16 de fevereiro de 2021 - por Jaíne Jehniffer. A origem do dinheiro remonta ao século VII antes de Cristo na Lídia (atual Turquia), onde surgiram as primeiras moedas de ouro e prata, fabricadas de forma rudimentar. Antes disso, as pessoas em todo o mundo usavam o escambo, que era a troca de mercadorias.
Como era chamado o dinheiro brasileiro antigamente?
A primeira moeda do Brasil, o real, que ficou mais conhecido pelo plural, “réis”, só foi criada oficialmente em 1694 – uma “pataca” representava 320 réis. No dia 8 de março daquele ano, D. Pedro II fundou a primeira Casa da Moeda, na Bahia, com o objetivo de padronizar as moedas estrangeiras que circulavam por aqui.
Antes da adoção do real, o Brasil utilizou as seguintes moedas: os réis, o cruzeiro, o cruzeiro novo, o cruzado, o cruzado novo e o cruzeiro real. Desde os réis até o real, as moedas refletem as mudanças econômicas e os esforços para estabilizar a economia.
As moedas primitivas mais famosas eram a coruja, o pegasus e a tartaruga. As tartarugas foram as primeiras moedas a serem cunhadas na Grécia, seus exemplares mais antigos são de 625 a.C. e durante um século foram elas que ditavam as leis nas trocas comerciais.
No início da civilização, o comércio era na base do escambo, ou seja, na troca de mercadorias. Só no século VII a.C. que surgiram as primeiras moedas feitas de ouro e prata. A princípio, essas peças eram fabricadas em processos manuais e muito rudimentares, mas já refletiam a mentalidade e cultura do povo da época.
Tostão: moeda de ouro do valor de 1.200 réis, cunhada no reinado de D. Manuel I. Dinheiro: antiga moeda portuguesa de cobre, cujo primitivo valor não é conhecido.
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos.
Em março de 1970, o padrão monetário voltou a chamar-se Cruzeiro, mantendo a equivalência com o Cruzeiro Novo. Um cruzeiro novo correspondia a um cruzeiro.
O Cruzeiro (Cr$ ou ₢$) foi o padrão monetário do Brasil de 1942 a 1967, de 1970 a 1986 e de 1990 a 1993. Sua adoção se deu pela primeira vez em 1942, durante o Estado Novo, na primeira mudança de padrão monetário no país, com o propósito de uniformizar o dinheiro em circulação. Um cruzeiro equivalia a mil réis.
Na época, as moedas eram marcadas por meio de pancadas com um objeto pesado, nas cunhagens primitivas. Com o passar do tempo, surgiu a cunhagem a martelo, em que as características de cada moeda eram valorizadas, também, de acordo com os metais usados, como o ouro e a prata.
As patacas foram as moedas que por mais tempo circularam no país, de 1695 a 1834. Entre 1810 e 1834 foi também cunhada uma outra moeda de prata, que valia 960 réis ou 3 patacas, era o chamado patacão.
Em mais uma tentativa de controlar a inflação, o cruzeiro real foi criado em agosto de 1993 e durou menos de um ano, sendo substituído pelo real em julho de 1994.
Couro, penas, peixe seco, sal grosso, pinga, tabaco. Tudo isso já foi moeda corrente. Mas a que deu certo mesmo foi outra: o dinheiro falso – uma criação da Grécia Antiga que você carrega na carteira até hoje.
No Brasil, o primeiro meio de pagamento foi a troca de mercadorias, feita entre índios e portugueses. Depois, surgiram as moedas, as cédulas de papel, os cheques e então os cartões, que sofreram modificações com o passar do tempo, mas são utilizados até hoje.
Tostão era uma moeda de 80 réis no período Colonial e Imperial. Nessas moedas não se via a "cara grande", mas apenas o brasão real ou imperial. Foram cunhados tostões (80 réis) em prata de 1695 a 1833, em cobre somente a partir de 1811, sendo mais comuns apenas a partir de 1818.
Um conto de réis era uma quantia de grande valor intrínseco: em 1833, 2$500 era representado por uma oitava (equivalente a aproximadamente 3,59 gramas) de ouro de vinte e dois quilates, sendo que um conto de réis corresponderia a 1,4 quilogramas do mesmo material.
Vintém, palavra derivada de vinteno, através do fenômeno linguístico da contração. Nesse sentido foi usada para designar uma antiga moeda de valor de 20 réis, em Portugal e no Brasil. Em Portugal correspondeu depois a 2 centavos com a introdução do escudo (1000 reis = 1 escudo).