Freud considera que a pulsão poderia ser subsumida ao conceito de estímulo (Reiz), de modo que pulsão poderia ser entendida como uma variante sua, uma espécie de estímulo para o psíquico. Não devemos, porém, entender estímulo para o psíquico como equivalente da pulsão (GARCIA-ROZA, 2004).
Em Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade, Freud (1905/1996b) define o conceito de pulsão. Neste trabalho, esta é exposta como o representante psíquico de uma energia que leva ao movimento, ou ainda uma espécie de demanda por ação que seria feita ao psiquismo cuja fonte seria o processo excitatório em um órgão.
Freud examina a pulsão a partir de quatro componentes: meta (ou finalidade), objeto, fonte e pressão (ou impulso). 1) Se a meta última da pulsão é a obtenção da satisfação pela via da descarga das excitações, Freud observa, por outro lado, que as pulsões podem ser inibidas em sua finalidade (FREUD, 1925/1996, p. 128).
Sendo assim, na condição de força que atua sobre o aparato psíquico, a pulsão é o que lhe dá mobilidade. Possui duas características essenciais: “a sua origem em fontes de estimulação dentro do organismo e seu aparecimento como força constante” (FREUD, 1996b, p. 129).
Como Freud define a pulsão em seu texto a pulsão e seus destinos e qual é a sua importância para a teoria psicanalítica?
Em “A Pulsão e Seus Destinos”, Freud diz que a Pulsão é “um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático”, “é o representante psíquico dos estímulos que se originam dentro do organismo e alcançam a mente”. A Pulsão (Trieb) nunca se dá por si mesma — nem a nível consciente, nem a nível inconsciente.
FREUD (01) – PULSÃO DE VIDA, PULSÃO DE MORTE E INCONSCIENTE
O que levou Freud a perceber a existência da pulsão de morte?
O pai da psicanálise identificou nesse comportamento uma compulsão à repetição, que sobrepuja o princípio do prazer. Freud logo relacionou essa vontade irresistível com uma tendência autodestrutiva do ser humano. E foi aí que passou a teorizar aquilo a que chamou de pulsão de morte.
INTRODUÇÃO. Freud (1915/1996), em seu célebre artigo metapsicológico sobre a pulsão e seus destinos, define quatro destinos pulsionais, a saber, recalque, sublimação, retorno em direção ao eu e reversão no contrário.
Na história do pensamento freudiano, distinguem-se duas teorias das pulsões. A primeira, marcada pela dualidade entre pulsão sexual e pulsão de autoconservação, e a segunda, marcada pela dualidade entre pulsão de vida e pulsão de morte. A pulsão sexual é o elemento comum entre essas duas formulações.
A punção é a retirada de qualquer fluído ou massa do corpo humano para análise em laboratório. Quando você realiza um exame de sangue, por exemplo, está realizando um tipo de punção, conhecida como punção venosa – ou seja, está realizando a retirada de fluidos do seu sistema vascular.
A pulsão, por ser constante, não modifica a sua força ao atingir a satisfação, o que parece ser um tanto paradoxal. Freud nos lembra que “a meta (ziel) de uma pulsão é sempre a satisfação”[4].
Considerando a teoria pulsional, Freud afirma que constitui-se como objeto da pulsão todo objeto no qual ou através do qual a pulsão consegue atingir seu alvo. O objeto não é fixo, nem previamente determinado, é o que há de mais contingente no conjunto de elementos e processos presentes nos atos pulsionais.
Quais são as 4 características da pulsão descritas por Freud em 1915?
Freud recordou, inicialmente, o caráter limítrofe (entre o psíquico e o somático) da pulsão, representante psíquico das excitações provenientes do corpo e que chegam ao psiquismo. Em seguida, descreveu as quatro características da pulsão: a “força” ou “pressão”, o “alvo”, o “objeto” e a “fonte”.
A fonte ("Quelle") da pulsão é o processo somático que dá origem à pulsão. O alvo ("Ziel", também traduzido como finalidade, fim, objetivo ou meta) é a suspensão da estimulação na fonte, mas também são alvos as etapas intermediárias que possam levar a este alvo último.
1. a noção de pulsão aparece na obra de Freud como um desdobramento do campo aberto pelo conceito de desejo, central em 1900; 2. o fundamento da noção de desejo construída nesse momento está na ideia de este ser fruto de uma vivência passada, já acontecida, e ser, portanto, um afã de retorno ao já vivido.
Freud faz uma relação entre instinto e estímulo, inclui o conceito de instinto no de estímulo. A “pulsão” seria um estímulo para a psique. O estímulo instintual vem do interior do próprio organismo, atua de modo diferente sobre a psique e requer outras ações para ser eliminado.
O conceito de pulsão permite-nos, portanto, compreender os fenômenos psíquicos pulsionais como aqueles que representam, no sentido de estar no lugar de outra coisa. Isto é, a pulsão seria a representante dos estímulos corporais no psiquismo.
Ele é geralmente realizada por um Médico Ultrassonografista e tem como objetivo coletar amostras de células do nódulo, que serão analisadas em laboratório por um Médico Patologista. “A punção é feita de forma segura, com o auxílio de uma aparelho que ultrassom.
A punção em si é um processo relativamente rápido e, na maior parte dos casos, indolor. A área ao redor do nódulo é anestesiada e, depois, a agulha é inserida para a coleta da amostra. O desconforto é minimizado e o procedimento é seguro.
A pulsão seria, para Freud, uma exigência de trabalho. Um impulso que tem como objetivo, a conservação e o alívio das tensões. O autor diferencia alguns tipos de pulsão, mas todos eles teriam a missão de apaziguar uma falta originária que é motivo de angústia.
O que então Lacan fala sobre o conceito de pulsão?
A pulsão insiste como força constante em sua meta de satisfação que ultrapassa o sujeito como efeito significante. A partir do Seminário 11, Lacan eleva a pulsão a um dos conceitos fundamentais, e concede uma dimensão real ao que é da ordem libidinal com a criação do objeto a.
O princípio do conceito de sexualidade para Freud é de que toda pulsão é pulsão sexual. Pulsão significa energia, são impulsos psíquicos que conduzem o comportamento humano. Energia, por sua vez, é aqui considerada como libido, que é a pulsão de vida, a energia das pulsões sexuais.
Freud, no princípio de sua teoria, distinguia várias pulsões distintas que, com o aprimoramento da teoria, foram reduzidas a duas pulsões básicas (em língua alemã, Urtriebe): Eros, ou pulsão sexual, para a vida, e Tânatos, ou pulsão agressiva, de morte.
O que significa 'moção pulsional' (Triebregung)? Segundo Laplanche & Pontalis (1967), entre Triebregung e Trieb (pulsão), existe uma diferença muito pequena: “a moção pulsional é a pulsão em acto, considerada no momento em que uma modificação orgânica a põe em movimento” (p. 364).