Portanto, utilizar o Pix é seguro, mas eleger dados pessoais como código/chave de identificação é perigoso, pois revela a privacidade dos dados e deixa os usuários em situação de vulnerabilidade perante criminosos.
“O CPF é um dos dados mais críticos que possuímos. Distribuí-lo indiscriminadamente pode nos expor a riscos significativos, como a celebração de contratos em nosso nome. É aconselhável dar preferência ao uso do número de celular ou e-mail como chaves Pix”, detalhou.
A chave do Pix é um “apelido” para a conta em que você vai receber aqueles pagamentos – ela pode ser seu CPF, número de telefone, e-mail ou chave aleatória. Na hora que alguém fizer uma transferência, é só informar sua chave. Mas você não deve compartilhá-las em todo o lugar e com qualquer pessoa.
O alvo são os dados pessoais e de navegação, que já foram descritos como o petróleo da nova economia. É certo que não é só com golpes no Pix que os bandidos podem roubar esse tipo de informação, mas os casos de vazamento de dados envolvendo bancos chama a atenção.
Apenas as instituições bancárias que trabalham com o Pix podem rastrear transações pelo ID. Se você precisar identificar uma pessoa que enviou ou recebeu seu dinheiro, pode entrar em contato com o banco e informar o ID para que a instituição identifique a pessoa.
PERIGO NO PIX! Descubra porque não devemos usar o CPF ou Celular como chave PIX
Qual é a chave mais segura para o Pix?
Qual chave Pix é mais segura? É consenso entre os especialistas em segurança que a chave aleatória é a mais segura para uso no Pix, pois evita que dados pessoais dos usuários sejam compartilhados diretamente.
Segundo o Banco Central, a Chave Pix de CPF ou CNPJ é considerada a opção mais segura por ser uma informação pessoal imutável e intransferível. Caso deseje realizar uma compra ou venda de algo de grande valor, é indicado utilizar esse tipo de chave.
No entanto, vale ressaltar o risco de se utilizar o CPF/CNPJ: ambos os números de identificação podem ser utilizados indevidamente por criminosos em golpes de falsificação ideológica. Golpe do Pix: o que fazer caso você caia? Veja como proceder.
Vale ressaltar que essa fraude não ocorre nas transferência entre pessoas físicas, sendo mais comuns em transações de alto valor feitas em lojas de e-commerce. Para evitar esse tipo de golpe do Pix, o usuário deve ter atenção redobrada com anúncios falsos, evitando clicar em links patrocinados que pareçam suspeitos.
O Relatório de Chaves Pix mostra as chaves Pix que você cadastrou, vinculadas aos dados de sua conta (nome do banco, número da agência e da conta). O relatório serve para você: consultar detalhes de suas chaves Pix cadastradas; e. conferir se existe alguma chave cadastrada em seu nome sem sua autorização.
Se você tem alguma dúvida de como é o formato, confira a seguir o exemplo chave pix para celular, e-mail e CPF: celular: com DDD e sem +55, por exemplo, (32) 95555-5555.
A chave aleatória é composta por 32 dígitos entre números e letras e é uma forma de receber pelo Pix sem precisar informar seus dados pessoais. É só registrar o Pix e a própria instituição fornece a chave.
No geral, TED e DOC são modelos mais antiquados e lentos de transferência, embora confiáveis. O Pix, por ser mais ágil e fácil de usar, tem ganhado espaço. Ele tem seus próprios problemas, como os roubos de celular para execução de transferências fraudulentas, mas os bancos têm criado medidas para combater isso.
O que acontece se meu celular cadastrado como chave Pix mudar?
As chaves que você cria para receber transferências Pix estão vinculadas a um ou mais dos seguintes dados: telefone, e-mail e CPF. Assim, caso precise alterar uma delas, deverá excluir essa chave e cadastrá-la novamente.
Para as pessoas físicas, o limite é de 5 chaves Pix por conta, ou seja, se você tem uma conta corrente e outra poupança (pode ser no mesmo banco), é possível ter 5 chaves diferentes em cada uma das contas. Atenção: As chaves nunca podem se repetir.
O número de golpes e fraudes associados ao PIX têm crescido no país, apontam especialistas. Esses ataques acontecem tanto por meio de vírus instalados sem que o consumidor perceba, como via engenharia social (quando um criminoso usa influência e persuasão para enganar e manipular pessoas e obter senhas de acesso).
Além de utilizar o ID do Pix, existem outras formas de rastrear uma transferência realizada por meio desse sistema. Uma delas é por meio do extrato bancário, onde é possível visualizar todas as transações realizadas. Outra opção é entrar em contato com o banco e solicitar informações sobre o Pix em questão.
A chave Pix é, basicamente, um dado que permite enviar dinheiro a alguém – em vez de, por exemplo, informar o banco, CPF, nome completo, número da agência e da conta. Para enviar um Pix, é possível informar uma das chaves do recebedor.
Para cancelar um Pix por fraudes, roubos ou falhas na transação, é preciso utilizar o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Essa ferramenta foi criada pelo Banco Central para tornar o Pix mais seguro, e só pode ser aplicada nesses casos em específico.
A solicitação do estorno do Pix só pode ser feita em casos de suspeitas de golpes e fraudes na conta bancária, por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central. Nesse caso, o processo passa por uma análise e o dinheiro é estornado em até 80 dias após a operação.
Entre em contato com o remetente: se a chave do Pix for o celular ou e-mail, entre em contato com a pessoa e explique a situação. Forneça a eles os detalhes da transação, como a data, o valor e qualquer informação relevante. Se ele confirmar que fez o Pix por engano, basta pegar a chave Pix dela e reenviar o valor.