Além da depressão, a ansiedade – embora não seja tecnicamente um transtorno de humor – é outra emoção comum que ocorre mais frequentemente em pessoas com epilepsia.
Como é o comportamento de uma pessoa com epilepsia?
Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse “alerta” mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida.
Os pacientes portadores de epilepsia têm, potencialmente, condições de desenvolver alterações de ordem cognitiva e/ou psíquicas, seja pela multiplicidade de possibilidades de desenvolvimento do foco irritativo cerebral ou proporcional à diversificação de funcionalidade dos grupamentos neuronais.
Pacientes com epilepsia também apresentam TP mais graves, como o transtorno afetivo bipolar (TAB) e a esquizofrenia, cuja sintomatologia pode ser considerada semelhante àquela de pacientes sem epilepsia.
Quando estamos assustados podemos ter sintomas físicos como o coração acelerado ou suar. Quando nos sentimos tristes, podemos chorar. Os sintomas das crises não epiléticas psicogénicas podem incluir palpitações (conseguir sentir os batimentos cardíacos), suor, boca seca e hiperventilação (respirar muito rápido).
Fatores estressantes que afetam o humor do paciente com epilepsia | Clínica Cukiert | Neurologia
Quais transtornos mentais a epilepsia pode causar?
Estima-se que um quarto ou mais dos pacientes com epilepsia apresente psicoses esquizofreniformes, depressão, transtornos de personalidade ou alterações da sexualidade (Cantilino e Carvalho, 2001). Tais alterações são crônicas e estão presentes entre os episódios de crise epiléptica.
A epilepsia é uma alteração do funcionamento do cérebro, que se manifesta pelas crises epilépticas. Essas crises consistem em uma descarga anormal das células cerebrais – os neurônios, fazendo o cérebro emitir sinais inadequados.
Cerca de 30 a 50% da população epiléptica apresenta algum tipo de comorbidade psiquiátrica, sendo que as psicoses na epilepsia (PNE) são provavelmente as que exigem maior atenção médica.
No entanto, a crise de epilepsia, ou crise convulsiva, pode ter diferentes sintomas de acordo com sua fase, podendo surgir confusão mental ou irritabilidade, na fase prodrômica que surge dias ou horas antes da crise, ou tontura, sensação de gosto amargo na boca, náuseas ou dor de estômago, que surge na fase de aura ...
A OMS inclui a epilepsia no capítulo dos transtornos mentais, pelo menos do ponto de vista de saúde pública. Esta inclusão está baseada nos seguintes argumentos: embora de maneira errada, epilepsia tem sido historicamente considerada como doença mental e ainda o é em muitas sociedades.
Luzes Piscantes: Luzes que piscam rapidamente, como luzes estroboscópicas em boates ou festas, são gatilhos comuns para convulsões em pessoas com epilepsia fotossensível.
Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse. O paciente com epilepsia tem mais propensão à depressão e à ansiedade. O ponto mais relevante é assegurar que eles tem que se cuidar mas sem aumentar o nível de estresse deles”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.
No caso dos autos, consoante bem destacado na decisão agravada, a epilepsia não acarreta alienação mental, assim considerada a falta de discernimento para a prática dos atos da vida civil (art. 3º , II , do CC/2002 ). A doença configura, na verdade, causa transitória que impede o indivíduo de emitir a sua vontade (art.
A epilepsia aumenta em até três vezes o risco de morte prematura. Esse aumento deve-se a uma série de fatores, incluindo complicações de crises prolongadas, coexistência de doenças associadas e acidentes relacionados às crises (como afogamento, por exemplo).
Parada comportamental (cessação do movimento e falta de resposta como a principal característica de toda a crise) Disfunção cognitiva (comprometimento da linguagem ou de outros domínios cognitivos ou características positivas como déjà vu, alucinações, ilusões ou distorções perceptivas)
7. Pacientes com epilepsia têm dificuldades mentais - MITO. A maioria dos pacientes com epilepsia tem inteligência absolutamente normal, alguns até acima da média.
Na fase de contração tônica, o ar pode ser expulso através da glote fechada, o que resulta no grito epiléptico. O período pós-convulsivo é caracterizado por confusão mental, cefaleia, sonolência, náuseas e dor muscular, sintomas que podem ser vistos isoladamente ou em associação 1,9,10.
A epilepsia com focos convulsivos no lobo temporal pode representar maior risco de desenvolver depressão, especialmente se as convulsões não estiverem controladas. A depressão é uma comorbidade particularmente comum e preocupante e seu tratamento é multifacetado, incluindo psicoterapia e uso de anticonvulsivos.
O transtorno bipolar interictal associado à epilepsia poderia ser explicado pelo kindling, fenômeno em que estímulos elétricos ou químicos neuronais subliminares repetidos acabam por desencadear epilepsia mesmo sem o estímulo presente. As psicoses são comuns em pacientes epilépticos.
Quais são os sintomas psicóticos em pacientes com epilepsia?
Portadores de epilepsia são oito vezes mais propensos ao desenvolvimento de psicoses do que a população não enferma, uma vez que indivíduos com essa enfermidade estão mais suscetíveis a distúrbios psiquiátricos, cerca de 50%, sendo que 6% estão relacionados a psicoses.
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
Como é o comportamento de uma pessoa que sofre de epilepsia?
Quem presencia a crise epilética de outra pessoa se impressiona com as contrações musculares involuntárias e não sabe como reagir. Em geral, quem sofre de epilepsia perde totalmente o domínio sobre o próprio corpo e precisa de auxílio.
Se a pessoa tem uma depressão que não é tratada corretamente ou outras doenças psiquiátricas descontroladas, maior o risco de desenvolver também um Alzheimer. Se ela tem epilepsia descontrolada, com crises frequentes, maior o risco de desenvolver também.
Complicações. As convulsões podem ter consequências graves. As contrações musculares intensas e rápidas podem causar lesões e, até mesmo, fraturas ósseas. A perda súbita da consciência pode causar acidentes e lesões graves provocadas pelas quedas e acidentes.