Seja honesto e aberto: Expresse seus sentimentos e razões para interromper a terapia de forma honesta. Pode ser útil compartilhar se você sentiu que alcançou seus objetivos terapêuticos, se está enfrentando dificuldades financeiras ou se está buscando uma abordagem terapêutica diferente.
O ideal é conversar com seu terapeuta sobre, entender o que pode ter levado a esse momento, identificar se é alguma questão sua ou com a dinâmica dos atendimentos, não deixe de expor isso em sessão e junto ao seu terapeuta encontrar uma solução de enfrentamento, será importante para você e para ele essa troca.
O que fazer quando o paciente quer desistir da terapia?
Nos casos em que o paciente se sente desencorajado com a terapia é recomendado conversar sobre isso com o próprio psicólogo, pois este pode sugerir outras opções e entender o motivo dessa frustração. Essa solução é melhor do que simplesmente cancelar a próxima sessão e não aparecer mais.
Fale que refletiu e que talvez seja necessário interromper o processo terapêutico com ela. Não precisa dar muitas justificativas. Agradeça pelo tempo, apoio e dedicação.
A decisão de encerrar a terapia deve ser tomada com cuidado e reflexão. É fundamental que essa escolha seja feita em colaboração com seu terapeuta, que pode oferecer insights valiosos sobre seu progresso e as opções disponíveis.
É muito comum , em determinados momentos do tratamento, surgir o desejo de parar como uma resistência ao tratamento por algum aspecto que possa estar sendo tratado, por alguma sensação que o profissional possa estar evocando no paciente.
Idealmente, a psicoterapia deve ser encerrada por um acordo mútuo entre terapeuta e paciente. Em caso de não existir esse acordo, a opinião do paciente deve ser preponderante, por duas razões principais: Ele não deve ceder ao terapeuta (como a qualquer outra pessoa) o direito de tomar decisões sobre si mesmo.
Quando o psicólogo decide desistir do seu caso, é importante lembrar que isso não significa que você seja um mau paciente ou que o psicólogo não seja um bom profissional. Simplesmente significa que a terapia não está funcionando como esperado e é necessário buscar uma abordagem diferente.
É normal sentir que não está havendo progresso na terapia, afinal, o processo terapeutico não é linear nesse sentido, pois podem haver altos e baixos, assim como na nossa vida cotidiana, pois enfrentamos situações e nem sempre teremos os recursos necessários para lidar melhor com elas.
Você, enquanto paciente, pode trocar de psicólogo a qualquer momento sem arcar com prejuízos à terapia. Pelo contrário, o novo profissional pode oferecer um relacionamento mais adequado e garantir avanços mais significativos. A mudança não precisa ser necessariamente justificada por desentendimentos.
Um dos principais indicadores de que pode ser o momento de parar a terapia é a sensação de ter alcançado os objetivos estabelecidos no início do tratamento.
Por isso, mudar de psicólogo pode permitir que o paciente concentre a terapia em suas necessidades atuais, ao invés de manter o tratamento focado em questões que não são mais relevantes. Para Renata, isso é fundamental para proporcionar evolução ao paciente.
Se você não se sente ouvido, se possui dificuldades em expressar sentimentos ou se a comunicação é difícil, é possível que o psicólogo não seja o mais adequado para você. Em segundo lugar, a falta de interesse do profissional em conhecer seus valores, experiências e crenças pessoais pode ser um sinal negativo.
O paciente pode interromper a terapia quando quiser, seja qual for o motivo. Logo, se o paciente perceber que já encontrou o que veio buscar na terapia, e sinalizar o fim do processo, esta decisão cabe a ele.
Para tratar esse tema no encerramento da terapia, costuma ser positivo pedir para o paciente refletir sobre o que aprendeu ou, inclusive, escrever uma carta ao seu eu do passado: aquele que procurou a ajuda psicológica para enfrentar um problema que foi resolvido ou com o qual aprendeu a lidar.
Como falar para minha psicóloga que não quer ir mais?
O Conselho Regional de Psicologia orienta que, em momentos de crise, é importante contatar o CVV pelo número 188 ou acessar o site (cvv.org.br) para conversar com um voluntário treinado.
"O que está por trás da desistência quase sempre é o medo de errar e fracassar. Para evitar que aconteça, a pessoa acaba nem tentando", diz Franciele Maftum, psicóloga e neurocientista, com mestrado em neurociência cognitiva pela Universidade de Reading, no Reino Unido.
Cancelamento pode ser pedagógico? Na visão da psicóloga, o cancelamento de pessoas que cometeram atitudes não pode ser encarado como pedagógico. Segundo ela, os efeitos colaterais de um cancelamento são muito mais danosos.
A pessoa começa a se sentir mais aberta e confortável para falar de suas experiências. Esse é um sinal de que o paciente está mais disposto a resolver seus conflitos e, por isso, se abriu com o terapeuta.
Saiba o que fazer se precisar cancelar ou remarcar sua sessão com terapeuta. Se você não puder comparecer a alguma sessão de terapia, em caso de imprevistos, entre em contato com o prestador responsável, pelo menos, 24 horas antes da consulta, para cancelar ou remarcar o atendimento.
Apesar de cada pessoa poder ter razões válidas para o "drop-out", a literatura tem demonstrado que os principais motivos da desistência estão relacionados com a insatisfação com a qualidade da psicoterapia, problemas financeiros e características específicas das pessoas.
Não ter o que falar na terapia é normal e não deve impedi-lo de ir à sessão Isso é normal e quase todo mundo já passou por isso e faz parte do processo terapêutico. É importante saber disso pois muitas pessoas acham que, uma vez sem ter o que falar, é hora de parar com as sessões.
Caso decida trocar, informe seu psicólogo atual sobre sua decisão de encerrar o tratamento. É importante ser claro e respeitoso ao comunicar essa mudança. Inicio com o Novo Psicólogo: Durante essa sessão, discuta suas expectativas, histórico e qualquer informação relevante para iniciar o tratamento.
Os motivos, no caso do psicólogo e paciente, são vários, mas o especialista cita alguns: se a relação não for construída com afeto e verdade do terapeuta; se o terapeuta erra em sua visão sobre o caso ou se perde o timing de certas intervenções; se o paciente sente que parou de evoluir com aquele profissional.