Quando for particípio regular, será identificado por meio das terminações -ado (1ª conjugação) e -ido (2ª e 3ª conjugações); quando for particípio irregular, fenômeno que acontece com alguns verbos, essas terminações não existirão.
O verbo no particípio possui duas formas: regular e irregular. O particípio regular é aquele que termina em -ado e -ido; o irregular, por sua vez, costuma ser mais curtinho, reduzido. Dentro desta classificação principal, existem os verbos que são apenas irregulares, ou seja, não aceitam o final -ido ou -ado.
Reg. Irreg. A regra do emprego destes particípios é a seguinte: com os verbos ter e haver, emprega-se o particípio regular; com os verbos ser e estar e ainda com os verbos ficar, pemanecer, parecer e outros emprega-se o particípio irregular: (a) Ele há /tem/aceitado a tua opinião.
Com os verbos ter e haver, devemos usar o particípio regular (marcado pelas terminações -ado ou -ido). Por exemplo: "Ele tinha salvado o arquivo" e "Ela havia prendido o dedo". Já com o ser e o estar, emprega-se o irregular: "Ele foi salvo por um herói" e "Os bandidos estão presos".
Por particípio passado, entende-se a construção em que usamos a terminação IDO ou ADO. Essa forma verbal expressa uma ação concluída e tem a função de transformar o verbo em um substantivo ou adjetivo.
Particípio... Sim, uma das formas nominais terminadas em “ADO” e “IDO” e que expressa um sentido, uma ideia de uma ação já transcorrida. Dessa forma, lido, ouvido, falado, escutado, estudado, corrido, enfim...
A principal diferença entre o past simple e o past participle é que o passado simples é um tempo verbal, enquanto o particípio passado é uma forma verbal que compõe outros tempos, como o past perfect e present perfect.
No Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), de Rebelo Gonçalves, ao verbo ser (s. v. ser) atribui-se o particípio passado sido, descrito como «invariável, só usável nos tempos compostos». O verbo ser, sendo um verbo copulativo, não tem particípio passado passivo.
Quando for particípio regular, será identificado por meio das terminações -ado (1ª conjugação) e -ido (2ª e 3ª conjugações); quando for particípio irregular, fenômeno que acontece com alguns verbos, essas terminações não existirão.
O particípio passado é formado a partir do infinitivo, retirando-se a terminação -ar, -er ou -ir e adicionando-se a terminação correspondente. Exemplo: Verbo dançar: danç(-ar) > danç(+ado). Eles tinham dançado muito na festa.
Integrante das formas nominais do verbo, o Particípio indica uma ação já finalizada ou relacionada com o passado e caracteriza-se pela terminação -ADO e –IDO. Ele, também, possibilita a formação de tempos verbais compostos.
Nas gramáticas, o particípio é uma forma nominal de um verbo que tem várias funções, podendo funcionar como um substantivo, adjetivo, advérbio e também pode ser utilizada na construção de frases compostas.
Na tradição da língua, o particípio passado de pegar é pegado, não ocorrendo jamais a forma pego. Por analogia com verbos que têm duas formas de particípio passado, uma regular e outra irregular (como pagar: pagado e pago), criou-se a forma irregular pego.
Todos os particípios passados são adjetivos desde que usados em frases predicativas, ou seja, com verbo copulativo (ser, estar, ficar parecer, permanecer, tornar-se, revelar-se,..).
O verbo CHEGAR, por exemplo, só apresenta uma forma para o particípio, que é a forma regular CHEGADO. Portanto devemos dizer sempre: “Ele tinha chegado atrasado.”
Chego é forma inepta do particípio de chegar, que só tem a forma regular (chegado), e não a forma irregular (como aceito, de aceitar). Portanto, o correto é: Tinha chegado atrasado; Dê uma chegada (não um chego) aqui.