“Estudos recentes consideram que sua origem seja multifatorial, fortemente ligada aos fatores genéticos e biológicos, mas não descartam os aspectos psicossociais que envolvem o sujeito”, complementa. A especialista afirma ainda que não se trata de um distúrbio mental nem comportamental. “A gagueira é involuntária.
O que causa o problema? Segundo especialistas, a gagueira pode ter origem em diversos fatores, como a genética ou problemas prévios que afetem a fala, como o AVC ou outras lesões no crânio. Outros contextos também devem ser levados em conta.
Fatores emocionais, como nervosismo e insegurança para falar; Fatores físicos, como pouco desenvolvimento dos músculos da fala; Genética, de forma que filhos de pessoas com gagueira tem mais chance de desenvolver essa alteração; Alterações neurológicas.
Para ser mais exato, a gagueira é um sintoma, não uma doença; mas o termo gagueira normalmente é usado para se referir a ambos, desordem e sintoma. A gagueira do desenvolvimento surge antes da puberdade, geralmente entre dois e cinco anos de idade, sem dano cerebral aparente ou outra causa conhecida (idiopática).
3 dicas para quem tem gagueira! | Clube da Fala - Curso de Oratória
Porque a pessoa começa a gaguejar?
A gagueira pode ser uma reação episódica ao estresse. A pessoa gagueja porque está sob tensão, falando em público ou enfrentando uma situação de perigo, por exemplo. Seu corpo está envolvido na ação como um todo: ela transpira, treme, tem taquicardia. Não é um simples problema de fala.
Em alguns momentos da vida e sob determinadas condições, qualquer pessoa pode apresentar certo grau de gagueira, mas ninguém dá atenção ao fato. Com as crianças pode acontecer a mesma coisa. Elas gaguejam quando ainda não desenvolveram a linguagem nem as habilidades da fala para expressar suas ideias e sentimentos.
Gagueira ou tartamudez não tem cura, mas tem tratamento que auxilia na redução e controle que na grande maioria ameniza o efeito indesejado da socialização. Pode ser tratado por um fonoaudiólogo que por sua vez, pode sugerir o auxílio de um psicólogo para acompanhar o paciente durante e após o tratamento.
Desta forma, o ideal seria fonoterapia, acompanhamento psicoterápico e se necessario medicamentoso. neste caso acompanhamento com especialista neurologista. Se você apresenta essa dificuldade ao falar em público seria muito importante você consultar com um Fonoaudiólogo para que ele possa te ajudar a lidar com isso.
De acordo com Instituto Brasileiro de Fluência, a gagueira comumente surge na infância e pode persistir até a fase adulta. Diversos sentimentos, como a ansiedade, o receio e a vergonha, podem fazer com que a gagueira emocional se torne ainda mais séria por causa de uma reação de congelamento que geram na pessoa.
A gagueira pode surgir a partir do momento em que a criança começa a falar com alguma fluência, por volta dos 2 anos e meio ou 3 anos. Mas não dá para dizer que existe uma idade exata para isso. O ideal é procurar acompanhamento de fonoaudiólogo se a situação se estender por mais de seis meses.
Portanto, a gagueira na idade adulta não é sinal de fracasso moral, de que a pessoa não estaria se esforçando muito ou não teria autodisciplina suficiente para falar fluentemente. Ainda assim, cerca de 30% dos adultos que gaguejam afirmam que se recuperaram, embora cerca de 10% deles tenham regredido.
A gagueira é um distúrbio neurobiológico causado provavelmente pelo mau funcionamento de áreas do cérebro responsáveis pela automatização da fala: os núcleos da base não conseguem ajustar adequadamente o tempo de duração de sons e sílabas, ocasionando alongamentos, bloqueios ou repetições.
“Cerca de 75% das crianças entre 2 e 4 anos de idade podem apresentar gagueira fisiológica, pois o fluxo rápido de pensamento, associado à ansiedade para contar rápido algo importante, contribui para que a criança apresente dificuldades para produzir o ritmo regular e suave da fala”, explica a especialista.
A terapia da fala, também conhecida como terapia da fluência, é uma das abordagens mais comuns para o tratamento da gagueira. Os terapeutas da fala trabalham com os pacientes para desenvolver estratégias que ajudem a controlar os sintomas, bem como melhorar a fluência da fala.
Diga que é comum a voz das pessoas se alterar em situações de nervosismo. Gagueira, mudez, tremor e oscilação na altura e no tom são algumas mudanças possíveis. Para você se sentir mais segura na sala de aula, evite improvisações. Esteja sempre muito preparada, com aulas bem planejadas.
Conclusão? A Área de Broca, parte do cérebro que transforma seus pensamentos nos sons que saem da sua boca, recebe menos sangue nos gagos. A relação, inclusive, foi proporcional: quanto menor a irrigação da região responsável pela fala, maior a gagueira.
O gago pode cantar sem quaisquer dificuldades devido ao canto não possuir uma fala auto-expressiva (aquela que não precisa ser trabalhada antes de pronunciada), pois o ritmo e a letra da música já existem, restando apenas a interpretação para o gago, assim ele não terá que processar a fala para cantar.
Verdade. A gagueira pode aumentar em momentos de tensão. Isso acontece inclusive com pessoas fluentes, que em uma situação de estresse, como falar em público, com um superior ou sobre um conteúdo que não domina, podem apresentar algumas disfluências.
Atualmente já se sabe que a gagueira ocorre devido a uma predisposição hereditária, que associada a fatores ambientais estressantes (lingüísticos ou psicológicos ou sociais) leva à manifestação dos sintomas. Geralmente, as disfluências ocorrem por um período de até 6 meses e depois desaparecem.
A gagueira psicogênica (como o próprio nome deixa explícito) não é um distúrbio da fluência da fala, mas um distúrbio psicológico. Por isso, ela não deve ser tratada por fonoaudiólogo, mas por psicólogo.
No adulto, a terapia fonoaudiológica irá contribuir para uma melhora na fluência da fala por meio de técnicas de controle de velocidade de fala, de redução de pressão na fala, controle de respiração, entre outras.