Como as redes sociais influenciam na imagem corporal?
Os estudos mostraram que homens e mulheres gastam em média 2,8 horas por dia nas redes sociais e esse uso está relacionado com problemas de distúrbios da imagem corporal e transtornos alimentares levando à baixa autoestima, pior saúde mental e maior vergonha do corpo (SANTAROSSA; WOODRUFF, 2017).
Qual a relação entre imagem corporal e as redes sociais?
No entanto, precisamos reconhecermos que as redes sociais têm um impacto negativo na autoestima e imagem corporal dos adolescentes. Isso acontece porque elas são cheias de fotos e vídeos de pessoas perfeitas, com corpos sarados e, principalmente, magros.
Qual é o impacto das mídias sociais sobre a imagem corporal?
Esse tipo de exposição nas mídias sociais causa danos únicos na saúde mental, podendo desencadear sintomas de depressão e transtornos alimentares, simplificadas a horas de “tempo de tela”, aumentando as preocupações com a imagem corporal e suas consequências à saúde mental e ao desenvolvimento de adolescentes.
A insatisfação com a imagem corporal aumenta à medida que a mídia expõe protótipos estéticos, levando a uma compulsão pela aparência perfeita13. De acordo com Conti et al. 3, acredita-se que fatores sociais como a mídia são os principais influenciadores da percepção corporal.
Entre estes impactos temos a ansiedade, depressão, sensação de isolamento e de perda de acontecimentos, pressão, esgotamento e obsessão com o corpo. Além destes, temos também o cyberbullying que impacta negativamente a vida de muitos jovens através de práticas de agressão virtuais.
Dismorfia e redes sociais: como o padrão estético pode alterar nossa relação com o corpo
Como a internet influencia o corpo real e o corpo ideal?
As imagens que são publicadas nas redes sociais acessam lugares misteriosos da nossa mente. Algumas podem nos motivar, outras, nos desanimar. E, ao mesmo tempo, quando o assunto é saúde, a busca pelo corpo perfeito parece encontrar alternativas que se apresentam como praticamente milagrosas nas dietas alimentares.
Como a mídia pode influenciar na distorção da imagem corporal?
A mídia propaga informações, conhecimentos e temas que alteram nos indivíduos a capacidade de compreenderem a realidade, como também reforça padrões ideais de corpo. Então, pode ser considerada como grande influenciadora da insatisfação com a imagem corporal de indivíduos, principalmente de adolescentes.
Qual a influência da mídia sobre os corpos dos jovens?
Muitas pessoas são suscetíveis a influências negativas da mídia social que podem afetar sua auto-estima, imagem corporal e relação com a comida. Padrões alimentares e comportamentos não saudáveis podem levar a uma infinidade de problemas de saúde mental e física, muitos dos quais podem ser fatais.
Qual o padrão corporal influenciado pela mídia nos dias de hoje?
A prática do culto ao corpo sofre grande influência pela mídia, atualmente os corpos esguios, abdomens definidos e músculos grandes são matérias de reportagens e estão “na moda”, seja por pura estética ou estilo de vida.
Qual a importância da imagem corporal na sociedade atual?
A imagem corporal é a visão que você tem do seu corpo, e ela pode ser positiva ou negativa. E hoje você vai entender tudo sobre isso e como melhorar essa imagem. Ter uma boa imagem corporal melhora a sua autoestima, o amor próprio e a sensação de satisfação pessoal.
Como as redes sociais influenciam na construção de um padrão de beleza?
Sendo assim, as pessoas acabam por desenvolver transtornos alimentares2 e/ou de imagem e até passar por procedimentos estéticos que podem muitas vezes ser invasivos. Desta forma, a mídia e redes sociais tem demasiada influência pregando ideias e ideais de beleza praticamente inalcançáveis.
Hoje em dia buscam um padrão que nem sempre é indicado e recomendado, como lábios exageradamente grandes, mandíbulas marcadas, região molar muito projetada, nariz fino e sobrancelhas bastante arqueadas.
Quais os impactos das mídias sociais na juventude?
Poderá levar ao isolamento social, sedentarismo, diminuição do rendimento escolar, dificuldades em estabelecer relações e em casos mais graves, quando está instalada a dependência da internet, poderá surgir sintomatologia ansiosa e/ou depressiva.
Se as mídias, em especial a televisão, exercem papel cada vez mais importante na construção de novos significados e modalidades de entretenimento e consumo no âmbito da cultura corporal, também constituem a mais importante fonte de informações sobre a cultura corporal de movimento para o público telespectador.
A mídia impõe padrões a serem seguidos, como se a vida, bem estar e sucesso das pessoas dependessem apenas disso. É importante que se tenha uma preocupação com o corpo, com a saúde dele, mas há de se alertar e se preocupar aos excessos disso. Os meios midiáticos vêm criando modelos ideais a serem seguidos.
Consumidores percebem que a mídia apresenta um mundo estilizado e idealizado. Programas de televisão, filmes, anúncios em revistas, fotos e imagens em calendários, etc., são todos bem iluminados, harmônicos, transmitindo e reforçando a imagem idealizada de perfeição.
Muitos estudos já mostraram que o uso excessivo de telas altera o funcionamento do cérebro, sobretudo no que se refere aos neurotransmissores do bem-estar. Quando usadas de maneira não saudável, as redes sociais contribuem com alguns níveis de dependência no sistema de recompensa cerebral.
“As redes sociais muitas vezes promovem uma cultura de comparação, onde as pessoas podem se sentir pressionadas a comparar suas vidas e conquistas com as dos outros. Isso pode levar à baixa autoestima, sentimentos de inadequação e ansiedade em relação à imagem e status social”, conta Soares.
Como as redes sociais podem influenciar a autoestima dos jovens?
As redes sociais conseguem disfarçadamente influenciar na baixa autoestima dos adolescentes e mostrar a importância do padrão de beleza, tendo uma influência na forma como eles se alimentam, gerando riscos sérios a saúde mental e física, como trantornos alimentares (RIBEIRO, 2016).
"As pessoas estão comparando suas aparências às das pessoas nas imagens do Instagram, ou em qualquer plataforma em que elas estejam, e muitas vezes acabam se julgando inferiores", diz Jasmine Fardouly, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade Macquarie em Sydney, Austrália.
Como as redes sociais podem influenciar na construção da sua autoimagem?
Os resultados evidenciam que quanto mais a pessoa utilizar as redes sociais, mais terá a autoimagem e o estilo de vida afetados negativamente. Em contrapartida, a correlação em relação a autoimagem e estilo de vida estão correlacionados positivamente em 56%.
Um padrão de beleza é um conjunto de normas estéticas que formatam o corpo de um indivíduo, de acordo com processos culturais localizados em um determinado espaço e tempo histórico. É uma construção social, ou seja, não é algo que sempre existiu na natureza, não é universal nem imutável.
Atualmente, o tal “padrão de beleza” vem sendo ditado pela indústria da moda e dos cosméticos a fim de atender as necessidades do mundo do glamour. O resultado é a valorização de roupas e maquiagens na busca por mais vendas.
Segundo Gaia, a imagem corporal é aquela que criamos em nossa mente de como é o nosso corpo e a nossa aparência: como imaginamos qual é a nossa altura, as nossas dimensões, se estamos com peso adequado ou acima dele, como imaginamos que as outras pessoas nos enxergam, etc.