Durante muitos séculos, a limpeza dos cabelos era feita com sabão comum — o mesmo usado no resto do corpo. Na Índia, por volta de 1500 antes de Cristo, o costume era usar a amla seca, fruta típica da região, que tem propriedades de limpeza.
O primeiro shampoo foi criado na Índia, no século XVI
Estas bagas eram fervidas juntamente com uvas-crispas secas e outras ervas, e o extrato desta mistura era conhecido por criar bastante espuma e deixar as madeixas bem suaves e brilhosas.
O pré-shampoo sempre deve ser feito antes da lavagem, para isso aplique o produto no couro cabeludo alguns minutos antes da lavagem. Massageie o couro cabeludo e deixe agir pelo tempo indicado e depois siga com a limpeza do cabelo.
Na Indonésia, os primeiros shampoos eram feitos através da mistura de cinzas de palha e casca de arroz com água. Isso fazia bastante espuma, mas ressecava os cabelos. Por isso mesmo, começou o hábito de aplicar óleo de côco nos fios após a lavagem.
As mulheres tingiam seus cabelos com sabão amarelo ou usavam perucas na cor marfim. Os homens romanos empoavam seus cabelos com poeira do pó colorido ou do ouro. Muitos usavam remédios ou loções contra a calvície e se preocupavam muito com os cabelos.
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Como era a primeira escova de cabelo?
Durante a Idade Média, os pentes tinham uma função mais prática: domar cabelos indisciplinados. Eles eram feitos de madeira, osso e até metal. Com o Renascimento, os pentes se tornaram verdadeiras obras de arte, com designs elaborados e pedras preciosas.
O costume de usar produtos gordurosos para assentar e dar volume aos cabelos. O uso de óleos, cremes e pomadas para modelar as madeixas e providenciar brilho data de pelo menos 3,5 mil anos atrás, época em que os antigos egípcios aplicavam gordura animal nos cachos, para garantir sua fixação.
Plantas e essências de rosas e jasmim eram usadas pelos povos antigos do Oriente para limpar os cabelos, controlar a oleosidade e amaciar os fios. Durante a Idade Média, as técnicas foram trazidas para o Ocidente pelas cruzadas.
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados. Mediante tantas dificuldades e a limitação de recursos, você já deve estar aliviado por ter o inestimável privilégio de fazer uso de uma cheirosa e suave barra de sabão.
Caso você não tenha tempo de lavá-los para sair de casa ao acordar, basta usar um spray aromatizante específico para os fios. Evite espalhar a oleosidade da raiz para as pontas com a escovação, pois seu cabelo parecerá pegajoso e sujo. Só o penteie se você puder usar shampoo a seco.
Não tem mistério: basta passar um produto no comprimento dos fios e deixar agir por cerca de 15 minutos antes de higienizar. “O mais comum é usar óleos vegetais 100% naturais, como coco e argan, condicionadores, cremes multifuncionais ou máscaras de hidratação leves”, indica Aline.
Hoje já existem no mercado vários produtos criados para fazer o pré-poo, mas você pode usar máscaras, óleos, condicionadores neutros, entre outros. O importante é só escolher um produto que seja indicado para o seu tipo de fio e suas necessidades.
Quando não lavamos os fios por um longo período, os cabelos começam a acumular oleosidade e outros resíduos que obstruem os poros, prejudicando seu crescimento. A caspa também é um problema recorrente nesse caso. Portanto, nada de deixar o couro cabeludo sujo!
Em Roma, no mesmo período, era comum usar um pó obtido das cinzas dos ossos de animais (e misturado com ervas e areia). Na Idade Média, o hábito era fazer um bochecho com urina.
O homem já usou galhos, folha e até palitos de ouro para limpar os dentes. Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas.
Normalmente, mantos de apenas um pedaço, no primeiro século na Judeia, eram roupas de baixo finas ou roupa infantil. Não devemos pensar nas roupas íntimas contemporâneas, mas usar um artigo de peça única, e só ele, provavelmente não era bem-visto. Era extremamente básico.
Existem documentos de mais de 3.000 anos que relatam os costumes egípcios de tomar banhos diários, em uma média de três por dia. Tratava-se de uma prática ritualística com o intuito de purificar o espírito por meio do corpo.
Os banhos dele limitavam-se aos recomendados pelo médico; em geral, a limpeza do rei era feita com pano com água, álcool ou saliva. Para amenizar o mau hálito, a população precisava esfregar os dentes e gengivas com panos e uma mistura de ervas, já que escovas e pastas de dente ainda não existiam.
Pogroms foram feitos por toda a Europa para eliminar a “causa” da peste. Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
Engana-se quem pensa que essa moda é atual, essa mania existe há tempos. Antigamente, para conseguir o efeito liso, as mulheres pegavam a cabeleira crespa e passavam banha de porco, sebo e óleo de peixe.
Diferentemente, os romanos cortavam os cabelos do topo da cabeça para se ... O cuidado com os cabelos começou na pré-história, fato comprovado nos achados ... romanos que eram imitadas pelas outras mulheres romanas. Na civilização romana a barba integrava um importante ritual de passagem. ...
Os homens católicos, no século VIII, usaram o cabelo raspado no topo da cabeça, deixando um anel de cabelo em torno da cabeça, era um corte conhecido como “tonsura”. Budistas, monges e membros de outras religiões raspam suas cabeças.