Em estágios mais avançados, o vírus atinge o sistema respiratório e é comum surgirem secreções geralmente amareladas e densas que saem da região dos olhos e do nariz.
Em um estágio um pouco mais avançado da cinomose canina, o sistema respiratório é acometido, sendo observadas secreções normalmente amareladas e densas saindo pelo nariz e região dos olhos. Na fase mais tardia da doença, o sistema nervoso central do pet é afetado.
7. Cinomose e a leishmaniose. A cinomose é uma doença viral que pode causar olho vermelho e muita secreção ocular, além de outros sintomas, como dificuldade em respirar, catarro, diarreias, vômitos e até convulsões. Enquanto a leishmaniose é causada por um parasita, que afeta todo o sistema imunológico.
Os principais sintomas são: Apatia, Perda de apetite, Diarreia, Vômito, Febre, Secreções oculares (remela em grande quantidade), Secreções nasais (pus), Convulsões, Paralisias, Tiques nervosos e falta de coordenação.
A presença de remela de coloração preta pode indicar a existência de uma doença ocular mais grave. Essa tonalidade, geralmente, está relacionada a hemorragias, neoplasias (tumores) ou até mesmo descolamento de retina.
Ele pode estar relacionado a alergias a pólen, ácaros, grama, poeira e outros fatores que levam à irritação ocular e, consequentemente ao aumento da produção da remela. Doenças oculares como síndrome do olho seco ou ceratoconjuntivite seca, conjuntivite e glaucoma também tem o excesso de remela como sinal clínico.
Em cães, uma das enfermidades que resulta em sintomatologia nervosa, como incoordenação motora, convulsões e ataxia, é a cinomose, a qual pode ser confundida com a raiva.
O primeiro sintoma de cinomose em cães, geralmente é uma secreção nos olhos, seguida de febre, perda de apetite e secreção nasal clara. A maioria dos cães desenvolve febre aproximadamente de 3 a 6 dias após a infecção, mas os sintomas iniciais dependem da gravidade do caso e de como o paciente reage a ele.
Através de exames laboratoriais é possível identificar a presença do vírus e tomar as medidas necessárias para que o cão se recupere o quanto antes. Além disso, é fundamental isolar o animal e evitar o contato do cachorro infectado com outros, pois a transmissão da doença acontece de forma muito fácil.
Após o contato inicial com o vírus, o sistema digestório é geralmente o primeiro a ser atacado. Então, o seu parceiro pode apresentar diarreia, vômito, falta de apetite e dor no abdômen. Por se sentir mal e com dor, ele começa a ficar apático e abatido.
Existem cães que, infelizmente, têm morte súbita em 2 a 3 dias quando chegam à fase tardia e não é possível prever essa piora. "A fase neurológica da doença é, na maioria das vezes, a fase mais fatal da doença, seja por causar de forma direta a morte do animal, seja de forma indireta, através da indicação de eutanásia.
Em casos graves e não tratados, a cinomose pode levar à morte em poucas semanas. No entanto, com o tratamento adequado, alguns cães podem sobreviver, embora possam ter sequelas permanentes.
Por não existir um procedimento específico para a cinomose canina, o tratamento consiste no uso de remédios para tratar os sintomas secundários, bem como fortalecer o organismo do pet, com a finalidade de melhorar sua imunidade.
Infelizmente, não existe nenhum remédio para a cinomose que combata especificamente esse vírus. Por isso, o percentual de cura da doença costuma ser baixo, principalmente nos casos em que o sistema neurológico já foi afetado.
A cinomose se apresenta em fases, iniciando quase sempre pela fase digestiva (perda de apetite, vômito, diarréia), fase respiratória (pneumonia, secreção purulenta) e fase neurológica (encefalite, mioclonia, convulsões, ataxia).
Vale ressaltar que o vírus da cinomose é sensível aos desinfetantes de uso doméstico, uma simples desinfeção com água sanitária já é o suficiente para matar o vírus nas superfícies, calçadas e objetos. A cinomose é doença infectocontagiosa não zoonótica, o que significa que não é transmissível ao homem.
Fase inicial da infecção: (tosse, espirros, secreção nasal), oculares (secreção mucopurulenta, congestão), gastrointestinais (diarreia em particular) e cutâneos (hiperqueratose de coxins digitais), além de febre, são comumente observados nas fases iniciais da infecção pelo vírus.
Qual a chance de um cachorro com cinomose sobreviver?
Não há predisposição por raça ou sexo e, apesar de acometer cães em qualquer idade, indivíduos entre 3 e 6 meses de vida são mais susceptíveis. Dependendo da cepa viral, a mortalidade para cinomose varia entre 50% e 90% dos casos.
A doença só pode ser diagnosticada via exame clínico e feita por um médico veterinário e é normal que ele faça a coleta de urina ou sangue do cão. Além disso, são feitos exames específicos no pulmão, vesícula urinária e sistema nervoso, principalmente se o cão apresentar sinais do estágio mais grave da doença.
Diferentemente do vírus da Cinomose, o vírus da Parvovirose não possui aquele envoltório lipoprotéico. Portanto, torna-se um agente muito mais resistente ao calor e desinfetantes comuns, podendo durar até dois anos no ambiente, o que o torna muito mais perigoso.
Forma digestiva. Na fase digestiva, a cinomose em cachorro pode apresentar alguns sintomas, como diarreia, em alguns casos sendo possível identificar sangue nas fezes dos cães, como também o surgimento de febre. Nessa forma, os cachorros podem demonstrar fraqueza.
Quando os olhos apresentam lágrimas e remelas em excesso, assim como outros sintomas como visão embaçada e pálpebras inchadas, acendem um alerta e indicam que é hora de consultar um oftalmologista.
Voltando, se você precisa retirar a sujeira dos olhos do pet mais de uma vez por dia, significa que o cachorro está com muita remela. Observe também a cor da secreção, ela deve estar sempre em tons amarelados. Se o cachorro está com remela verde nos olhos é um sinal de alerta para o tutor.
Muito contagiosa, a cinomose em cães é transmitida a partir do contato do animal com um pet infectado, de maneira direta ou indireta. Por isso, é importante evitar compartilhar acessórios como comedouro, bebedouro e brinquedos.