Fabricação da borracha natural a partir do látex A produção da borracha natural a partir do látex ocorre por um processo de transformação, chamado vulcanização. Nesse processo, a borracha se torna mais elástica, com maior resistência ao calor, aumentando sua possibilidade de usos.
A borracha pode ser feita a partir do látex (leite extraído da árvore Seringueira). O látex dá origem à borracha natural, a partir dela que se obtêm objetos de borracha como luvas, chaveiros, sapatos. Mas com o intuito de evitar a exploração de árvores, a borracha atualmente é fabricada a partir do petróleo.
A borracha natural é obtida por meio do látex e é produzida em algumas espécies vegetais tropicais, principalmente da extração da seringueira, uma árvore nativa da região amazônica. A fim de evitar contaminações ou apodrecimento do látex, o processo é feito de forma contínua com acompanhamento constante.
A borracha natural é extraída de vegetais tropicais, mais comumente da seringueira (Hevea brasileensis). O processo de extração ocorre ao remover o látex dessas árvores, a partir de incisões no caule, que provocam o escorrimento da substância até um recipiente.
As borrachas podem ser naturais, extraídas sobretudo da seringueira Hevea brasilensis, e sintéticas, obtidas principalmente a partir de derivados de petróleo.
A seringueira: árvore produtora de látex (borracha natural)
Como transformar látex em borracha?
A produção da borracha natural a partir do látex ocorre por um processo de transformação, chamado vulcanização. Nesse processo, a borracha se torna mais elástica, com maior resistência ao calor, aumentando sua possibilidade de usos.
Formada a estrada de seringa, o seringueiro faz a raspagem do tronco na área em que serão feitos os cortes para extração do látex, respeitando uma profundidade máxima, restringindo-se à casca da árvore para não danificar a planta.
A Borracha Natural é obtida por meio do látex, que é produzido em algumas espécies vegetais tropicais, mas principalmente da extração da seringueira (Hevea brasiliensis), uma árvore nativa da região amazônica.
A borracha natural, como explicamos, é feita do látex, líquido espesso e branco extraído da seringueira. Já as sintéticas são feitas a partir de derivados do petróleo, obtidos por meio de processo industrial. Além disso, as borrachas de apagar naturais foram os primeiros modelos criados.
O látex natural é obtido fazendo talhos no tronco da seringueira e recolhendo a seiva. Sua aparência é branca leitosa e pegajosa e precisa ser vulcanizada antes da confecção de produtos com ela. A vulcanização consiste no aquecimento do polímero com enxofre.
A borracha é obtida pela coagulação do látex. O Ciclo da Borracha favoreceu o rápido desenvolvimento das cidades de Manaus e Belém. A maior parte da exportação brasileira na época do contexto do Ciclo da Borracha era derivada da região amazônica.
A borracha em sua forma natural possui algumas características negativas para a indústria, como a baixa resistência à tração e a facilidade de oxidação, por exemplo, e para solucionar esses problemas é feito um processo chamado de vulcanização.
Em 1736 o cientista e explorador francês Charles Marie de la Condamine levou à Europa as primeiras amostras de uma nova substância extraída da seringueira, planta nativa das Américas Central e do Sul. Por volta de 1770, as primeiras amostras de borracha chegaram à Inglaterra.
A vulcanização de borracha é um processo químico que permite que o material inicial seja colocado em contato com uma alta temperatura e a sua composição seja alterada – e foi descoberto acidentalmente em 1839 por Charles Goodyear quando o mesmo derramou uma mistura de látex e enxofre sobre um fogão quente.
Uma árvore produz, em média, 4,5 litros de látex por ano (1,5 quilo de borracha seca). No Baixo Acre, uma seringueira produz, em média, 9 mililitros por corte, gerando 1,7 quilo de borracha por mês.
A extração do látex nos seringais ficou marcada por ser um trabalho pesado e difícil, e a produção da borracha trouxe grande prosperidade para a região amazônica, embora isso ficasse concentrado nas grandes cidades, em especial Manaus e Belém.
O processo de extração do látex da seringueira é denominado de sangria. Nesse método, é removido um pequeno volume da casca da árvore, permitindo o escoamento da seiva, que escorrem em pequenas canecas fixadas no tronco da árvore. Geralmente, o procedimento é realizado entre seis e oito anos do plantio da seringueira.
Para pessoas que não têm alergia ao látex, geralmente não há problema em ingerir alimentos que contenham traços de látex natural. No entanto, é sempre importante monitorar qualquer reação incomum ao consumir produtos que mencionam látex na embalagem, especialmente se você estiver incerto sobre possíveis sensibilidades.
O Látex natural é usado somente para selar a embalagem, devido ao chocolate entrar em contato diretamente com a embalagem, pode haver uma contaminação cruzada e obter alguma reação em quem é alérgico. Portanto, não há adição de látex nos chocolates.
Valores - De acordo com a Portaria, o preço mínimo da borracha natural cultivada (látex de campo, 31%) safra 2023/24, ficou estabelecido em R$ 3,27/Kg para todo o País. Já o coágulo virgem (à granel 53%) passa a ter o valor de 4,30/Kg, uma variação de -3,59% em relação à safra 2022/23.
O látex é extraído de uma árvore chamada seringueira, é uma seiva leitosa extraída do seu tronco, que se transforma em borracha de excelente qualidade. Há apenas um único tipo de borracha, obtida de fontes naturais e renováveis, disponível em quantidades comerciais.
O ciclo brasileiro da borracha entrou em declínio e na década de 1950, o país perdeu posto de maior produtor de borracha e iniciou a importação da matéria-prima. Hoje, os maiores produtores são a Tailândia, Indonésia, Malásia e Vietnã, que concentram 71% da produção mundial.