Os árabes, ao contrário, colocavam o pote com o suco dentro de outro cheio de gelo, um método simples e fácil que perdurou por séculos, até a descoberta do refrigerador. Os sicilianos elaboraram o preparo, transformando por fim, em arte a confecção de sorvetes.
E este é o yakhchal ou ''poço de gelo'' persa. Estes grandes silos serviam não só para preservar gelo e neve natural do inverno durante o verão, como também produzir gelo através da solidificação em madrugadas frias pela via da vaporização da água.
Na antiguidade já se fabricava o gelo através de processos rudimentares: Na Babilônia, Alexandre Magno mandava encher de água vasos de argila porosa e os mantinha, ao cair da tarde, presos a galhos de arvores. A água se congelava pela ação do frio extremo da noite. Tinha assim, o gelo.
A produção do gelo se dava a partir de canais escavados para colher a água e congelar nos períodos mais frios. Então, o gelo era quebrado e colocado nos Yakhchals.
Como Saladino toma água com gelo no deserto. Grandes barras de gelo eram cortadas e transportadas até as casas de gelo e armazenadas como blocos sobre blocos, mantendo o ambiente super gelado retardando a diluição por um período longo de tempo.
COMO A CHINA FEZ CHOVER COM ESSA TÉCNICA PERIGOSA? INACREDITÁVEL!
Como fazia gelo no deserto?
Durante o inverno, a água congelava durante a noite, e o gelo era estocado em uma sala subterrânea, protegida por um domo, com paredes de até 2,5 metros de espessura, coberto por uma mistura de areia, argila, clara de ovo, pelo de cabra, cinzas e cal. O resultado era um isolamento térmico quase perfeito.
Sultão do Egito, Síria, Iêmen e Palestina nascido em Takrit, Mesopotâmia, que expulsou os cruzados de Jerusalém e que aparece nos anais muçulmanos como um dos gênios militares da história e famoso no Ocidente pelo cavalheirismo que revelava nas batalhas.
Os antigos persas desenvolveram uma técnica engenhosa para produzir e armazenar gelo no deserto quente e seco, utilizando estruturas chamadas yakhchals, que significa literalmente “poço de gelo”.
O gelo para os dois estabelecimentos cariocas vinha dos Estados Unidos em cubos ou lascas, cuidadosamente embalado em serragem e localizado na parte mais fria dos porões dos navios. Desembarcado, logo era transportado para covas fundas, as chamadas casas de gelo, mantidas sob a terra ainda coberto por serragem.
Até dois séculos atrás, o gelo era apenas um efeito colateral infeliz do inverno. Mas no início de 1800, um homem viu cifrões em lagoas congeladas. Frederic Tudor não apenas apresentou ao mundo copos de água gelada em dias quentes de verão, como também criou uma sede que as pessoas nunca perceberam que tinham.
Durante séculos o gelo tinha sido feito com água fervida para expelir o ar, depois coletando a evaporação em panos molhados; a evaporação fazia o gelo nas noites frias do inverno.
O gelo era cortado nos lagos gelados no Inverno, os blocos era guardados em covas revestidas de palha ou outro material isolador, e cobertos com terra. Este isolamento era suficiente para evitar o calor do sol, e a cova poderia ser aberto a meio do Verão para se retirar o gelo.
Por causa disso, algumas delas recorreram a grandes blocos de gelo para ajudar a resfriar os escritórios, de acordo com relatos da mídia local. E, fora dos escritórios, muitas pessoas têm preferido estabelecimentos debaixo da terra. Restaurantes que funcionam em "cavernas" no subsolo estão ficando lotados.
O deserto do Saara, localizado na região norte da África, registrou um fenômeno raro: a presença de gelo no local. Isso acontece por conta da queda de temperatura muito comum no mês de janeiro, que chega a -3 °C.
Para manter por mais tempo o congelamento, deve-se tentar minimizar as trocas térmicas usando isolantes fechados, ao abrigo da luz (que carrega energia da irradiação solar e de outros corpos quentes), e, em último caso, reduzindo a pressão no recipiente que contém o gelo (quando isso é possível).
A sensação no interior do yakhchal é a de que você está dentro de uma câmara frigorífica. As paredes são construídas com um tipo de argamassa especial que fornece superisolamento e proteção ao sol quente do deserto. O material é uma mistura de areia, argila e outros elementos, como clara de ovo e pelo de cabra.
Por volta de 500 a.C., egípcios faziam gelo em noites frias, colocando água em vasos de barro e mantendo as panelas molhadas. O poderoso Alexandre, o Grande, também usava essa técnica para ter gelo, que era logo consumido em seus famosos e fartos festins.
Na antiguidade já se fabricava gelo através de processos rudimentares. Na Babilônia, Alexandre Magno mandava encher de água vasos de argila porosa e os mantinha, ao cair da tarde, presos a galhos de árvores. A água congelava pela ação do frio extremo da noite.
Depois do reinado de Xerxes I, o Império Aquemênida entrou em decadência, mas sua queda só aconteceu mais de um século depois desse reinado. Aos poucos, o poder dos reis persas foi sendo minado por sátrapas corruptos, pela crise econômica e pela grande quantidade de povos sob o controle da Dinastia Aquemênida.
No fundo do “refrigerador”, construíam trincheiras que coletavam a água proveniente do gelo derretido. Em seguida, essa água era congelada novamente durante a noite, aproveitando as temperaturas noturnas frias do deserto. O processo se repetia e, assim, se formava a primeira geladeira gigante.
Geladeira naquela época eram caixas de madeira com serragem, onde se colocava a barra de gelo para manter os alimentos resfriados. Então, era preciso produzir o gelo, o que era feito com água salgada, em barras grandes.
Nela, ele foi derrotado pelas forças combinadas de Balduíno IV de Jerusalém, Reinaldo de Châtillon e os Cavaleiros Templários. Apenas um décimo de seu exército conseguiu retornar ao Egito.
No entanto, os agentes foram recebidos a tiros por Saladino. Ao ser atingido, um funcionário do empresário pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado. A policial e o empresário foram levados ao hospital, mas não resistiram. Já o terceiro homem morreu no local, que foi periciado.
Em 2 de outubro de 1187, o sultão aiúbida Salah al-Din (conhecido no Ocidente como Saladino) libertou Jerusalém dos cruzados, quase um século depois de capturarem e ocuparem a cidade sagrada do Califado Fatímida.