Obtenção do silício A obtenção de silício em larga escala pode ser realizada via redução do quartzo (SiO2) com carbono em uma temperatura na faixa de 1700 °C, a qual é bem superior ao ponto de fusão do Si.
Em escala industrial, o silício elementar é obtido pela redução da sílica com carbono no forno de redução de fundição a temperaturas de cerca de 2000 ° C. O material inicial é areia de quartzo ou cascalho de quartzo.
Na natureza, o silício só ocorre combinado. É encontrado em praticamente todas as rochas, areias, barros e solos. Combinado com o oxigênio, forma a sílica (SiO2 - dióxido de silício); com oxigênio e outros elementos (como, por exemplo, alumínio, magnésio, cál- cio, sódio, potássio ou ferro), forma silicatos.
O elemento está presente ainda nos minerais de argila, como a caulinita (silicato de alumínio hidratado) e a montmorillonita (silicato de alumínio, magnésio e cálcio hidratado). O silício também é um componente essencial da maioria das rochas que formam a crosta terrestre, por exemplo, arenitos e granitos.
Para conseguir silício puro é necessário transformá-lo, primeiro em silicoclorofórmio (HSiCl3) ou silano (SiH4) e, em seguida, insuflar hidrogénio a altas temperaturas ou, em alternativa, esperar que se origine espontaneamente a decomposição.
É o segundo elemento mais abundante da crosta terrestre, ficando atrás apenas do oxigênio. É obtido em larga escala pela redução da sílica (ou quartzo), SiO2, por ação do carbono, em altas temperaturas. Para a produção de componentes eletrônicos, entretanto, o silício obtido deve passar por etapas de purificação.
Altos níveis de silício são encontrados no refinamento de grãos como a cevada, aveia, farelo de arroz e farelo de trigo e até 50% do silício está presente nas cascas. Produtos como a farinha de grãos e cereais, pão, biscoito, arroz, bolo, massas e doces, ainda são altas fontes alimentares de silício.
Na crosta terrestre é o segundo elemento mais abundante, constituindo 27,7% da sua composição. Na natureza, ocorre sempre combinado, principalmente na forma de óxidos ou silicatos. Os óxidos, conhecidos como sílica (SiO2) incluem areia, quartzo, cristal de rocha, ametista, ágata, sílex e opala.
Sua forma pura não pode ser encontrada na natureza, mas os compostos do silício podem ser encontrados, por exemplo, nos arenitos, na argila, na areia e no granito, normalmente na forma de dióxido de silício (também conhecido como sílica) e silicatos (compostos contendo silício, oxigênio e metais).
“Quando falamos de cadeia produtiva, o Brasil precisa começar onde tem vocação ou onde existe recurso para que ele se destaque. Hoje, o país é o maior exportador de silício em grau metalúrgico.
O silício encontra-se em quantidade considerável nos cereais integrais e também em algumas frutas como banana, abacaxi, manga e tâmaras. Também está presente no pepino e pimentão.
Pois, ele realiza diversas funções essenciais no organismo. Ele é essencial para a produção de colágeno e cicatrização da pele, além de prevenir o envelhecimento precoce. Também fortalece ossos, unhas, cabelos e protege a saúde cerebral, evitando doenças degenerativas.
Goiás tem hoje a maior reserva de silício do mundo, localizada na cidade de Cristalina, a 270 km da Capital. O município, conhecido como a Capital Mundial do Cristal, possuiu uma grande jazida de cristal que se estende por mais de 40km, com profundidade de até 100 metros e mais de 800 mil tonelada.
A sílica está tão presente nas areias e minerais que, sozinha ou combinada com outros elementos, corresponde a cerca de 60% em peso de toda a crosta terrestre.
Além das fontes alimentares, o silício também pode ser encontrado na forma de cápsulas, que podem ser compradas em farmácias e lojas de produtos naturais, devendo ser usado de acordo com a indicação de um médico, ou nutricionista.
Por ter grande afinidade com o oxigênio, o silício não pode ser encontrado na natureza em sua forma elementar, aparecendo apenas em formas combinadas. O elemento é absorvido pelas plantas na forma de ácido monossilícico (H4SiO4) e é depositado nas paredes das células da epiderme do vegetal, fortalecendo sua estrutura.
O Vale do Silício (em inglês: Silicon Valley), na Califórnia, Estados Unidos, é um apelido da região da baía de São Francisco onde estão situadas várias empresas de alta tecnologia, destacando-se na produção de circuitos eletrônicos, na eletrônica e informática.
Qual a diferença do silício é do silício Orgânico?
O que é? O Silício é o segundo oligoelemento mais abundante na terra. Já o Silício Orgânico está presente no organismo dos animais e do homem e exerce papel fundamental no metabolismo de tecidos como o osso, a cartilagem e o tecido conjuntivo.
O silício orgânico pode ser facilmente encontrado em frutas como laranja e maçã, em verduras e em cereais como arroz ou em forma de suplementos. O silício orgânico é o segundo mais abundante na Terra, sendo o oxigênio o primeiro.
Além disso, o silício orgânico pode ser encontrado em alguns alimentos como maçã, laranja, manga, banana, repolho cru, pepino, abóbora, frutos secos, cereais e peixes, por exemplo, devendo-se seguir as orientações do nutricionista para consumir a quantidade de silício orgânico de acordo com as necessidades individuais.