O tratamento cirúrgico conservador da adenomiose é realizado com a retirada da área de adenomiose focal (adenomioma). Pode ser realizado por técnica de cirurgia convencional ou por cirurgia minimamente invasiva, a laparoscopia.
O tratamento definitivo para adenomiose para pacientes sem desejo de engravidar é a histerectomia. Ou seja, retirada do útero total ou parcial (histerectomia subtotal) por via aberta, via vaginal, via laparoscópica ou cirurgia robótica.
Uma doença pouco conhecida, mas que não é rara, a adenomiose, está por trás da decisão pela cirurgia – a cura definitiva quando o útero está tão doente que provoca um sangramento menstrual excessivo, cólicas intensas e dificuldade para engravidar.
Atualmente o IPGO recomenda o exame de ultrassom com preparo intestinal para que se avalie também a endometriose que, frequentemente, está associada à Adenomiose. Neste exame, a Adenomiose é considerada grave quando compromete mais do que 50% do miométrio.
A remoção do útero é a melhor solução para a minha Adenomiose ou Endometriose?
Como me curei da adenomiose?
A única cura eficaz para a adenomiose é a cirurgia para retirada do útero. Porém, este tipo de tratamento só é recomendado nos casos em que a condição não pode ser controlada a partir de outras metodologias e a mulher tem sua qualidade de vida seriamente comprometida pela doença.
Adenomiose engorda ou incha a barriga? A adenomiose não engorda. O que acontece é que a doença provoca um leve ou moderado aumento do tamanho do útero, podendo aumentar discretamente o volume da parte inferior do abdome.
A adenomiose acontece quando o endométrio, tecido de revestimento da cavidade uterina, desenvolve-se de forma anormal na musculatura do útero, chamada de miométrio. Quando se encontra nesse lugar, o endométrio inflama durante a menstruação e pode provocar maior volume de sangue e fortes cólicas menstruais.
Para confirmação diagnóstica, podem ser realizados exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal bidimensional ou tridimensional e ressonância magnética.
Sim. O tratamento da adenomiose varia de acordo com cada paciente, e deve ser conduzido por um ginecologista. É possível obter bons resultados contra a adenomiose com cirurgia minimamente invasiva, cirurgia robótica e laparoscopia, além de remédios e também terapia hormonal.
Quantas horas demora a cirurgia para retirar o útero?
Como é realizado o procedimento
A histerectomia demora cerca de uma a três horas, mas o tempo de cirurgia depende sempre do tamanho do útero, do estado físico da doente, de outras patologias prévias concomitantes e da possível necessidade de terem de ser removidos outros órgãos.
O principal risco da cirurgia para retirada do útero é o sangramento. Além disso, como todo procedimento cirúrgico, há o risco de infecção. No caso da histerectomia, podem ocorrer infecções na pele (cicatriz), no abdome, ou na cúpula vaginal (fundo da vagina).
A adenomiose é uma doença ginecológica comum, caracterizada pelo espessamento dentro das paredes do útero, provocando sintomas como dor, inchaço da barriga, cólicas muito fortes durante a menstruação, dores durante a relação íntima, aumento da quantidade e duração do fluxo menstrual, além de prisão de ventre e dor ao ...
A adenomiose é uma patologia benigna, mas que diversas vezes necessita de intervenções radicais, tais como a histerectomia (retirada do útero). Esta doença é definida pela invasão do tecido endometrial (porção mais interna do útero) na camada muscular uterina.
“A adenomiose pode levar a anemia, devido ao aumento do sangramento menstrual, além da possibilidade de causar infertilidade, por alterar a estrutura do miométrio e a função do endométrio, ambas camadas do útero”, explica Thais Farias Koch, ginecologista do Hospital Nove de Julho.
A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks conta que não há relação entre a adenomiose e o aumento de peso. Nos quadros em que a mulher apresenta muita dor, é possível que haja falta de apetite e um forte desânimo, o que pode gerar perda de peso não intencional pela paciente.
A adenomiose difusa ocorre quando há diversas rupturas da zona juncional e os adenomiomas atingem diversas regiões do miométrio, aumentando o volume uterino. Essa é a forma mais grave da doença.
E a adenomiose pode, também, apresentar cólica, mas se caracteriza, principalmente, por um sangramento uterino aumentado. Então, quando a queixa é referente a um sangramento volumoso associado à dor e à cólica menstrual, pensamos em adenomiose. A endometriose, por sua vez, não é de causar tanto aumento no sangramento.
Na adenomiose uterina, o tamanho do útero pode duplicar ou triplicar. Comumente causa sangramento menstrual intenso, dismenorreia, anemia e pode causar dor pélvica crônica; os sintomas podem desaparecer após a menopausa.
O tratamento hormonal para a adenomiose, pode ser através do uso de pílulas combinadas ou contendo apenas progesterona, com o objetivo de impedir ou diminuir a menstruação. Outros métodos hormonais como o uso de anéis vaginais, implantes sou DIUs também podem ser indicado.
O tratamento para a adenomiose pode ser feita com uso de medicamentos ou por meio de procedimentos cirúrgicos para remover o excesso de tecido ou o útero todo. O tipo de tratamento varia de acordo com a idade da mulher e gravidade dos sintomas, sendo recomendado nos casos mais leves apenas o uso de medicamentos.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.
A adenomiose é uma patologia uterina bastante comum. Ocorre mais frequentemente na fase reprodutiva das mulheres e tende a desaparecer após a menopausa.
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
As cirurgias para o tratamento da adenomiose podem ser conservadoras, com a preservação uterina e se baseia no tratamento da adenomiose focal, com a retirada do excesso de tecido endometrial, através de técnicas minimamente invasivas como a histeroscopia ou a videolaparoscopia.