Em 2021 viviam em Portugal 2 312 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão social. Desta população, 1 893 mil pessoas tiveram, em 2020, um rendimento disponível por adulto equivalente inferior a 554,42€/mês e cerca de 775 mil pessoas viviam com um rendimento mensal inferior a 369.67€.
A Colômbia é o país mais socialmente desigual fora da África, com coeficiente de Gini 54,2. Segundo os dados do relatório da ONU, o Brasil figura em 14º lugar, dividindo a posição com o Congo, que também tem índice 48,9.
Em 2021, 21,7% da população da União Europeia (UE) estavam em risco de pobreza ou exclusão social, uma ligeira subida em relação aos 21,6% do ano anterior, segundo dados divulgados hoje (15) pelo Gabinete de Estatísticas da UE (Eurostat).
A desigualdade pode ser subdividida em três tipos principais: econômica, social e política. Cada grupo reforça a composição e as características do outro, logo, eles estão intimamente relacionados e se auto perpetuam.
O Brasil é conhecido por sua alta concentração de renda, onde o 1% mais rico da população detém 28,3% da renda total, tornando-o um dos países mais desiguais do mundo. O país também tem experimentado mudanças significativas nas últimas décadas em relação à desigualdade, especialmente nos anos 2000.
Desafios Futuros para uma sociedade em mudança | as desigualdades sociais em Portugal
Porque o Brasil é um país com muita desigualdade social?
A desigualdade social por aqui é um legado do período colonial, que se deve à influência ibérica, à escravidão e aos padrões de posses latifundiárias. Aspectos como racismo estrutural, discriminação de gênero, alta tributação de impostos e o desequilíbrio da estrutura social só agravam a desigualdade brasileira.
Mulheres e pessoas negras são as que mais sofrem os impactos da desigualdade e também as que menos contam com representação política, no executivo, legislativa e judiciário.
Vários teóricos e pensadores buscam entender esse fenômeno, que assola boa parte dos países do mundo até hoje. Boa parte deles, em suas teorias, culpa a existência da desigualdade social num vértice em comum: a concentração do dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda.
Quais são os 3 maiores problemas sociais do Brasil hoje?
Se você se pergunta quais são os três maiores problemas sociais no Brasil hoje, nossa resposta é que muito maior que esse número. Pobreza, desemprego, desigualdade de oportunidades, racismo e desnutrição são alguns dos principais problemas sociais no Brasil.
A Islândia é, por muitas razões, o país com a menor desigualdade de gênero do mundo, de acordo com uma lista elaborada pelo Fórum Econômico Mundial. Há 14 anos, a Islândia ocupa o primeiro lugar no ranking, que mede o nível de igualdade entre homens e mulheres.
O Haiti sempre foi o país mais pobre da América Latina. Devastado por terremotos e imerso em crises políticas, o país se acostumou com o poder do crime organizado e com o colapso econômico permanente, uma fábrica de refugiados. Mas, quando o ano acabar, o primo mais pobre dos latino-americanos será a Venezuela.
Mas os municípios líderes em desigualdade, de acordo com a pesquisa feita em 109 países, estão na Áfric do Sul, sede da próxima Copa do Mundo. São: Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni, logo à frente dos quatro brasileiros.
“O Brasil vem de uma construção escravocrata, onde algumas pessoas valiam mais que as outras. Isso se reflete até hoje.” Além disso, outras questões importantes que explicam a extrema desigualdade brasileira, além do racismo estrutural, são as desigualdades de gênero e de renda, explica Katia Maia.
No modo de produção capitalista a pobreza (pauperização absoluta ou relativa) é o resultado da acumulação privada do capital, mediante a exploração (da mais-valia), na relação entre capital e trabalho, entre os donos dos meios de produção e os donos de mera força de trabalho, exploradores e explorados, produtores ...
A cor preta. Na sociedade contemporânea, um fenômeno insidioso e prejudicial persiste, muitas vezes ignorado ou negligenciado: a invisibilidade social.
De acordo com o relatório Global Wealth Report 2023, lançado recentemente pelo UBS, quase metade de toda a riqueza no Brasil está concentrada na mão do 1% da população.
Renda per capita média dos 1% mais ricos no país é de pelo menos R$ 20.664 por mês. Em 2023, o rendimento médio das pessoas do grupo dos 1% mais ricos do Brasil foi de R$ 20.664 por mês, em média, o correspondia a 39,2 vezes o rendimento daqueles no grupo dos 40% mais pobres (R$ 527).
A construção da identidade brasileira levou séculos para se formar, sendo fruto da miscigenação (interação entre diferentes etnias) entre os povos que aqui vivem. Além de miscigenado, o Brasil é um país populoso.
A desigualdade de renda é um problema global e requer soluções globais. Algumas delas envolvem melhorar a regulação e monitorar os mercados financeiros e as instituições, encorajando a assistência ao desenvolvimento e o investimento internacional direto em regiões mais necessitadas, por exemplo.
Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.