Os animais passam a maior parte de suas vidas em vagões, gaiolas e correntes, tendo vidas artificiais. Na natureza, os elefantes selvagens, por exemplo, vivem em grandes manadas e andam até 25 quilômetros todos os dias. Tigres, leões e outros animais também estão sempre em movimento nos seus habitats nativos.
Os animais usados em circos passam quase toda a vida em jaulas de transporte, estábulos ou caminhões nos quais não têm espaço para se mover livremente. Esses locais são estreitos e desconfortáveis2. Cavalos são normalmente mantidos em caixotes onde não conseguem nem se virar.
Animais domésticos e silvestres vêm sendo usados em espetá- culos circenses há décadas, o que atenta contra os hábitos próprios da espécie, priva-os de seus habitats naturais e impõe-lhes treinamentos severos e, muitas vezes, violentos e torturantes.
Por que os animais não estão mais presentes no circo?
Hoje, a maioria dos circos modernos não utilizam mais animais nas apresentações ao público, devido aos casos de maus-tratos. Por vezes, leões, tigres, ursos e outras espécies viviam condições precárias de abrigo.
Qual sua opinião sobre a presença de animais no circo?
Resposta: Acredito que o uso de animais no circo é uma opção de entretenimento muito ultrapassado. Foram usadas muitas leis a proteção de animais neste aspecto, como a Lei 1.095/2019 que aumenta a punição para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais.
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Quais são os animais que vivem no circo?
Os animais que trabalham no circo são cavalo, pônei, elefante, macaco (chimpanzé e orangotango), cachorro, leão, tigre, urso, lhama, dromedário, hipopótamo, pombo e foca.
Proíbe a utilização de animais em espetáculos circenses ou de qualquer natureza, bem como a entrada no Brasil de companhia circense ou similar estrangeira, caso tenha animais incluídos em suas apresentações.
E como é viver no circo? Para se compreender o que é viver no circo, é preciso lembrar que o povo circense é nômade, que seu trabalho é a apresentação de seu espetáculo e que, para apresentá-lo, ele leva, de cidade em cidade, a sua própria casa de espetáculo e as acomodações do público.
A vida no circo exige a total entrega dos artistas e dos trabalhadores responsáveis por preparar o ambiente ideal para as apresentações. Os circenses estão na estrada durante todos os meses do ano, dedicando-se à magia da arte e da diversão, e a rotina corrida desses artistas gera uma curiosidade por parte do público.
Por que existem leis que proíbem que os animais sejam utilizados em círculo?
“O que se constata nos circos é que os animais são utilizados exclusivamente com o objetivo de entretenimento, ferindo claramente as cinco liberdades e ocasionando maus-tratos físicos e também psicológicos”, explica a coordenadora de DireitosAnimais da Sema, Mara Moscoso.
O Presidente da República promulgou a lei que afasta do circo animais como macacos, elefantes, tigres, leões, ursos, focas, crocodilos, pinguins, hipopótamos, rinocerontes, serpentes e avestruzes.
A justificativa para a oposição é bem simples – animais são tirados precocemente de seu habitat e do convívio familiar para serem usados como meio de entretenimento e lucro. Nesse meio, acumulam traumas em decorrência da privação, ausência de contato familiar e treinamento severo.
Já o PL 1466/2011, de Onofre Santo Agostini (DEM-SC), proíbe a utilização de animais em circos e prevê que “sejam encaminhados para abrigos, zoológicos, criadouros conservacionistas ou outros locais de proteção à fauna.”
Nos circos, bem antigamente nos idos dos anos 60 - era comum o circo percorrer as ruas do bairro, com seus trapezistas, domadores, palhaços, artistas expelindo fogos pela boca, malabaristas dançando, e os elefantes andando pelas ruas. Os tigres e leões eram enjaulados.
A comida é um elemento fundamental em qualquer festa, e na festa circo não poderia ser diferente! Você pode oferecer uma variedade de comidas típicas de circo, como pipoca, algodão doce, cachorro-quente e batata frita.
Atualmente, a arte circense pode ser dividida em três principais ramificações: tradicional, que é a visão mais romântica do circo, constituída por famílias que há várias gerações vivem sob a lona; o novo circo, que esta inovando a linguagem dessa arte, inserindo elementos teatrais e multimídia, buscando uma concepção ...
Quando não estão brincando, na escola ou fazendo atividades normais para qualquer criança dessas idades, eles sobem no picadeiro e se transformam em Pepitinho e Lilizinha. Os irmãos são a oitava geração circense da família e a terceira de palhaços, e se apresentam juntos desde bem pequenos.
A moradia das pessoas que vivem em um ambiente circense normalmente é móvel e se dá em trailers que não necessariamente são desconfortáveis. O mundo do circo é muito rico culturalmente falando, o desenvolvimento dessa cultura normalmente se dá de geração em geração de modo que há uma manutenção dessa cultura.
Imagina o quintal da sua casa ser um picadeiro, as brincadeiras contarem com malabares e palhaçadas, e você não ter de ir sempre para a mesma escola. Além disso, de tempos em tempos ter a oportunidade de viajar e conhecer diferentes cidades.
A Lei 4.787/13, que entrou em vigor em 17 de janeiro, determina: “Ficam proibidas no território do estado a apresentação, a manutenção e a utilização de animais silvestres ou domésticos, nativos ou exóticos, em espetáculos circenses.
No total, apenas 12 dos 26 estados proíbem a prática. Porém, é importante lembrar que alguns municípios podem possuir regulações próprias, assim como o Distrito Federal, que permite a inclusão dos animais circenses. Entretanto, a discussão sobre uma norma nacional ainda está em aberto.
Como podemos contribuir para a defesa dos animais?
Nunca comprar produtos feitos de animais ou plantas ameaçadas ou em perigo de extinção. alternativas ao plástico. Separar corretamente os resíduos e evitar plásticos de uso único como sacolas, garrafas, canudinhos, embalagens, etc. Apoiar as espécies ameaçadas.