Atualmente, o Tibet tem 1.787 locais para a prática do budismo tibetano, mais de 46 mil monges e freiras residentes, e 358 budas vivos. Há quatro mesquitas e mais de 12 mil muçulmanos nativos, além de uma igreja católica e 700 crentes.
A infraestrutura do Tibete ainda é bastante precária em razão do baixo desenvolvimento econômico e do isolamento geográfico local. A cultura do Tibete é fortemente baseada nos preceitos locais do budismo, a religião mais praticada pela população da província.
Atual titular do cargo, Tenzin Gyatso divulgou nesta segunda um pedido de desculpa depois que viralizou um vídeo no qual ele aparece puxando o rosto de um menino para beijá-lo na boca. Dalai Lama não é uma pessoa, e sim um título espiritual concedido a quem segue na linhagem de líder religioso do budismo tibetano.
O regime comunista chinês liderado por Mao Tse Tung interveio no Tibete em 1950 sob pretexto de "libertar o país do imperialismo inglês", quarenta mil soldados chineses entraram em outubro do mesmo ano em Lhassa, capital histórica tibetana, e em 1951 o país ficou sob controle total da China.
O Tibete: o último país desconhecido. Como vivem lá
Qual a situação do Tibete atualmente?
Atualmente, o Tibet tem 1.787 locais para a prática do budismo tibetano, mais de 46 mil monges e freiras residentes, e 358 budas vivos. Há quatro mesquitas e mais de 12 mil muçulmanos nativos, além de uma igreja católica e 700 crentes.
Em 1959, durante a ocupação chinesa do Tibete, o 14º Dalai-lama foi levado para a Índia por motivos de segurança, graças aos esforços diplomáticos de Jawaharlal Nehru, então primeiro-ministro indiano.
Dalai Lama é o título dado ao líder religioso da tradição do budismo tibetano. Nessa tradição, ele é considerado a reencarnação de um bodisatva, um ser iluminado que emana compaixão.
O Tibete fica no coração da Ásia e faz fronteira com Índia, Paquistão e Nepal, além de Mianmar. Ou seja, o posicionamento de seu território é estratégico para que a China tenha fácil acesso a seus vizinhos. Além disso, sua geografia é montanhosa e fica na parte mais alta do planeta.
Qual é a origem do conflito entre o Tibete e a China?
Após período sob domínio mongol, em 1720, o Tibete, antigo objeto de cobiça dos chineses, foi conquistado pela dinastia Ching. A partir daí se iniciaram os conflitos entre China e Tibete – de um lado, a afirmação de soberania legítima dos chineses sobre a região, e, de outro, a luta pela independência.
Este contexto é relevante porque, durante uma tentativa de levante nacionalista ocorrida em 1959, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde vive até hoje e formou o governo tibetano do exílio.
O Dalai Lama, considerado por seus fiéis uma manifestação do Buda da Compaixão, reencarnou 13 vezes desde 1391, quando nasceu a primeira de suas encarnações, segundo a tradição do budismo tibetano.
Segundo a crença budista, os Dalai Lamas são considerados as manifestações do Bodhisattva (Buda) da Compaixão, que escolheu reencarnar para servir ao povo. Ainda conforme a religião, ele reencarnou 13 vezes desde 1391, quando nasceu o primeiro de seus encarnados.
"De acordo com o folclore tibetano, um rei cruel do século XIX tinha uma língua negra, então as pessoas estiravam a língua para mostrar que não eram como ele, e nem sua reencarnação", relata o estudo.
Acampando com nômades, Tibete: condições de vida difíceis fazem parte da aventura na hora de viver com nômades tibetanos. A experiência é única, acampando em tendas tradicionais, dormindo em peles de animais e alimentando-se de leite e carne de iaque.
O tibetano é uma língua tibeto-birmanesa pertencente ao grupo das línguas sino-tibetanas. Lingüisticamente, o tibetano não é muito próximo da língua chinesa, mas está mais próximo desta do que do hindi, assim como o chinês está mais próximo do tibetano do que do japonês, por exemplo.
A região do Tibet, localizada no sudoeste da China, é historicamente considerada como uma área autônoma com uma cultura e identidade próprias. Porém, em 1950, a China invadiu o Tibet, alegando que o país fazia parte do seu território.
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A maior parte dos tibetanos observa o budismo tibetano, ou um grupo de tradições nativas conhecidas coletivamente como Bön, que foram absorvidas pelo budismo tibetano.
O Dalai Lama não vive no Tibete. Depois de uma revolta malsucedida contra a ocupação chinesa do Tibete em 1959, ele fugiu para a Índia, onde estabeleceu um governo no exílio em Dharamsala, liderando milhares de tibetanos que o seguiram até lá.
Lhasa, 6 ago (Xinhua) -- Lhasa, capital do Tibet, viu um afluxo de visitantes que estão de férias na véspera do tradicional Festival de Shoton, também conhecido como "festival de banquete de iogurte."
Segundo as novas regras, qualquer reencarnação que não seja aprovada pelo governo é considerada ilegal. Os chineses já nomearam seu próprio Panchen Lama - o segundo mais importante na tradição tibetana - substituindo o 11º Panchen Lama, que havia sido identificado pelo Dalai Lama e que agora está desaparecido.
O atual Dalai Lama é considerado a 14ª reencarnação de Avalokitesvara e representante da tradição budista Gelug, a vertente do budismo tibetano. Além disso, o atual Dalai Lama também foi um representante da Administração Central tibetana, o governo que administra e representa o Tibete no exílio.
Muitas pessoas confundem o budismo com uma doutrina que crê em reencarnação, mas isso não é verdade, porque não existe reencarnação no budismo, não da maneira como se entende reencarnação. Pois não existe nenhuma alma para reencarnar, nenhum espírito, nenhum eu.