A injeção letal (AO 1945: injecção letal) é um procedimento de execução que consiste em aplicar por via intravenosa, e de maneira contínua, uma quantidade letal de barbitúricos de ação rápida, combinados com produtos químicos músculo-paralisantes.
Quando a quantidade de potássio chega ao coração do recluso, induz uma paragem cardíaca. Isto pode acontecer tão rapidamente como 30 a 60 segundos após a injeção, disse Van Norman, que examinou as leituras do monitor cardíaco de reclusos em processos judiciais de injeção letal.
Condenado à morte por assassinar uma mulher nos Estados Unidos, Kenneth Smith sobreviveu à tentativa de execução por injeção letal em 2022. Na próxima quinta-feira (25), o homem deverá ser asfixiado com nitrogênio, num método considerado controverso e que nunca foi adotado no país.
O termo é usado para designar as unidades prisionais onde ficam os condenados à pena de morte e o caminho percorrido por eles até o momento da execução. O processo entre a sentença e a execução pode durar anos, durante os quais o preso caminha – ou permanece – pelo corredor da morte.
Nos EUA, duas pessoas submetidas a esse método estão vivas. Kenneth Smith, que foi submetido a uma tentativa com o método aplicado em penas de morte nos EUA em 17 de novembro de 2022; e Alan Miller, que foi submetido a uma tentativa de execução em setembro de 2022.
O que acontece: A eletricidade faz parar algumas funções vitais, como o controle dos batimentos cardíacos e do ritmo respiratório, além disso, todos os músculos do corpo da vítima se contraem e ocorre arritmia e parada cardíaca.
O corpo fica vermelho vivo, à medida que sua temperatura sobe. A carne incha e a pele se estica a ponto de se romper. Às vezes o preso pega fogo, especialmente quando transpira muito".
Os Estados Unidos são a única nação ocidental desenvolvida que aplica a pena de morte regularmente. É um dos 54 países em todo o mundo a aplicá-lo e foi o primeiro a desenvolver a injeção letal como método de execução, que já foi adotado por outros cinco países.
Corredor da morte: 640 pessoas já morreram tentando chegar à Europa pela Líbia só neste ano. Os números de migração voltaram a subir no mundo pós-pandemia. Depois de uma queda em 2020, refugiados e migrantes voltaram a se arriscar em uma jornada perigosa na tentativa de chegar à Itália.
Segundo a Coalizão para Abolir a Pena de Morte no Texas, cada execução não sai por menos de US$ 2,3 milhões, três vezes o custo de manter uma pessoa presa em cela individual por 40 anos. Os gastos com a execução incluem o custo do processo penal, que é maior que os processos normais.
Smith foi um dos dois homens condenados em 1989 pelo assassinato da esposa de um pastor, Elizabeth Sennett, que foi esfaqueada e espancada em um crime encomendado pelo valor de US$ 1 mil, nos valores da época, para cada matador de aluguel.
Historicamente, a pena é utilizada em casos de assassinato, espionagem, estupro, adultério, corrupção política, e/ou de - não seguir a religião oficial em países teocráticos (apostasia). Encontra-se abolida em quase todos os países da Europa e da Oceania.
Qual o crime do homem que sobreviveu a injeção letal?
Kenneth Smith foi condenado em 1989 pelo assassinato da esposa de um pastor, que foi esfaqueada e espancada em um crime encomendado pelo valor de US$ 1 mil. O preso é um dos únicos detentores da história dos EUA a ser levado mais de uma vez para a pena de morte.
A maioria recorre a um coquetel composto por um anestésico (Pentobarbital ou Tiopental), um agente bloqueador muscular (Brometo de Pancurônio) e Cloreto de Potássio, que provoca parada cardíaca.
O estado de Nebraska foi o último a utilizá-lo como o único método possível. Os outros estados citados tinham métodos de substituição que ainda hoje podem ser empregados. Além dos Estados Unidos, a cadeira elétrica foi também utilizada nas Filipinas.
A morte na cadeira elétrica acontece por um conjunto de fatores. Os choques de voltagens menores que 120 volts causam fibrilação no coração, enquanto correntes mais altas fazem um estrago no sistema nervoso central, causando perda de consciência e parada respiratória.
Após receber a sentença de morte, enquanto apela da decisão, o preso é transferido para uma área conhecida como “corredor da morte”. A morte poderá ser rápida, por inibição, ou demorar cerca de 5 a 10 minutos, conforme observações em enforcamento judiciais.
O nitrogênio, um gás incolor e inodoro, constitui cerca de 78% do ar inalado pelos humanos. Mas sob o método de hipóxia por nitrogênio, a pessoa respira apenas nitrogênio, levando em poucos minutos à inconsciência e depois à morte por falta de oxigênio (asfixia).
A pena de morte no Japão é executada por enforcamento, único método de execução no país há cerca de 150 anos. Com os pés amarrados, as mãos algemadas e os olhos vendados, os condenados são conduzidos a um alçapão.
História. A última execução realizada pelo Brasil foi do escravo Francisco, em Pilar, em Alagoas, em 28 de abril de 1876, e a última execução de um homem livre foi, segundo os registros oficiais, de José Pereira de Sousa, em Santa Luzia (atual Luziânia), em Goiás. Ele foi enforcado em 30 de outubro de 1861.
Uma delas foi morta por acusações ligadas a drogas. Outra foi executada por ter cometido um assassinato. No último mês, desde 17 de abril, pelo menos 118 pessoas foram executadas. Mais de 70 delas por conta de acusações relacionadas a entorpecentes.
Um capuz cobre a cabeça do condenado para evitar que as testemunhas vejam sua agonia. Com o choque, os músculos do rosto se contraem e os olhos podem até saltar das órbitas. Além disso, é comum ocorrer sangramento dos olhos, ouvidos e narinas.
Com base nessas informações, geralmente as consequências do choque elétrico no corpo humano são formigamento, arritmia ou parada caríaca, contrações musculares, parada respiratória, queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau e até a morte.
Provavelmente 2 a 5 minutos. A cadeira elétrica foi criada em 1890 nos Estados Unidos, como uma alternativa mais rápida ao enforcamento. A ideia é que uma corrente massiva de energia elétrica possa causar a morte instantânea da pessoa. Uma descarga inicial de 2.000 volts é usada para atravessar o corpo do condenado.