Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
Na Antiguidade, muitos povos faziam cocô e xixi em baldes ou penicos. O conteúdo era jogado pela janela ou descartado em rios. Também havia a fossa — um buraco no chão, ao ar livre. Peles de animais, plantas e esponjas serviam de papel higiênico.
O ritual do banho antigo era o seguinte: eles untavam o corpo com óleo e, depois, passavam quase uma hora se limpando com o strigil. No Egito Antigo, a solução encontrada para higiene pessoal foi outra. Eles criaram um sabão feito à base de gordura animal.
Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo.
Nenhuma impureza devia ser tolerada diante de Deus. Durante a estada no deserto, os israelitas se achavam quase continuamente ao ar livre, onde as impurezas teriam efeito menos nocivo do que nos que vivem em casas fechadas. Mas era requerido o mais estrito asseio, tanto dentro como fora de suas tendas.
Como era feita a higiene pessoal na época de Jesus?
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
No mundo greco-romano, o banho era uma ação realizada de forma coletiva. Várias termas eram construídas para que gregos e romanos pudessem cuidar de seu corpo. Para retirar a sujeira acumulada na pele, esses povos utilizavam uma ferramenta conhecida como strigil.
Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.
Antes, mas muito antes de surgir o papel higiênico, as pessoas usaram uma grande variedade de materiais naturais para a higiene anal: lascas de madeira, conchas, peles de animais, feno, folhas, areia e, óbvio, a água de rios e lagos.
As cidades dessa região tinham sistemas de esgoto que direcionavam os resíduos para fora das áreas urbanas. No Egito Antigo, palácios e algumas casas de elite tinham banheiros com assentos de pedra e sistemas de drenagem que conduziam os dejetos para rios ou fossas.
O chuveiro elétrico foi inventado por um engenheiro brasileiro chamado Francisco Canhos. Em 1927, Canhos registrou a patente do chuveiro elétrico no Brasil, revolucionando a forma como tomamos banho.
“Alguns povos usavam galhos, folhas de árvores e penas para essa função. Outros, pequenas lascas de madeiras entendidas como 'palitos' e há até os que usavam as próprias mãos para fazer a higienização bucal”, diz Sandra Lipas Stuarbell, cirurgiã-dentista e pesquisadora.
Os povos originários que habitavam as terras brasileiras antes da chegada dos portugueses ao país foram os grandes responsáveis pela propagação dos hábitos de higiene ainda presentes na nossa cultura. Eles tinham o costume de se depilar constantemente, cortar e lavar os cabelos.
As pessoas limpavam os dentes com panos. O resultado eram problemas dentários graves e mau hálito generalizado. O papel higiênico, como conhecemos hoje, não existia. Em vez disso, as pessoas usavam materiais como folhas, musgo, palha, lã ou até mesmo a mão para se limparem após usar a casa de banho.
Os banhos dele limitavam-se aos recomendados pelo médico; em geral, a limpeza do rei era feita com pano com água, álcool ou saliva. Para amenizar o mau hálito, a população precisava esfregar os dentes e gengivas com panos e uma mistura de ervas, já que escovas e pastas de dente ainda não existiam.
Antes disto, em toda a Europa era pouco difundido o costume de tomar banho. Os religiosos diziam que era pecado e mulheres e crianças eram obrigadas a se lavar com uma roupa leve por cima sem se tocar o corpo.
O banho se realizava em um espaço coletivo e era uma atividade social que envolvia também o uso de óleos e cremes naturais. Além do Egito, outras civilizações também apresentavam espaços sociais de banho, como os babilônios, os gregos e os romanos.
Uma pesquisa realizada recentemente pela Euromonitor e publicada pela Super Interessante sobre hábitos higiênicos comprova que os brasileiros estão em primeiro lugar quando o assunto é a higiene pessoal.
De acordo com o mapa, cujos dados dão de um estudo da @TheGlobal_Index de 2021, os italianos são os que tomam mais banho: mais de 95% da população toma banho diariamente. Em segundo lugar aparece Portugal (entre 85% e 94%), seguido de Espanha e Grécia (entre 75 e 84%).
Os brasileiros são os campeões mundiais em frequência de banhos, de acordo com uma pesquisa recente da World Population Review – uma organização independente que fornece dados demográficos e populacionais globais atualizados.
Conheça! Antigamente, não havia privadas e nem sistema de esgoto — a maioria das pessoas fazia suas necessidades ao ar livre, entre árvores e arbustos, ou usava penicos. Era o que acontecia na Grécia antiga, por volta do século 5 antes de Cristo.
Corpo: O corpo ideal era esguio, com músculos definidos, pele clara e cabelos loiros. As mulheres deveriam ter uma cintura fina e quadris largos, enquanto os homens deveriam ter ombros largos e braços musculosos. 3. Postura: A postura era fundamental para a beleza grega.
Antes de sua invenção, que data do século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de hortelã, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiênico foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857.