Hoje existem duas maneiras de saber se um tsunami foi gerado antes de atingir a costa – as bóias DART da NOAA e as observações da ionosfera GNSS. Há um número limitado de bóias e elas são muito caras, então sistemas como o GUARDIAN têm o potencial de complementar os sistemas de alerta atuais.
A aproximação de um tsunami pode ser identificada na faixa costeira com base em um recuo muito grande da água do mar, o que indica a chegada do vale de uma onda de grandes dimensões.
Quais são os sinais de alerta antes da chegada de um tsunami?
Sinais que Antecedem um Tsunami:
Terremotos: Um dos sinais mais claros de um possível tsunami é um terremoto perceptível, especialmente se ocorrer perto da costa ou no fundo do mar. ...
Refluxo Rápido: Antes da chegada de um tsunami, o mar frequentemente recua rapidamente, expondo uma extensão anormalmente grande da praia.
Os tsunamis são, às vezes, precedidos por uma forte descida de nível do mar, deixando exposto o fundo do mar. Quando o tsunami se aproxima da costa pode ouvir-se um ruído como o de um comboio em aproximação Estes são dois sinais naturais de alerta de tsunamis.
Podemos sim, a partir do momento em que ocorre e que é detectado o sismo, saber se existe a possibilidade de ser gerado um tsunami, através do cálculo da magnitude e da determinação do seu epicentro.
Às vezes, os tsunamis podem ocorrer sem o recuo inicial do mar. Neste caso, se observar a aproximação de um muro de água dirija-se rapidamente para um ponto mais alto. Em último recurso, suba a uma árvore forte se for apanhado num ponto baixo.
É muito improvável que ocorram tsunamis no Brasil. Isso porque a parte do Oceano Atlântico que cerca o território brasileiro não tem falhas tectônicas relevantes, onde os abalos sísmicos são registrados.
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.
Hoje existem duas maneiras de saber se um tsunami foi gerado antes de atingir a costa – as bóias DART da NOAA e as observações da ionosfera GNSS. Há um número limitado de bóias e elas são muito caras, então sistemas como o GUARDIAN têm o potencial de complementar os sistemas de alerta atuais.
A causa mais comum dos tsunamis são abalos sísmicos no assoalho oceânico. Quando duas placas tectônicas colidem, a força do impacto se propaga pela água até chegar ao litoral, onde a água rasa faz com que seu nível fique mais elevado.
Enquanto em uma onda marítima “normal” podem ocorrer períodos de até algumas dezenas de segundos, em um tsunami este tempo atinge alguns minutos ou até meia-hora. Assim, os tsunamis são ondas longas, que em alto-mar possuem entre 100 km e 500 km de comprimento.
Se for levado, o ideal é nadar e se apoiar alguma coisa grande, que flutua e que de suporte. Um carro ou um grande tronco podem ser uma boa. Depois, espere o resgate ou busque mais proteção, já que nem sempre a primeira onda do tsunami é a pior.
Utilize lanternas a pilhas. Mantenha-se afastado da água estagnada e de edifícios danificados. Esteja preparado para as réplicas. Pode haver várias ondas e a próxima pode ser maior do que a anterior.
A última vez que isso aconteceu foi em outubro 1971 e desde então ele é monitorado por pesquisadores de universidades locais e dos Estados Unidos. “Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes.
Deslizamento de terra criou ondas que se espalharam em um fiorde na Groenlândia, criando vibrações que viajaram pelo mundo. Pesquisadores de 15 países se uniram para entender a causa do evento sísmico.
Do ponto de vista da linguagem, maremoto e tsunami são a mesma coisa, pois são palavas de origens diferentes utilizadas para designar o movimento forte e acelerado das águas dos oceanos.
Essa onda pode viajar a mais de 800 km/h, mas devido ao seu grande comprimento de onda, seu período (intervalo de tempo entre a passagem de uma crista e outra no mesmo local) pode durar de 20 a 30 minutos, e a amplitude de onda pode não passar de um metro.
Não é possível fazer uma lista dos 5 maiores tsunamis da história sem citar o que ocorreu em 7 de dezembro de 2004 na Ásia, tido como um dos mais trágicos desastres naturais de todos os tempos, com quase 230 mil mortos em 14 países, sendo os principais atingidos a Indonésia, o Sri Lanka e a Índia.
Por volta de 373 a.C., o historiador grego Tucídides notou que ratos, doninhas, cães e cobras haviam saído de suas tocas e fugindo para outros lugares nas vésperas de um tremor. Em um estudo publicado em 2020 na revista Ethology, pesquisadores tentaram registrar cientificamente esse fenômeno.
Momentos antes de elevar-se e atingir catastroficamente a costa, a tsunami, devido ao grande comprimento de onda, provoca um rebaixamento do nível do mar que recua significativamente o que pode servir de aviso silencioso para a população procurar rapidamente fugir para área elevadas.
Quando ocorre um terremoto, a Agência Meteorológica calcula rapidamente a escala do terremoto, e, de acordo com este cálculo se obtém a altura do tsunami esperado na costa, e aproximadamente três minutos depois do terremoto, anuncia o alerta de grande tsunami, alerta de tsunami e alerta preventivo de tsunami.
“Quando temos esses ventos vindos da direção norte paralelos ao litoral, soprando persistentes e com forte intensidade, a água do mar acaba sendo 'empilhada': recuo das águas”, explica Bianca Lobo, meteorologista do Climatempo.