RIO - O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) conhecido por ter início na infância pode ser desenvolvido durante a vida adulta, segundo dois estudos diferentes, do Brasil e do Reino Unido, publicados no periódico científico “JAMA Psychiatry” nesta quarta-feira.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é amplamente considerado uma condição que afeta crianças, mas algumas pessoas podem desenvolvê-lo durante a vida adulta - apontam dois estudos diferentes, do Brasil e do Reino Unido, publicados no periódico científico JAMA Psychiatry nesta quarta-feira.
Cientistas descobrem que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o TDAH, pode ter início na vida adulta e não apenas na infância. Um jovem no auge dos 30 anos procura o psiquiatra. Ele sofre de distração crônica.
Segundo estudos, a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro são a principal causa do TDAH.
Os principais sinais do TDAH em crianças e adolescentes são desatenção, inquietude e impulsividade, em uma intensidade que traz prejuízos relacionados à interação social, aprendizagem, memória, linguagem e baixa autoestima.
O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.
Têm com frequência dificuldades para organizar tarefas e atividades. Com frequência evitam, não gostam de ou relutam em se envolver em tarefas que exigem esforço mental prolongado. Perdem coisas com frequência. São facilmente distraídas por estímulos externos.
Estudos apontam que apesar da expressiva prevalência em crianças (estima-se que atinge até 6% da população infantil), o TDAH pode persistir na vida adulta, afetando em média 2,5% de pessoas em todo o mundo. Não é falta de atenção.
Quem tem TDAH já nasce com ele? A predisposição genética para o TDAH está presente desde o nascimento, mas os sintomas podem se manifestar em diferentes momentos da infância, ou ainda ser agravados a depender de uma série de fatores externos.
Na Síndrome do Pensamento Acelerado, as origens podem ser quadros de transtornos como ansiedade, bipolaridade e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e até ser efeito do uso de drogas, como cocaína.
Pessoas com TDAH podem ter dificuldades em acessar memórias emocionais de maneira clara e consistente. Isso significa que, quando estão longe de alguém, as lembranças associadas a essa pessoa podem não revisitar com tanta frequência ou intensidade.
Trazer o tdha como deficiência não é um preconceito e sim um alívio e uma luz no fim do túnel para as pessoas serem reconhecidas e poderem exercer seus direitos. O tdha traz diversas barreiras em nossas vidas. Em Países desenvolvidos o tdha já é considerado como uma deficiência.
Apesar de não haver cura para o TDAH, a condição é totalmente tratável e os sintomas podem ser controlados. Dessa forma, pessoas com o transtorno conseguem ter uma vida normal e excelente desempenho na escola e no trabalho. Por isso, confira algumas dicas para melhorar o desempenho mesmo com TDAH.
RIO - O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) conhecido por ter início na infância pode ser desenvolvido durante a vida adulta, segundo dois estudos diferentes, do Brasil e do Reino Unido, publicados no periódico científico “JAMA Psychiatry” nesta quarta-feira.
Estudos revelaram que em famílias com duas crianças com TDAH, a chance de que a mãe ou o pai tenham o transtorno é a mesma. Considerando que uma das causas do transtorno pode ser genética, lidar com o duplo TDAH acontece em muitas famílias.
Se você está em um relacionamento com alguém que tem TDAH, provavelmente já sentiu a frustração de lidar com esquecimentos frequentes, mudanças de humor repentinas e dificuldades em manter o foco nas conversas. Essas situações podem gerar um grande desgaste emocional e causar conflitos constantes.
O TDAH é um transtorno neurobiológico que comumente aparece ainda na infância e, na maior parte das vezes, acompanha o indivíduo em sua vida adulta. Estudos mais recentes descobriram que uma proporção substancial de adultos com TDAH não tiveram a doença na infância.
O adulto com TDAH apresenta esquecimentos com frequência. O adulto com TDAH geralmente não consegue definir suas prioridades. O adulto com TDAH frequentemente vê-se sobrecarregado. A pessoa adulta com TDAH pode apresentar grande agitação, física e também mental.
É a última parte do cérebro a amadurecer, o que só ocorre por volta dos 20 anos de idade. Isso explica as decisões impulsivas dos adolescentes. Pessoas diagnosticadas com TDAH têm um atraso ainda maior na maturidade desta região, o que pode indicar o porquê desta impulsividade relacionada ao transtorno2.
Supõe-se que ela possa estar subjacente a dificuldades na regulação das reações fisiológicas que sucedem as emoções – pacientes com TDAH sentem-se intensamente sobrecarregados pelas emoções, tem menor capacidade de regular e controlá-las, além de uma maior tendência à ruminação e à resignação.
A impulsividade do TDAH pode então se manifestar em explosões de raiva. Essas explosões podem ser repentinas e desproporcionais à situação, e frequentemente, seguidas de arrependimento e culpa.
Como diagnosticar TDAH? O diagnóstico do TDAH é clínico, considerando o histórico do paciente, comportamento e pontuação em escalas de avaliação. Uma delas é o SNAP-IV, validado como ferramenta de diagnóstico da patologia em crianças e adolescentes.