Afinal, é possível colocar airbag novamente no carro? Não necessariamente. Após acionado, o airbag rompe uma série de componentes do veículo, como o painel e o próprio volante. Portanto, ainda que seja possível colocar airbag novamente, não será o mesmo.
Como explicitado acima, o conserto do airbag consiste na troca de todos os itens que fazem parte do sistema, como sensores, fiação e até mesmo o cinto de segurança. Em geral, a troca de todos esses itens gira em torno de R$5 mil para modelos populares.
Isso eleva o gasto com o reparo, que pode facilmente ultrapassar os R$ 4 mil, inviabilizando, muitas vezes, o conserto do veículo. É importante destacar que os airbags não podem ser restaurados: se houve a deflagração da bolsa, todo o componente deve ser substituído.
A perda total de um veículo não está diretamente ligada ao acionamento do airbag. As seguradoras consideram diversos fatores para determinar se um carro é irreparável, como a extensão dos danos estruturais, custo de reparo em relação ao valor do veículo e outros critérios específicos.
Considerando que o valor médio de veículos populares está em torno de R$ 40 mil e o custo do airbag fica na faixa de R$ 4 mil, ele representa “apenas” 10% do valor total. Porém, acidentes graves, como em casos de colisão frontal, componentes como o eixo e a longarina também sofrem danos consideráveis.
Caso tenha comprado um carro que não possua o equipamento instalado, saiba que, sim, a depender do veículo, é possível instalar o airbag. No entanto, deve-se ficar atento aos valores, que não devem sair baratos.
Na Europa, é recomendado que o airbag seja substituído a cada 10 anos, nos Estados Unidos, o prazo sobe para 15 anos. No Brasil, o prazo é dado pelas marcas, mas algumas consideram que a peça tem validade durante toda a vida útil do veículo, desde que nunca seja acionado.
Após acionado, o airbag rompe uma série de componentes do veículo, como o painel e o próprio volante. Portanto, ainda que seja possível colocar airbag novamente, não será o mesmo. O que acontece é a substituição de um ou mais elementos de todo o equipamento.
Para desativar o airbag do passageiro, insira a chave no miolo e gire para a posição “airbag off”. Uma luz de alerta ficará acesa no painel do veículo para alertar sobre a desativação da bolsa de ar.
Seja como for, o airbag não pode ser recuperado. Assim, em caso de acionamento, terá de ser trocado. Aliás, o equipamento é projetado para ter a mesma durabilidade do carro. Dessa forma, não há um programa de revisão, bem como de manutenção preventiva.
A deflagração das bolsas depende de onde foi o impacto, a velocidade e o ângulo. A velocidade mínima para o acionamento e uma batida frontal contra objeto imóvel é de 30 km/h. Em caso de batidas laterais, traseiras e até capotamento, os airbags dianteiros não serão acionados.
O acionamento do airbag não quer dizer necessariamente que o carro sofreu perda total. Este é um dos vários mitos sobre seguros automotivos, de acordo com os especialistas Aline Saibro, gerente de produtos, e Rodrigo Indéo, gerente de sinistros da Youse.
Airbag acionado: o que fazer depois? Curto, direto e simples: comprar outro! A partir do momento em que o airbag é deflagrado, tanto o módulo de controle, quanto a bolsa inflável devem ser substituídos. E, claro, também terá que ser substituída a peça em que o item está embutido.
O air bags e os freios ABS serão obrigatórios nos veículos produzidos no país a partir de 2014, conforme estabelecido na Resolução 311/2009, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Quando o airbag não é acionado, pode ser que a batida não tenha sido suficiente para promover o acionamento do equipamento. Ou então, o ângulo da batida não foi o ideal para acionar o sistema que faz inflar as bolsas de ar. Para que o airbag funcione, é preciso que a colisão aconteça dentro de um determinado padrão.
Segundo o texto da lei, é vedada a venda direta aos consumidores de partes de segurança dos veículos, definidas no texto como sistemas de freios e subcomponentes, peças de suspensão, airbags, sistema de controle de estabilidade, cintos de segurança e direção.
Dependendo do sistema e do número de airbags existentes, os sensores de impacto ou de aceleração estão instalados diretamente no módulo de comando ou como satélites na parte dianteira ou lateral do veículo.
“A ceratite é uma queimadura resultante do contato da córnea com a amônia, o hidróxido de sódio e o aerosol, que são emitidos como subprodutos da combustão de sódio, usado para inflar o airbag. Queimaduras resultantes deste processo dependem da quantidade e da duração da exposição da córnea aos componentes alcalinos.