Em latim mãe é "mater", em grego é "meter", em alemão "mutter", em inglês "mother", em sânscrito "ma" ou "mata", e tudo deve ter começado por um dos sons fundamentais da espécie, que é o do bebê pedindo para mamar.
A esta palavra em latim, “mater”, estão associados outras duas: mamma (que significa “seio”) e mammare (que significa “mamar”). Estas últimas duas palavras estão intimamente associadas ao ato de ser mãe e mais uma vez revelam um padrão comum: o som MA.
Já se escreveu «mãy» (e não só). Dizemos «mãe», mas também «mamã», «mãezinha» e todas as outras formas que multiplicam o carinho e o amor pela mãe. A mesma palavra, quando se ouve na boca dum filho a chamar a mãe ao longe, transforma-se noutra coisa: numa «mã-iiiiihn».
Mãe: a verdadeira super-heroína de qualquer lar é אמא em hebraico (pronuncia-se i-ma). Ainda que as mães judias sejam tema de estudo de psiquiatras, não há nada como ouvir a sua אמא perguntando se você está com frio, sugerindo que talvez você não esteja se alimentando bem ou oferecendo ainda mais comida.
Cibele era uma deusa originária da Frígia. Designada como "Mãe dos Deuses" ou Deusa mãe, simbolizava a fertilidade da natureza. O seu culto iniciou-se na região da Ásia Menor e espalhou-se por diversos territórios da Grécia Antiga.
Ele deriva do etrusco, mas sofreu influências também do grego, e faz parte da família das línguas indo-europeias. Com a expansão do Império Romano, o latim passa a ser usado por quase toda a Europa Ocidental, impondo-se às línguas dos povos conquistados, ao mesmo tempo que recebia influências dessas línguas.
Do latim "mater" veio, além de "mãe", "madre", "mère" e a sequência "matriz", "matrimônio" e "maternidade", ou, de uns tempos para cá, "maternidade" e depois "matrimônio".
É evidente que o substantivo mãe não tem aumentativo nem diminutivo no sentido de tamanho. Mas é vulgar empregar na linguagem familiar o sufixo diminutivo -inho/a para significar carinho, amor, como tantas vezes ouvimos em filhinho, paizinho, etc.