Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas, como tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Durante a fase aguda da doença, que dura de dois a sete dias após o começo dos sintomas, é possível detectar o material genético do vírus Oropouche em amostras de soro dos pacientes por meio da técnica de RT-PCR.
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina. A Rede D'Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros.
Saiba o que é a Febre do Oropouche, doença transmitida por mosquitos
Qual exame detecta febre de oropouche?
Diagnóstico da febre de Oropouche
Os métodos laboratoriais incluem: Reação em Cadeia da Polimerase (PCR): Permite a detecção do RNA viral, sendo considerado o padrão-ouro para o diagnóstico precoce da febre de Oropouche.
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
Tratamento. Importante: não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), vírus causador da Febre do Oropouche foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de um bicho preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
- Centrifugar o material por 10 minutos a 2200g a 18 °C, no máximo 8 horas depois da coleta. - Transferir todo o plasma, com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, para um tubo plástico de 4 mL estéril. - Em casos de coleta difícil, o volume mínimo a ser enviado é de 1 mL de plasma.
“As medidas de prevenção precisam ser otimizadas, principalmente ao evitar picadas pelo mosquito transmissor com o uso de repelentes especiais para gestantes nas áreas expostas do corpo; uso de roupas compridas de cor clara; mosquiteiros e telas nas residências”, relacionou a médica.
“Na dengue, a erupção cutânea aparece em 50% dos casos; na oropouche esse sintoma é menor, entre 30% e 40%. Os olhos não costumam ficar amarelos, como na febre amarela, e não é comum verificar conjuntivite”, explica Teixeira.
Pesquisa liderada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que o início do surto de febre Oropouche em 2024 foi causado por uma nova linhagem viral que surgiu na Região Amazônica.
Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Como a sintomatologia é bastante semelhante à da dengue e da Chikungunya, se estes diagnósticos forem descartados é possível fazer a testagem para febre Oropouche.
Quantas pessoas morreram com a febre oropouche no Brasil?
O Brasil, porém, confirmou dois óbitos em decorrência do vírus na última semana. Foram as primeiras mortes por Oropouche no mundo. Um terceiro caso permanece em investigação em Santa Catarina.
Em geral, a transmissão do vírus Oropouche se dá através da picada do mosquito popularmente conhecido como “maruim” (Culicoides paraensis). No início de 2024, a doença chamou atenção devido ao rápido crescimento do número de casos na Região Norte, especialmente no Amazonas.
O tratamento é sintomático, ou seja, visa aliviar os sintomas da doença. Os medicamentos mais utilizados são os analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor e a febre. Em casos mais graves, o paciente pode precisar ser hospitalizado e receber tratamento de suporte, como hidratação intravenosa.
Embora a duração dos sintomas da febre oropouche varie de 2 a 7 dias, mesmo após o desaparecimento dos sintomas iniciais, é comum algumas pessoas ainda apresentarem episódios de sintomas leves, como febre e/ou dor de cabeça, por uma a duas semanas.
De acordo com os registros do Ministério da Saúde, a febre oropouche (FO) foi detectada no Brasil pela primeira vez em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça e, desde então, casos humanos foram detectados, principalmente nos estados da região norte do país.
Felipe Naveca – O vírus Oropouche, que causa febre Oropouche, foi descoberto na cidade de Vega de Oropouche, em Trinidad e Tobago, e por isso recebeu esse nome. Assim como vários arbovírus, é um vírus que recebeu o nome da região onde foi isolado inicialmente.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas, como tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.