Não há problemas gramaticais com “vou à” e “vou para”, mesmo porque o verbo “ir” pode ser regido tanto pela preposição “a” quanto pela preposição “para”.
Um método fácil para saber se é necessário escrever o artigo “a” depois de “para” é substituir o substantivo feminino subsequente por um masculino. Se, ao fazer a substituição, o resultado for “para o”, fica óbvio que, com um substantivo feminino, o certo seria “para a”.
“Ir para algum lugar” dá ideia de permanência longa ou definitiva; “Ir a algum lugar” dá ideia de permanência curta. Por isso é que, quando alguém morre, não se diz que a pessoa ”foi ao céu”, porque de lá ninguém volta (nem do inferno). É melhor “ir ao hospital” do que “ir para o hospital”.
Para, assim como pra, é uma preposição. E a primeira é a forma mais adequada de escrevê-la, sendo a ideal para escrita em linguagem formal. Pode ser utilizada com vários significados indicando, entre outros, direção, oposição, finalidade, propriedade, utilidade, etc.
Ou substitua a preposição a pela preposição para: Quando foi para a Bahia. / Em visita à (a+a) Bahia. Aqui ocorre crase porque há uma preposição e um artigo juntos.
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Pode usar crase depois de para?
Porém, se a hora for indicada depois das preposições “desde”, “até” ou “para”, não existe crase porque não há encontro de preposição com artigo. Assim: estou aqui desde as 5 da manhã ou a reunião ficou marcada para as 16 horas.
Bom, vejamos: a) “Vou à escola” passa a ideia de que o interlocutor (quem fala) irá voltar em questão de horas. Dessa forma, a noção que temos, como ouvintes, é de algo temporário, ou melhor, de curta duração. b) “Vou para a escola” já indica um período maior de tempo, praticamente definitivo.
Ela explica que as preposições "para ou pra" estão corretas e constam no dicionário. No entanto, é preciso ficar atento. "O 'pra' deve ser usado apenas informalmente, em um bate-papo, email para amigos. Mas ao escrever uma carta comercial ou em concurso público deve-se usar o 'para' ", esclarece.
A crase ocorre quando há a contração da preposição “a” com o artigo definido feminino “a”, formando o acento grave “à.” No caso de “a partir”, o “a” é uma preposição que indica o início de uma ação, e não há um artigo definido feminino que o acompanha. Portanto, não ocorre a crase nessa locução.
Se há duas vezes a mesma letra (a), vamos usar só uma e a outra será representada pelo acento grave. E se você não tem mais dúvidas na crase, também não fique em dúvida na hora de escolher a sua faculdade.
De acordo com as propostas da gramática tradicional, a palavra para é uma preposição, quando introduz um grupo preposicional (conjunto de palavras sem um verbo nuclear), ou uma conjunção subordinativa final, quando introduz uma oração subordinada final, ou uma conjunção subordinativa completiva, quando introduz uma ...
Essa frase (que tem o sentido de consideração) aceita a regência das preposições com, para e, até, para com: Não mereço as atenções que tens comigo/para mim/para comigo.
“Para eu“ deve ser usado quando se assume a função de sujeito e sempre antes de verbos. Já “para mim”, deve ser utilizado quando se assume função de objeto indireto, geralmente no final da frase.
Quando falamos DE-PARA estamos relacionando algo que estava originalmente em um lugar e vai agora para outro. Quando falamos de um DE-PARA de dados, por exemplo, de dados podemos pensar no seguinte cenário: Um campo Documento em uma base de dados X é utilizada em um banco de dados Y que tem o campo RG.
Seguindo os dois exemplos acima, pelo fato de nossa ida À praia ser de curta duração (retornamos no final da tarde do mesmo dia), devemos dizer "Vou À praia". Ida PARA a praia subentende que você vai permanecer por longo tempo lá, como por exemplo, montando barraca ou acampamento lá.
De a norma padrão, regida pela gramática, o correto é Vou à Igreja. Use a preposição A, que significa mover-se em direção. Na frase "Vou na igreja", você está usando a preposição em (em+a = na), que significa estar dentro.
“No” tem sentido de “dentro”, e “ao” tem sentido de “para” ou “em direção a”. Usando um exemplo semelhante ao do erro anterior: Na hora de falar, quase sempre dizemos “Vou no banheiro”. Mas na hora de escrever, o correto é “Vou ao banheiro”, pois você vai para/em direção ao banheiro.
Nesta alternativa, o verbo "faltar" é transitivo indireto, devendo ser acompanhado de uma preposição, enquanto que o substantivo feminino "aula" deve ser acompanhado do artigo feminino a (faltei a que + a aula = faltei à aula).
O OD é “vida”; o indireto, “à vida”! É até possível deslocar um dos complementos (à vida, é preciso dar vida). É uma construção semelhante a é preciso dar cor à vida; dar emoção à vida; dar vivacidade à vida.
Sendo assim, se você quiser dizer que compareceu à aula, que acompanhou e viu tudinho = você deve usar sim a crase. Agora, se você está mandando tão bem que preparou o material, auxiliou os outros alunos durante a aula e deu assistência = nesse caso você escreve sem a crase mesmo.