Como diferenciar o mel estragado do mel cristalizado? Quando vencido, ele possui cheiro forte e característico, diferente do odor suave. O mel ainda pode apresentar o surgimento de uma espuma e adquirir um gosto ácido ou azedo. Já o mel cristalizado apresenta o cheiro comum, a diferença é apenas na textura.
Mas o Cristiano Menezes, membro do comitê científico da Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.), explica que o mel pode mudar de sabor depois de um tempo, o que não significa que esteja impróprio para o consumo.
Geralmente, o mel fermentado apresenta espuma na superfície e sabor ácido desagradável, impróprio para o consumo. Segundo o especialista Frederico Ozanan, o mel 'maduro' é um açúcar concentrado, mas quando colhido 'verde' ou antes da hora apresenta alto teor de água.
Teste da Água: Encha um copo com água e dentro despeje uma colher de mel. Se o mel for puro, ele permanecerá junto e descansará ao fundo do copo. Se diluir rapidamente, é um mel adulterado.
Normalmente, o prazo de validade do mel vendido nos mercados é de dois anos, pois após esse período pode haver, por exemplo, alterações em sua consistência, coloração, aroma e sabor. No entanto, o produto pode durar muito mais do que dois anos se bem conservado.
Com alguns testes rápidos você consegue saber se o produto que tem em casa é mel puro ou adulterado. A primeira dica é colocar uma pequena gota de mel na parte de trás da colher. Se ela escorrer, indicando muita umidade, é porque o mel é impuro. Em outro teste, coloque uma colher de mel em um copo de água.
Isto ocorre com a perda de água por parte da glicose, que se transforma em monoidrato de glicose e toma a forma de cristal. Sendo assim, mel puro pode cristalizar.
Como diferenciar o mel estragado do mel cristalizado? Quando vencido, ele possui cheiro forte e característico, diferente do odor suave. O mel ainda pode apresentar o surgimento de uma espuma e adquirir um gosto ácido ou azedo. Já o mel cristalizado apresenta o cheiro comum, a diferença é apenas na textura.
A coloração do mel varia de acordo com a florada onde as abelhas buscam o néctar. Se for de laranjeira, o mel é mais claro; se de flores silvestres, o mel é mais escuro. Outra dica: mel cristalizado é bom sinal. “Todo mel, quando bem manipulado, tende a cristalizar”, explica Albano.
Pois em exposição à altas temperaturas, o mel perde suas propriedades benéficas ao organismo, se tornando apenas uma fonte de calorias. Para descristalizar, ele deve ser aquecido na luz do Sol, ou em banho-maria, à temperatura máxima de 45ºC conforme indicado pelo Ministério da Agricultura (MAPA).
Apesar de ser um alimento pobre em água, o mel pode sofrer alterações em sua composição se exposto ao oxigênio, pois o produto absorve o líquido do ar. O calor e a oxidação também são responsáveis por azedar o mel.
O teor máximo de umidade de mel permitido é 20%. Em níveis elevados de umidade, o mel pode fermentar pela ação de leveduras osmofilíticas (tolerantes ao açúcar) presentes também em sua composição e temperatura de armazenamento alta (maior que 26ºC).
Se houver muita espuma na camada superior do mel e cheirar a azedo e a vinho, significa que o mel foi fermentado e deteriorado e não pode mais ser comido.
O mel pode ser consumido cristalizado sem nenhum tipo de problema. Caso se decida por descristalizar, basta aquecê-lo em banho-maria a uma temperatura controlada de 45ºC. É preciso ter cuidado para não deixar a água ferver.
Na verdade, a menção é apenas indicativa. O arroz, sobretudo o branco, mas também o selvagem, arbóreo ou jasmim, tem tudo para permanecer comestível durante muitos anos. Mais uma vez, o segredo é estar hermeticamente fechado para ficar a salvo de humidade, pó e insetos.
Após a compra, a chef entrega que existem testes que você pode fazer em casa para ver a pureza, como derramar uma gota do mel num papel toalha: quanto mais demorar para absorver, mais puro ele é. Tem também o teste de água: coloque uma colher num copo e se o mel dissolver, não é puro.
O mel falso se dissolve na água facilmente. O mel verdadeiro não se desfaz no álcool”, explica. O coordenador da Vigilância Sanitária de Rio Claro, Agnaldo Pedro da Silva, lembra que falsificar e vender mel falsificado é crime contra a economia popular, previsto pela Lei nº 1.521, de 26 de dezembro de 1951.
Se estiver vencido jogue fora imediatamente. Agora se a embalagem for caseira e não constar o prazo, observe bem sua aparência. O produto não pode ter grande quantidade de bolhas, nem sabor e odor estranhos. Caso esteja cristalizado, você pode aquecê-lo em banho-maria para retornar ao seu estado original.
Por conta de sua composição – rica em açúcar e pobre em água, que impede a proliferação de microrganismos –, o mel tem mesmo um prazo de validade longo, mas não indefinido: ele precisa ser consumido em até dois anos, de acordo com determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Outra forma de testar se o mel é puro é usando o vinagre. Para fazer esse teste, misture uma colher (de sopa) de mel em um copo de água com algumas gotas de vinagre. Dica: se o mel for puro, ele não vai reagir, já se o mel for falsificado, a mistura pode gerar até uma espécie de espuma.
A cristalização é um processo natural que ocorre ao longo do tempo e, contrariando o senso comum, é um bom sinal de que o mel é legítimo, 100% puro, e que não passou por nenhum procedimento que fizesse com que ele perdesse suas propriedades e nutrientes só para não cristalizar.
Em sua composição, o mel contém cerca de 30% de glicose, que tende a formar cristais quando submetida a baixas temperaturas. Portanto, se você guarda o seu mel na geladeira – o que não é indicado -, a tendência de ele cristalizar é bem grande, bem como essa tendência aumenta à medida que o friozinho vai chegando.
O processo de cristalização do mel é normal e não é motivo de preocupação. Cerca de 80% da composição do mel puro é de açúcar, enquanto o resto é água. É por este motivo que ele é tão durável e é também por isso que ele pode cristalizar. A explicação está na temperatura.
