Assim como a maioria dos mofos, o bolor de pão possui um aspecto de algodão. Com relação à coloração, os bolores assumem, principalmente, tons esverdeados, azulados, avermelhados, pretos ou esbranquiçados.
O estudo também revelou que as cores de bolores que os consumidores brasileiros mais observavam em pães mofados eram azul esverdeado (mais de 75%) e branco. A coloração azul esverdeada dos fungos geralmente está relacionada ao gênero Penicillium e a branca aos gêneros Hyphopichia e Endomyces.
À medida que a decomposição avança, os fungos se multiplicam rapidamente e formam as tais manchas com aspecto de algodão. Cada mancha é uma colônia formada por milhões de células do fungo.
"Comer a 'parte limpa' de um pão mofado pode não ser a melhor ideia, pois o mofo muitas vezes envia raízes microscópicas e esporos em todo o pão, mesmo que a parte visível pareça limpa. Além disso, pode expor a ingestão de micotoxinas, que são substâncias tóxicas produzidas por alguns tipos de mofo.
O prazo diz respeito apenas à conservação em temperatura ambiente. Mas existem alguns sinais que podem indicar que aquele pão não está mais adequado para consumo. A presença de mofo, aqueles pontos esverdeados, é o sinal mais conhecido. Mas existem outros, como alterações na coloração, textura e sabor.
Inclusive, a presença de manchas já é um forte indicativo de que aquela comida está em um estágio avançado de contaminação. Portanto, a recomendação é sempre descartar completamente o pão mofado, incluindo até as partes que não apresentem sinais visíveis de crescimento de mofo.
Ao mínimo sinal de bolor, o pão inteiro deve ser jogado fora. Não dá para simplesmente cortar o pedaço com mofo e aproveitar o resto. Uma pequena mancha já indica que o fungo comprometeu outras partes do alimento, sem que isso seja visível ao olho nu.
Assim como a maioria dos mofos, o bolor de pão possui um aspecto de algodão. Com relação à coloração, os bolores assumem, principalmente, tons esverdeados, azulados, avermelhados, pretos ou esbranquiçados.
Como salvar o pão? Quando o mofo chega ao alimento, a única alternativa recomendada é o descarte, pois, como mencionado anteriormente, o alimento pode estar contaminado por inteiro, ainda que apenas algumas partes estejam visivelmente afetadas.
Quanto ao aumento da toxicidade, as pessoas expostas ao mofo por um longo período podem começar a sentir sintomas como dores de cabeça e enxaquecas persistentes, aumento da exaustão e cãibras musculares. A pessoa exposta em casos mais graves também pode sofrer de sensibilidade à luz, ganho de peso e queda de cabelo.
O bolor é o momento inicial de um fungo, sendo mais superficial e, consequentemente, mais fácil de remover. Já o mofo está em um estágio mais avançado e tem capacidade decompositora, podendo causar danos a estruturas e a móveis, caso não seja combatido a tempo.
O correto é jogar o alimento no lixo. Ingerir um alimento com bolor pode causar diarréia, alergias respiratórias e intoxicação alimentar. Fique atento aos sinais, mas não se preocupe, em geral o proprio organismo e o suco gástrico elimina esses fungos que estavam presente nesse alimento.
O pão embolora em cerca de dez dias em condições normais. Isso porque muitos pães são vendidos em sacos plásticos. A água evapora e torna o ambiente úmido, o que favorece o crescimento de bactérias que causam o mofo.
O mofo preto pode estar ligado a diversos problemas de saúde, sendo muito mais perigoso do que o mofo tradicional. Além de alergias no nariz e nos olhos, que são comuns de outros tipos de fungos, as espécies Alternaria e Cladosporium estão associadas a crises de asma letais, causadas por infecção no pulmão.
Os principais fatores que favorecem o desenvolvimento dos fungos são a umidade dos pães, o fatiamento deste, o empacotamento do pão ainda quente e/ou o seu armazenamento do pão em ambiente úmido, com temperatura elevada.
A embalagem de cera de abelha ajuda a proteger o pão vai mantê-lo arejado o suficiente para não reter a umidade, por isso ele fica livre de mofo por mais tempo. "Sacos de papel comum e toalhas de cozinha também funcionam muito bem para evitar que o pão seque excessivamente", afirma ele.
"As características do mofo e o tipo de alimento devem ser considerados na hora de decidir retirar a parte contaminada e consumir o restante ou descartá-lo por completo. No caso de pães e bolos, a recomendação é fazer o descarte total. Isso porque os esporos dos fungos se espalham com facilidade.
Especialistas consultados pelo g1 não recomendam comer nem a parte aparentemente saudável desses alimentos, pois alguns mofos podem produzir substâncias invisíveis que são nocivas. Por conta disso, sua ingestão pode causar problemas digestivos ou outras doenças.
Certifique-se de manter sua geladeira em torno de 2 a 3,5 graus Celsius e evite enchê-la demais para permitir um fluxo de ar suficiente, que remove a umidade e evita o crescimento de mofo, aconselha Lambertini.
Se você vir manchas de mofo laranjas, amarelas ou pretas, Hickey aconselha jogar o pão fora. A FSA adverte, por sua vez, contra comer pão mofado. E diz que o pão dormido pode ser usado com segurança em algumas receitas.
A umidade é a principal responsável pela presença e desenvolvimento do mofo, mas não é a única. Áreas com pouca iluminação e mal arejadas, além de cortinas, tapetes, cortinas de chuveiro, enfim, qualquer lugar no qual seja possível conseguir comida o suficiente também oferecem condições para a procriação do fungo.
Após aberto, o recomendado é que ele seja consumido dentro de três dias. Mas, se for devidamente guardado, ele pode durar até uma semana. Sem ressecar ou embolorar!
Um alimento vencido pode estar contaminado por agentes que causam doenças parasitárias, infecções e intoxicações alimentares. Essas doenças desencadeiam sintomas como vômito, diarreia, cólica e gases.