Sintomas de estupor e coma Pessoas em coma estão inconscientes, com seus olhos fechados e não podem ser despertadas. O dano cerebral ou disfunção que causa estupor e coma afeta outras partes do corpo. O padrão de respiração é geralmente anormal.
Nesse estado, o indivíduo volta parcialmente ao estado de alerta, mas não interage com o ambiente. O cérebro mantém suas funções automáticas, que proporcionam reflexos de sucção ou movimentos das córneas, porém, sem nenhuma atividade voluntária por parte do paciente.
Geralmente, a pessoa passa por alguns níveis de consciência antes de chegar ao coma completo: primeiro vem a sonolência, em que o indivíduo não está 100% acordado, mas consegue conversar quando há uma pessoa estimulando o papo; depois, acontece o torpor, em que se perde a consciência, mas ainda é possível abrir os ...
Olhos fechados, ausência de resposta motora ou verbal, e estado de profunda inconsciência da qual não se desperta, mesmo diante de estímulos vigorosos. Estas são as características do coma, que não é doença, mas um sintoma que revela a presença de danos temporários ou permanentes das funções cerebrais.
O que é um COMA PROFUNDO? Por que alguém fica em COMA?
Qual a sensação de estar em coma?
Pode-se dizer que pessoas em coma podem ouvir, mas não escutar. Ou seja, se o sistema auditivo estiver preservado, o som é recebido, processado, mas não é percebido, assimilado e nem compreendido, pois isso depende da consciência que está prejudicada durante o coma.
“Então, o paciente não tem percepção do meio ambiente, não tem nível de consciência, não sente dor, não tem percepção sobre si mesmo. Ele tem um quadro de sono profundo e não tem nenhuma percepção”, afirma. O paciente também não sonha.
Como saber se uma pessoa está perto de acordar do coma?
Alguns pacientes, quando saem do coma, entram no chamado estado vegetativo. Nesse estado, a pessoa está acordada, pode realizar alguns pequenos movimentos, bocejos e resmungos, no entanto, não responde a qualquer estímulo interno ou externo, evidenciando a persistência da lesão cerebral.
Os estímulos repetidos despertam o paciente apenas brevemente ou não o fazem. Dependendo da causa, desenvolvem-se outros sintomas (ver tabela Achados por localização): Anormalidades oculares: as pupilas podem estar dilatadas, puntiformes ou desiguais. Uma ou ambas as pupilas podem estar fixas na posição média.
Existem dois tipos de coma, o fisiológico e o induzido, sendo, em uma perspectiva geral, definidos como um estado em que o ser humano fica incapaz de interagir adequadamente com o meio externo, como consequência de suas atividades neurais diminuídas.
Qual o tempo máximo que uma pessoa pode ficar em coma?
"A pessoa em coma parece estar em um sono profundo. Ela não pode ser acordada com barulhos ou movimentos, não abre os olhos e não consegue se mexer sozinha. Em geral, o coma dura de 2 a 4 semanas, e o paciente pode se recuperar totalmente, parcialmente ou falecer", diz.
Como pessoas em coma, aquelas em um estado vegetativo necessitam de atenção integral. Fornecer uma boa alimentação (suporte nutricional) é importante. As pessoas são alimentadas através de um tubo inserido pelo nariz até o estômago (chamado alimentação por sonda).
Coma é diagnosticado quando a pessoa não pode ser despertada de forma alguma e os olhos permanecem fechados. Pessoas que entram em estupor ou coma devem ser levadas para o hospital imediatamente, porque tais estados podem ser causados por uma doença com risco de vida.
Esta condição pode acontecer devido a diversas situações como traumatismo cranioencefálico, provocado por pancadas fortes na cabeça, infecções e até pelo consumo excessivo de drogas e álcool, sendo neste caso, denominado coma alcoólico.
“Quem está em coma Glasgow 3, tem um coma que não responde a nenhum estímulo. O estágio mais profundo do coma, normalmente implica lesão neurológica muito grave”, explicou.
Como a pessoa pode fazer para ajudar a pessoa a sair do coma?
Ao ouvir sons como mensagens de familiares ou uma música apreciada pela pessoa em coma, pode ocorrer a ativação das regiões que liberam essas substâncias, causando efeitos positivos para o paciente.
Para determinar o grau da escala, os médicos observam a reação do paciente a três estímulos: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. Para cada um desses parâmetros é atribuída uma pontuação de 3 a 15. Perto de 15, o nível de consciência é normal. Os casos de coma estão nas pontuações inferiores a 8.
Tipicamente, o estado vegetativo ocorre porque as funções do tronco encefálico e do diencéfalo retornam após o coma, mas a função cortical não. No estado minimamente consciente, ao contrário do estado vegetativo, há evidências de que os pacientes estão cientes de si mesmos e/ou de seu ambiente.
No paciente com morte encefálica, as pupilas devem estar midriáticas, com dilatação média ou completa (3 a 9 mm) e devem estar centradas na linha média. A forma da pupila não é importante para o diagnóstico de morte encefálica, mas sim a sua reatividade.
Nos estados de coma a audição parece ser o último sentido que é perdido e tal afirmação pode ser sustentada através dos relatos de pessoas que retornaram desse estado. A maioria relata dados sensoriais auditivos como sons, palavras, frases, vozes familiares etc.
Quando está em coma profundo, a pessoa não está consciente e, portanto, não sente, não se mexe e não ouve, por exemplo. Entretanto, existem vários níveis de sedação, a depender da dose do medicamento, por isso, quando a sedação é mais leve é possível ouvir, se mexer ou interagir, como se estivesse sonolento.
É um estado de inconsciência em que o paciente não consegue despertar por meio de estímulos do meio ambiente, reage apenas por reflexo. Diferente do sono, quando estamos inconscientes, mas logo acordamos se estimulados por um som, um toque ou pela luminosidade do ambiente.
Alguns estados de coma podem ser de curta duração, enquanto outros podem durar semanas, meses ou mesmo anos. No entanto, nos casos mais comuns, o coma costuma durar entre 2 e 4 semanas.
Qual foi o maior tempo que uma pessoa ficou em coma?
Contudo, em 11 de junho de 2003, Terry Wallis bateu a marca de coma mais longo para acordar, quando despertou após 18 anos e 333 dias. Ele ficou desacordado após sofrer uma lesão cerebral traumática em um grande acidente de carro em 13 de julho de 1984.
"Quando se retira pouco a pouco a sedação e a pressão volta ao normal, o paciente sai do coma induzido, voltando ao seu estado clínico base. Pode acontecer de ele continuar em coma, ou acordar progressivamente", explica o médico. Ao sair do coma, os pacientes continuam sendo acompanhados com atenção pelos médicos.