Observe o metal que acompanha o diamante na jóia. O quilate do metal gravado na parte de dentro da jóia é um bom sinal (10K, 14K, 18K, 585, 750, 900, 950, PT, Plat). Já as iniciais "C.Z." representam a zircônia cúbica (usada para imitar diamantes).
Uma das características de um diamante é dispersar calor rapidamente. Então, uma das formas de identificar se a peça não é falsificação é por meio do sopro. Basta soprar perto da pedra e verificar se o aspecto embaçado demora para se desfazer. Se demorar muito, pode se tratar de uma imitação.
Veja de que maneira a luz reflete na pedra. Afinal, uma pedra verdadeira, ou seja, um diamante autêntico, possui maior poder de reflexo. Dessa forma, portanto, uma luz sobre uma pedra verdadeira vai brilhar com mais força. Em outras palavras, uma pedra falsa brilha menos quando sob a luz.
Um feixe de luz branca que incide em uma das facetas de um diamante, sofre refração e se dispersa nas cores que a constituem. Esse efeito óptico (decomposição luminosa) ocorre porque o diamante possui um índice de refração bastante elevado para a luz, o que facilita a dispersão e a reflexão interna dos raios luminosos.
Ele tem dureza 10 na Escala de Mohs, que vai de 1 a 10. O rubi e a safira têm dureza 9, mas o diamante é na verdade 150 vezes mais duro que eles. Isso tem a vantagem de permitir um excelente polimento, mas traz uma desvantagem: é bem mais difícil serrar, facetar e polir um diamante do que qualquer outra gema.
A estrutura do diamante é constituída de átomos de carbono puro dispostos nos quatro vértices de um tetraedro e um único no seu centro. Devido a essa disposição geométrica, o diamante é bastante compacto, possui alta densidade (3,5g/cm3) e é a substância natural mais dura que se conhece.
Como mencionado acima, alguns diamantes fluorescem sob luz ultra-violeta, mas outros não. Também é possível encontrar diamantes adulterados de modo que exibam o brilho esperado sob esse tipo de luz.
Outro método que pode ser utilizado para identificar um diamante autêntico é o teste com luz ultravioleta. Sob a luz ultravioleta, muitos diamantes emitem uma fluorescência azul fraca. No entanto, nem todos os diamantes exibem fluorescentes e a cor pode variar.
Os cristais e pedras naturais têm, naturalmente, uma temperatura fria ao tocar a pele. Já as falsificações feitas com resina apresentam temperatura ambiente, peso mais leve e valor inferior em relação ao original. Quanto às pedras tingidas, elas trazem diversas imperfeições se observadas de perto.
No Brasil estas manchas e inclusões são também conhecidas como "jaça". A avaliaçã de pureza do diamantes é feita pelo profissional, utilizando a lupa de mão de 10X ou microscópio gemológico com lente de 10x. A quantidade, tamanho, posição e natureza das imperfeições (jaça) definem o grau de pureza do diamante.
Um mineral natural raramente tem uma cor ideal, uniforme e perfeita. A luz que atravessa uma pedra preciosa se divide, e pode piscar, ou criar um brilho, ou difratar – isto é, espalhar ou dispersar – a cor. Pedras artificiais ou zircônias se distinguem pelo fato de que a luz do sol passa facilmente por elas.
O testador comprova se aquela pedra é ou não um diamante. A funcionalidade dele é bem simples: a partir do momento que a ponta do equipamento encosta em um mineral, o barulho que ela faz vai responder se é um diamente ou outra pedra preciosa.
Em sua quase totalidade, o diamante apresenta as mesmas colorações. Geralmente, elas vão do amarelo pálido ao incolor, e quanto mais sem cor mais valioso será o cristal.
Diamante: é composto por carbono. Seus átomos são agrupados na configuração mais próxima possível, razão pela qual ele é tão duro. Cristal: é composto de átomos de silício e oxigênio em um arranjo mais “aberto”, torna-o menos resiste do que o diamante.
Aqueça a pedra suspeita com um isqueiro por 30 segundos. Logo em seguida, deixe a pedra cair dentro de um copo de água. A rápida expansão e contração vai sobrecarregar a força de tensão de materiais mais frágeis, como o vidro ou quartzo. Já o diamante é forte o suficiente para passar por esse teste.
Um diamante verdadeiro possui reflexos em tonalidades acinzentadas — e nunca coloridas (mesmo os diamantes coloridos). Com isso em mente, se a pedra for analisada e apresentar reflexos em cores diferentes, é melhor ficar atento. Não se esqueça que as pedras preciosas originais possuem um elevado grau de refração.
Normalmente, o diamante não é tão caro quanto parece ter sido pintado e pode até ser considerado sem valor, dado o fato de que não é realmente raro. O diamante de 0.5 quilates custa cerca de US$ 1,000 – US$ 3,000. O diamante de 1 quilates custa cerca de US$ 5,000 – US$ 10,000.
Examine atentamente o brilho da gema sob uma luz forte. Observe a luz branca e a luz colorida que vem da gema. Além disso, observe o contraste das áreas claras e escuras. Os diamantes verdadeiros brilham de maneira diferente dos falsos, mas sem experiência é difícil reconhecer as diferenças.
A fluorescência ocorre nalguns diamantes quando estes são expostos à radiação concentrada de uma lâmpada UV. Estruturas submicroscópicas nos diamantes fazem com que eles emitam uma luz visível, uma fluorescência, que é geralmente de cor azul.
Acontece que os diamantes têm índice de refração muito mais alto. Entende-se por refração a capacidade de dispersar a luz. Portanto, mesmo que o vidro fosse lapidado e adquirisse inúmeras facetas, ele não emitiria o mesmo brilho, porque não possui o mesmo índice de refração do diamante.
Já o diamante é o mais duro. Sendo assim, risca todos os outros minerais e não pode ser riscado por nenhum deles, apenas por outro diamante. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro que é o Talco. O valor 10, dado ao diamante que é a substância mais dura existente na natureza.
A textura e o brilho também podem revelar se ele é autêntico ou falso. Os cristais verdadeiros têm superfícies naturais, que podem apresentar pequenas imperfeições, fissuras ou inclusões. Por outro lado, os falsos podem ter superfícies excessivamente lisas, uniformes e sem irregularidades.
O diamante é uma forma cristalina do carbono, com uma estrutura cúbica, do tipo sp³, ou seja, cada átomo de carbono da estrutura esta ligado a outros quatro átomos de carbono, formando uma geometria tetraédrica como mostra a figura 01.