Resumo. A sialolitíase é uma doença que ocorre nas glândulas salivares através da formação de cálculos que impedem o fluxo e ocasionam infecções recorrentes. O tratamento dessas lesões pode ser realizado pela abertura cirúrgica do ducto, litotripsia, laser de Dióxido de Carbono e a sialodectomia.
Ainda não se sabe a causa da formação destas pedras, existem hipóteses que sugerem que medicamentos como diuréticos, anticolinérgicos e antitumorais podem reduzir a quantidade de saliva. Outros fatores de risco para o desenvolvimento de sialolitíase incluem doenças como a doença periodontal e histórico de tabagismo.
O que é bom para desentupir as glândulas salivares?
Tratamento de distúrbios das glândulas salivares
No caso dos cálculos das glândulas salivares, as pessoas podem tomar analgésicos, beber mais líquidos, massagear as glândulas, aplicar compressas mornas e estimular o fluxo com suco de limão ou chicletes, balas azedinhas, ou uma combinação deles.
Cálculos podem ser eliminados espontaneamente ou quando o fluxo salivar é estimulado por sialagogos; os pacientes são encorajados a chupar um limão ou uma sobremesa azeda a cada 2 a 3 horas. Cálculos localizados no orifício do ducto podem, às vezes, serem expressos manualmente, apertando-os com as pontas dos dedos.
Os profissionais que geralmente tratam tais afecções são: dentista cirurgião Bucomaxilofacial, médico cirurgião de cabeça e pescoço e médico otorrinolaringologista.
A manobra de ordenha da glândula salivar se dá por pressão bidigital (dois dedos por dentro da boca e dois dedos por fora), fazendo movimento posterior-anterior (de trás pra frente). No caso do acometimento ser em glândula parótida, iniciar pela região abaixo da orelha.
Quando a glândula salivar entope o que pode acontecer?
Em geral, o entupimento ocorre quando são formados cálculos que podem obstruir o duto que leva a saliva da glândula para a boca. Entre os sintomas mais comuns estão o inchaço e dor no local, dificuldade para engolir e a boca fica mais seca, pois a produção de saliva diminui.
A cirurgia para retirada de cálculos das glândulas salivares pode ser realizada com anestesia local ou geral, dependendo da localização e do tamanho do cálculo. O procedimento envolve fazer uma incisão na pele ou na mucosa para acessar a glândula salivar afetada e remover o cálculo.
Um cirurgião de glândulas salivares é um médico especializado no tratamento de condições relacionadas a essas glândulas, como tumores, cálculos salivares, infecções e outras doenças. Esses profissionais têm formação médica e especialização em cirurgia de cabeça e pescoço, com foco nas glândulas salivares.
A sialolitíase é uma alteração de glândula salivar que se caracteriza pela deposição de sais de cálcio dentro do ducto de uma glândula, ou mesmo no seu parênquima.
Quando ficamos desidratados, há uma alteração na composição da saliva, aumentando a concentração de sais minerais, o que favorece a formação dos cálculos. Outras doenças do nosso organismo também podem aumentar a concentração de sais na saliva, levando a quadros de sialolitíase.
O tratamento tradicional das obstruções de ductos de glândulas salivares inclui massagens glandulares, uso de antibióticos, ligação ductal ou parotidectomia. Outro método descrito na literatura consiste em injeções de violeta genciana (metil-violeta 1%) a fim de dilatar o ducto e controlar a infecção.
Manter uma boa hidratação, uma dieta equilibrada e uma adequada higiene bucal são essenciais para prevenir a formação de pedras nas glândulas salivares. É importante também estar atento aos sinais de desconforto persistente na região das glândulas salivares e buscar orientação médica caso necessário.
O tratamento da sialolitíase é feito pelo clínico geral, cirurgião buco maxilofacial ou cirurgião de cabeça e pescoço, que pode indicar massagem , uso de remédios que estimulam a produção de saliva e, em casos mais graves, cirurgia.
Beber bastante água, por exemplo, pode reduzir a produção de saliva. Ter uma boa higiene bucal também ajuda a manter a salivação sob controle. No caso de refluxo gástrico, comer devagar e sem excessos, mastigando bem os alimentos; todas são medidas que ajudam a evitar o problema.
Quando ocorrem na região do pescoço, podem resultar em rigidez muscular e no surgimento de pequenos caroços. Como formas de tratamento, é recomendado o uso de compressas mornas, relaxantes musculares e repouso, até resolução do quadro.
A redução do estímulo à produção e eliminação de saliva, por motivos diversos, também é um fator de risco. Hábitos alimentares, falta de higiene na cavidade oral, tabagismo e alcoolismo também podem levar ao acúmulo de saliva. E, como consequência, à formação de cálculo de glândula salivar.
“Água, sucos naturais, água de coco e chás gelados, são todos importantes aliados. Alimentos secos, duros e difíceis de engolir, como pães, torradas e bolachas devem ser evitados”, finaliza.
Nos casos onde a cristalização é mínima, é possível resolver o problema em casa. Basta beber bastante água, estimulando a produção de mais saliva e fazendo com que a pedra se dissolva naturalmente. Uma massagem na área também ajuda bastante.
Qual exame detecta problemas nas glândulas salivares?
A ultrassonografia de glândulas salivares é um exame de primeira linha no estudo das glândulas salivares, possibilitando a avaliação dos lobos superficiais da parótida e submandibular e permitindo também a distinção entre massas intra ou extra-glandulares.
O tratamento inicial para sialadenite é com antibióticos ativos contra S. aureus (p. ex., dicloxacilina, 250 mg por via oral 4 vezes ao dia; cefalosporinas de 1ª geração ou clindamicina), podendo ser modificado de acordo com os resultados da cultura.