Um fator crucial da identidade das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, é que existem as surdas oralizadas, que normalmente utilizam aparelhos ou implante coclear, realizam leitura labial e verbalizam. E as que se comunicam através das Línguas de Sinais, como a Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Apresentam dificuldades de comunicação, sendo as expressões que usam, por vezes, incompreensíveis. Não sabem usar língua de sinais. Têm a vida, o comportamento e aprendizados determinados pela perspectiva ouvinte.
Um dos tipos de surdez é a congênita, ou seja, identificada desde o nascimento, mas há casos em que a pessoa perde aos poucos (surdez gradativa), ou subitamente (surdez súbita), a capacidade de escutar nos dois ou em um único ouvido (surdez unilateral).
O primeiro sinal de surdez é a dificuldade de se comunicar em lugares ruidosos, como shopping, restaurante, festas, entre outros. Isso ocorre pois os sons de fundo se sobressaem, dificultando a compreensão para quem tem qualquer grau de perda auditiva.
A identidade de uma pessoa surda é construída no decorrer de sua vida e sofre influência de uma série de fatores, de suas famílias ao possível contato com comunidades surdas e ao seu grau de inserção nessa comunidade.
Os sons surdos são produzidos com as cordas vocais separadas e a glote aberta. O ar que vem dos pulmões passa livremente pela glote e as cordas vocais não vibram. Em Português, as consoantes surdas são /p, t, k, f, s, ³ /.
Qual é o principal fator que representa a identidade surda?
Um fator crucial da identidade das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, é que existem as surdas oralizadas, que normalmente utilizam aparelhos ou implante coclear, realizam leitura labial e verbalizam. E as que se comunicam através das Línguas de Sinais, como a Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Como ele é visto pela sociedade? O surdo como um ser social é merecedor de respeito, precisa ser visto como alguém que pode e deve exercer sua cidadania. Tal exercício deve começar desde a infância em seu processo de educação.
A maioria dos surdos têm as cordas vocais em perfeito funcionamento, portanto, são minorias os surdos que também são mudos. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Alguns surdos falam, são os surdos oralizados, que desenvolveram a fala através de um trabalho com fonoaudiologia.
– a surdez de cóclea ou nervo auditivo é desencadeada por: viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores.
Do ponto de vista clínico, o que difere surdez de deficiência auditiva é a profundidade da perda auditiva. As pessoas que têm perda profunda, e não escutam nada, são surdas. Já as que sofreram uma perda leve ou moderada, e têm parte da audição, são consideradas deficientes auditivas.
Ao menos para grande parte dos surdos. Apesar de não ser de conhecimento geral, pessoas com deficiência auditiva não sabem, necessariamente, ler e escrever na Língua Portuguesa. Idiomas oficiais do Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o Português são duas línguas diferentes.
Leitura labial é o nome popular da chamada leitura orofacial, a técnica de comunicação para pessoas surdas em um mundo de ouvintes que não falam ou não desejam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “É o reconhecimento das formas que a boca assume durante a pronúncia de uma palavra.
Os surdos são indivíduos que não escutam os sons, eles utilizam uma comunicação espaço-visual como o principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição, que é sua fala traduzida em gestos.
18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.
Também existem pessoas surdas ou com deficiência auditiva que são indiferentes quanto a serem consideradas surdas ou deficientes auditivas. No plano pessoal, a decisão quanto a usar o termo “pessoa com deficiência auditiva” ou os termos “pessoa surda” e ”surda”, fica por conta de cada pessoa.
Os surdos oralizados aprenderam a falar a língua oficial do país. Podem usar ou não aparelho auditivo, ter implante coclear ou fazer leitura labial e, por isto, alguns deles são confundidos com pessoas ouvintes.
moderada: ouve sons graves menos ruidosos e, se estiver em um ambiente com música, não compreende as falas; severa: o surdo não ouve a fala humana, e raramente escuta o celular chamando; profunda: o surdo não ouve nada. A perda profunda compromete a fala, sendo necessária a comunicação em Libras, na maioria das vezes.
Embora as pessoas surdas não consigam ouvir, elas sentem a música pela vibração no corpo, e não é desprezível que o surdo por vezes também vê os movimentos, gestos e expressões do artista e que isto o ajuda a “sentir” a música.
O surdo vive num mundo silencioso, mas precisa estar incluído nele e ter liberdade de interagir com os ouvintes. por isso falar de surdez e cultura surda é importante para ajudar na compreensão desse tema ainda ignorado por nossa sociedade.
A língua de instrução para as pessoas surdas é a língua de sinais e a língua oral do país é ensinada na modalidade escrita. A participação do intérprete é muito importante.