Sabendo que "melhor" e "pior" são comparativos ou superlativos relativos de superioridade, entendem-se por redundantes construções como "mais melhor" ou "mais pior".
Não fosse aquela regra de não ser possível usar o advérbio “mais” antes do adjetivo “ruim”, seria o caso de se dizer “mais ruim”. No entanto, por ser uma exceção, devemos falar “pior”: “O meu desempenho no ENEM foi pior (e não “mais ruim”) que o seu, não terei chance nenhuma de passar em medicina.”
Trata-se da presença do particípio nas orações. A gramática normativa recomenda que, antes dessa forma nominal do verbo, deve-se utilizar “mais bem” e “mais mal”.
Trata-se do grau comparativo desses adjetivos. "Grande" tem como comparativo "maior", "pequeno", "menor". É o mesmo caso de "melhor", em vez de "mais bom", e "pior", em vez de "mais ruim". Por isso, falamos "Marcelo é maior que Márcio" e "Roberta é menor que a irmã".
No caso em que os adjetivos têm formas sintéticas de comparativo (pior, melhor) basta juntar muito: 2 – mau → pior [e não "mais mau"] → «muito pior»; 3 – bom → melhor [e não "mais bom"] → «muito melhor»; 4 – grande → maior [e não "mais grande"] → «muito maior»*.
Sabendo que "melhor" e "pior" são comparativos ou superlativos relativos de superioridade, entendem-se por redundantes construções como "mais melhor" ou "mais pior".
Ou seja, as duas formas são corretas no Português de Portugal. Já o Português do Brasil aceita apenas maior, menor, melhor e pior. Menor, ou maior são termos comparativos de tamanho.
Antes de particípio, use as formas mais bem e mais mal, em vez de melhor e pior. — Seria mais bem assimilado pelas pessoas que vão para a Rio +20 e poderia ter melhores resultados — avaliou. — Não existe motivo para acharmos que a epidemia vai estar mais bem ou mais mal contida até então — disse.
Obrigado desde já pela vossa atenção. A frase «Quão mais, melhor» é incorreta, não podendo funcionar como alternativa a «Quanto mais, melhor». Os operadores quanto e quão podem ser usados em construções comparativas, surgindo no segundo termo de comparação.
Incentive-os a usar a terminologia correta durante as comparações: mais alto, mais baixo, mais comprido e mais curto. As crianças que medirem os bastões em pé, lado a lado, deverão concluir que um é mais alto e o outro mais baixo.
Muito mais, 1 - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Dei-lhe «muito mais coisas» ou dei-lhe «muitas mais coisas»? Tanto é correcto dizermos muito mais coisas, como muitas mais coisas. a) Em muito mais coisas, o elemento muito encontra-se ligado ao advérbio mais para o intensificar.
Recordando anteriores esclarecimentos: pior ou melhor são comparativos, respetivamente, de mau/mal ou bom/bem («este jogo foi pior/melhor que o anterior»; «hoje jogaram pior/melhor»); como adjetivos, pior e melhor ocorrem também no superlativo relativo de superioridade: «a pior/melhor derrota de todas».
Portanto você pode observar que “pior” é comparativo de superioridade de “ruim”, ou seja, se não fosse uma exceção à regra, o normal seria dizer “mais ruim” (meu resultado foi mais ruim que o seu). Mas, como se trata de exceção, o certo é dizer “meu resultado foi pior que o seu”.
Quando se diz 'menos ruim' tudo bem. No caso, quando se fala 'menos pior' entende-se que 'pior' já é uma forma de superioridade. Ao pé da letra não faz sentido. Figurativamente se entende a intenção de quem usa a expressão.
→ “Mais” faz referência à soma e, na maioria das vezes, é utilizado como um advérbio de intensidade. Faça a troca, neste caso, por seu antônimo, “menos”. Exemplificando o sentido das palavras: Carla é a mais (menos) bonita, mas (porém) Renata é a mais legal.