O uso do acento da crase só é facultativo antes de pronomes possessivos femininos no singular (=minha, tua, sua, nossa, vossa). Se for masculino, não há crase: “Ele veio a ou ao meu apartamento”; “Estamos a ou ao seu dispor.”
06) Diante de pronomes possessivos femininos [minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s)],é facultativo o uso do artigo, então, quando houver a preposição a, será facultativa a ocorrência de crase.
Qual frase está correta: cheguei em São Paulo ou cheguei a São Paulo?
Como não podia deixar de ser, é o caso do português, cujas regras formais ainda estão presas ao modo de Portugal. Por isso, a conjugação correta de “chegar” não permite a preposição “em”. Ou seja, na norma culta, não se pode falar “cheguei em casa”, mas sim “cheguei a casa”!
A crase é opcional antes de pronomes possessivos femininos, como “minha”, “tua”, “nossa”, etc. Portanto, tanto faz escrever: “Voltei à minha cidade” ou “Voltei a minha cidade”. Outra situação em que é possível utilizar ou não o acento é antes de nomes próprios.
Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo. Em alguns casos, a palavra feminina está subentendida, como ocorre normalmente com moda e maneira: salto à Luís XV (à moda de Luís XV) e escrita à Camões (à maneira de Camões).
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Quando a crase é proibida?
NÃO USAMOS A CRASE:
Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Se há duas vezes a mesma letra (a), vamos usar só uma e a outra será representada pelo acento grave. E se você não tem mais dúvidas na crase, também não fique em dúvida na hora de escolher a sua faculdade.
Antes de pronomes possessivos femininos: “Encomendei uma torta a (à) minha mãe.” Depois da preposição “até”: “Poderemos ir até a (à) escola”. Antes de nomes próprios femininos: porém, em casos que o nome próprio está determinado, é obrigatório o uso da crase.
Deve-se escrever há nos casos em que se trata do verbo haver. “Há uma hora o trem passou pela Estação Central.” “A live de Caetano Veloso acabou há uma hora.” Como vimos em publicações anteriores, nesses casos, o verbo haver expressa tempo transcorrido, passado.
Amanhã vamos /a/ praia. Na escrita, adicionamos o acento indicador de crase, mas a pronúncia é de apenas um “a”. Amanhã vamos à praia. Na fala, usamos o recurso da crase o tempo todo, e isso não se limita à vogal A, ou seja, fundimos os dois sons vocálicos idênticos em um único som em muitas situações.
“Cheguei a casa” é uma construção natural, sim – em Portugal. Assim mesmo, sem crase, com a ausência do artigo indicando que se trata da própria casa do sujeito. No Brasil, como se sabe, os falantes mantêm o artigo ausente, mas preferem há muitas gerações uma outra preposição: “Cheguei em casa”.
Quando usar a crase? Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Sendo assim, se você quiser dizer que compareceu à aula, que acompanhou e viu tudinho = você deve usar sim a crase. Agora, se você está mandando tão bem que preparou o material, auxiliou os outros alunos durante a aula e deu assistência = nesse caso você escreve sem a crase mesmo.
Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”: Antes de IR, VOLTE. Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”; Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.
Dicas: - Substituir a palavra feminina por uma masculina, se for necessário o AO, isso nos mostra que precisa do A preposição além do artigo, então a crase é necessária. Como em: Parabéns às professoras (parabéns aos professores). Agradeço à enfermeira que me cuidou (agradeço ao enfermeiro).
O outro caso que queremos destacar é em relação à palavra “casa”. No sentido de “lar”, “domicílio”, não se usa crase. “Depois de caminhar mais de dez quilômetros, ela chegou exausta a casa.” “Teve que voltar a casa porque, no meio do caminho, lembrou-se de que tinha esquecido a carteira e o telemóvel.”
O uso do acento da crase só é facultativo antes de pronomes possessivos femininos no singular (=minha, tua, sua, nossa, vossa). Se for masculino, não há crase: “Ele veio a ou ao meu apartamento”; “Estamos a ou ao seu dispor.”
Se aquele “a” se transformar em “ao”, a crase é obrigatória! Observe a frase a seguir: Se bate a dúvida no exemplo “Os jovens foram à igreja”, substituímos a palavra “igreja” por um equivalente masculino, como “culto” (Os jovens foram ao culto). Percebemos assim que a forma correta é mesmo Os jovens foram à igreja.
ABENÇOAR. Após o Novo Acordo Ortográfico, palavras terminadas em “oo”, como “abençoo”, perderam o acento circunflexo (Exemplo: Eu os abençoo.). É importante lembrar que, em “abençoe”, não se emprega “til” (Exemplo: Que Deus os abençoe.). Observe-se que, nos exemplos, empregou-se o termo “os”, e não “lhes” (Erros: 1.
A forma correta de escrita da locução é a todos, sem acento indicador de crase. A locução à todos, com acento indicador de crase, está errada. Todos é um pronome indefinido, plural e masculino, que se refere a todas as pessoas, sendo sinônimo de toda gente e todo mundo.