Se começou como parte do movimento feminista, ampliou-se para incluir todas as minorias com base na ideia da heterogeneidade das possibilidades sexuais e de gênero, tendo como premissa a noção das construções históricas e culturais sobrepondo-se ao biológico.
O termo gênero vem do Latim genus, que significa “nascimento”, “família”, “tipo”. Tradicionalmente, o termo gênero é utilizado como um conceito gramatical de classificação de palavras, dividindo-se entre: masculino, feminino e neutro.
Gênero tem sido, desde a década de 1970, o termo usado para teorizar a questão da diferença sexual. A complexidade deste conceito abrange a ideia de que as distinções baseadas no sexo são fundamentalmente sociais, afastando-se, assim, a noção de naturalização.
Partindo da percepção de uma lacuna nos estudos sobre gênero, por des- considerarem o nascimento e primeiros desenvolvimentos do conceito, os autores resgatam a criação do conceito de gênero por John Money, datada de 1955, e seus primeiros desenvolvimentos teóricos anteriores a 1975, ano em que Gayle Rubin usa o ...
Em 1994, o conceito de gênero foi adotado, pela primeira vez, em documento intergovernamental na Conferência de População do Cairo, na Assembleia Geral da ONU de 1994.
Parte-se da premissa de que os estudos de Gênero, surgidos como campo de estudos multidisciplinar a partir da crise das ciências sociais do final dos anos 1960, inicialmente se propunha a compor o arcabouço teórico e metodológico dos grupos feministas, com vistas a fortalecer as bandeiras de luta que percebiam no ...
No campo das ciências da saúde, Robert Stoller, em 1968 no livro “Sex and Gender”, introduziu a palavra gênero para diferenciar do termo sexo, que estava tão somente associado às condições biológicas.
John William Money, considerado o fundador da Ideologia de Gênero. Ele se considerava pioneiro na área de mudança de sexo e um dos primeiros a diferenciar sexo e gênero. Sua ideia era que a cultura e a educação poderiam levar um indivíduo a viver de forma diferente daquela imposta por sua natureza.
Acredita-se que o termo “ideologia de gênero” apareceu pela primeira vez em 1998, em uma nota emitida pela Conferência Episcopal do Peru intitulada “Ideologia de gênero: seus perigos e alcances”.
Os estudos da área defendem que o sexo é biológico, o gênero é social. O fato de uma pessoa ter nascido com genitais masculinos não significa, por exemplo, que ela se reconhecerá como homem e nem que se comportará de acordo com a forma que a sociedade espera que um homem se comporte.
Os gêneros textuais são as classificações usadas para determinar os textos de acordo com suas características em relação a um contexto. O gênero textual é identificado com base no objetivo, na função e no contexto do texto. São as características do texto que determinam a qual gênero ele pertence.
Segundo a Comissão de Direitos Humanos de Nova York, existem 31 identidades de gênero, entre elas estão: Agênero, andrógino, gênero de fronteira, gênero fluido, gênero neutro, gender-queer, gênero em dúvida, gênero variante, hijra, gênero não conformista, butch, bigênero, não-binário, male to female (MTF), female to ...
A hipótese científica mais aceita atualmente para a origem da humanidade é de que a espécie humana moderna (chamada de Homo sapiens) surgiu na África, há cerca de 200 mil anos, depois de um processo evolutivo de milhões de anos.
Nos anos 60, ocorreram diversos movimentos sociais, como o dos negros e o das mulheres, que deram origem aos estudos de gênero e raça. Posteriormente, na década de 90, surgiram nos Estados Unidos as discussões sobre diversidade.
Brasil. No Brasil, a Igreja Católica tem um papel importante na difusão da teoria. O termo ideologia de gênero foi empregado no país pela primeira vez pelo arcebispo católico Orani Tempesta e foi popularizado pelo padre Paulo Ricardo.
“Uma mulher não usará vestes de homem; um homem não se vestirá com um manto de mulher, pois quem quer que assim proceda é uma abominação para o Senhor teu Deus”, afirma. No Novo Testamento essa ideia persiste. Declaradamente celibatário, Paulo mencionou o tema em sua primeira carta aos Coríntios.
São exemplos de manifestações da ideologia de gênero o machismo, o sexismo, a misoginia, o heterossexismo, a transfobia, assim como a pugna religioso-moralista e antifeminista contrária à adoção da perspectiva de gênero nas políticas públicas.
Partindo da percepção de uma lacuna nos estudos sobre gênero, por desconsiderarem o nascimento e primeiros desenvolvimentos do conceito, os autores resgatam a criação do conceito de gênero por John Money, datada de 1955, e seus primeiros desenvolvimentos teóricos anteriores a 1975, ano em que Gayle Rubin usa o conceito ...
“O doutor Money cunhou os termos 'identidade de gênero', para descrever a experiência interna da sexualidade, e 'papel de gênero', para se referir às expectativas sociais de comportamento masculino e feminino.
A ideologia de gênero traz diversos inconvenientes para a educação: 1) a confusão causada nas crianças no processo de formação de sua identidade, fazendo-as perder as referências; 2) a sexualização precoce, na medida em que a ideologia de gênero promove a necessidade de uma diversidade de experiências sexuais para a ...
A ideologia de gênero iniciou nos anos 80, quando o conceito de gênero passou a ser adotado pelo movimento marxista e feminista, que via nesta teoria uma justificação científica para as teses desenvolvidas inicialmente por Karl Marx e Friedrich Engels.
A igualdade de gênero passou a fazer parte do direito internacional dos direitos humanos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adotada pela Assembleia Geral em 10 de dezembro de 1948.
O gênero, portanto, se refere a tudo aquilo que foi definido ao longo tempo e que a nossa sociedade entende como o papel, função ou comportamento esperado de alguém com base em seu sexo biológico.