Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.
O que altera no exame de sangue quando tem câncer?
Marcadores tumorais são proteínas produzidas tanto por células malignas, quanto por células benignas. Quando os níveis dessas substâncias estão elevados no sangue, isso pode indicar a existência de um tumor maligno, muito embora também possa não passar de um falso alerta.
Quando a pessoa está com câncer, aparece no exame de sangue?
Dessa forma, os exames de sangue são úteis não apenas para determinar a saúde geral, mas podem revelar substâncias que ajudam a diagnosticar o câncer. No entanto, para confirmar o diagnóstico, a realização de exames de imagem e biópsias é imprescindível.
O que vem alterado no hemograma quando está com câncer?
Sinais de alerta são a quantidade de glóbulos vermelhos e o tamanho das hemácias e leucócitos, o que pode indicar células atípicas e imaturas circulando no sangue; AFP, que detecta a alfafetoproteína (AFP) e pode indicar a presença tumores no estômago, intestino, ovários ou de metástases no fígado.
O antígeno carcinoembrionário (CEA) pode contribuir no diagnóstico de diversos tipos de câncer, como câncer de intestino, pâncreas, pulmão, fígado, tireoide, entre outros. O valor de referência normal é de até 3 ng/mL em pessoas não fumantes e de até 5 ng/mL em pessoas fumantes.
Dr. Felipe Ades - Exames de sangue podem detectar o câncer?
Quais exames dão alterados quando se tem câncer?
Além destes exames de sangue, pode-se avaliar outras hormonas e proteínas, como CA 19.9, CA 72.4, LDH, Catepsina D, Telomerase e Gonadotrofina coriônica humana por exemplo, que ficam com os valores de referência alterados quando se está desenvolvendo um câncer em algum órgão.
Um nível de TSH elevado indica que a tireoide não está produzindo hormônios suficientes. Essa informação pode ser usada para decidir quais exames de imagem devem ser solicitados para uma avaliação inicial de um nódulo de tireoide. No entanto, o nível de TSH é geralmente normal no câncer de tireoide.
O valor normal das plaquetas normal deve estar entre 150.000 a 450.000/ mm³ de sangue. As plaquetas elevadas são preocupantes pois podem causar coágulos e trombos sanguíneos, havendo risco de trombose e embolia pulmonar, por exemplo. Já quando estão reduzidas, podem aumentar o risco de sangramentos.
Alterações no tamanho ou na cor de um sinal ou alterações em uma ulceração cutânea que não cicatriza. Um crescimento ou mancha na pele que cresce ou muda de aparência. Uma ferida que não cicatriza. Linfonodos aumentados.
Qual nível de leucócitos é preocupante? Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.
Radiografias, tomografias computadorizadas (TC), ressonância magnética (RM), ultrassonografia e cintilografia são alguns exemplos de exames de imagem que ajudam a visualizar a presença de tumores e determinar seu tamanho e localização.
PET-CT é um exame de diagnóstico por imagem capaz de detectar tumores em todos os lugares do corpo. A sigla PET vem do inglês e significa "tomografia por emissão de pósitrons" (partícula radioativa), e CT vem de "tomografia computadorizada", que produz imagens enquanto o outro observa o metabolismo do corpo.
Eles são essenciais para o diagnóstico de uma ampla gama de condições, incluindo infecções, anemias, distúrbios hormonais, doenças cardiovasculares, diabetes, problemas de coagulação, câncer, entre outras. Alterações em componentes específicos do sangue indicam a presença de doenças específicas.
Qual alteração no exame de sangue detecta linfoma?
Se o linfoma foi diagnosticado, o nível de lactato desidrogenase (LDH) pode ser verificado. Os níveis de LDH estão geralmente aumentados em pacientes com linfomas.
O hemograma completo é o exame de sangue mais realizado. Ele inclui a avaliação dos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos), brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos). Para isso, uma amostra de sangue é coletada com uma agulha inserida na veia. Apesar da sensação de picada, o restante do processo é indolor.
Mas é importante estar ciente dos sinais e sintomas mais comuns do câncer, que podem incluir: Protuberância anormal ou inchaço no pescoço, mama, abdome, testículo ou em outro local do corpo. Cansaço inexplicável e perda de energia. Hematomas frequentes.
Os exames de sangue podem mostrar os valores de diversos marcadores tumorais, ou seja, substâncias aumentadas em função da atividade de algum tumor. Apesar de não existir um marcador universal, que sirva para todos os tipos de câncer, há uma série de marcadores, associados a uma ou várias neoplasias.
A fadiga relacionada ao câncer é caracterizada por exaustão excessiva e persistente que interfere nas atividades e funções diárias. Geralmente, começa antes do diagnóstico, piora durante o curso do tratamento e pode persistir por meses – até anos – após a remissão.
Quando o resultado está abaixo do valor de referência, há um quadro de anemia. Da mesma maneira, o resultado elevado indica policitemia, ou seja, excesso de hemácias. Esses casos também são preocupantes, já que deixam o sangue espesso e favorecem a formação de coágulos.
Inflamações gerais, caracterizadas pela queda de glóbulos brancos, também podem ser detectadas por meio do hemograma. Além delas, quadros como desnutrição e doenças autoimunes no organismo interferem igualmente na quantidade dessas células.
Quais alterações no exame de sangue são preocupantes?
Entre as alterações nos exames de sangue podemos encontrar anemias, alterações da defesa do organismo, alterações do número das plaquetas, alterações da coagulação que levam o paciente a ter tromboses ou sangramentos abundantes e inexplicados.
A atenção torna-se particularmente importante quando os níveis desse hormônio ultrapassam 10 mU/L. Para pacientes com TSH acima de 10 mU/L, é aconselhável iniciar o tratamento de maneira pronta, devido ao risco elevado de complicações relacionadas.
Em adultos (maiores de 18 anos), os valores normais de TSH vão de 0,3 a 4,5 mUl/L, aproximadamente. Gestantes, crianças e idosos podem ter níveis maiores do hormônio na corrente sanguínea. Contudo, valores acima de 10 mUl/L representam grandes chances de hipotireoidismo.