Apesar de não ter cura, a dependência da cocaína pode ser tratada. Isso significa que a pessoa consegue ficar sem usar a droga, mas precisa se manter em abstinência pelo resto da vida, caso contrário os sintomas da dependência voltam.
O primeiro passo para parar de usar cocaína é admitir que você tem um problema e que precisa de ajuda para superá-lo. Não tenha vergonha ou medo de procurar auxílio profissional. Existem centros especializados em desintoxicação e reabilitação que podem oferecer um tratamento personalizado para o seu caso.
O processo de desintoxicação de cocaína não é uma jornada fácil. Se reconhecer a dependência já é algo que exige bastante trabalho, o diagnóstico correto e o tratamento também pedem paciência e persistência para um resultado efetivo. O fácil acesso às drogas é um fator de complicação para livrar uma pessoa do vício.
Quanto tempo uma pessoa consegue ficar sem usar cocaína?
Crash: primeira fase da abstinência por cocaína
Seu início pode ser precoce, cerca de após 30 minutos da interrupção do uso. Por outro lado, a duração dessa fase pode levar de 8 horas a 4 dias. Os sinais e sintomas dessa fase costumam ser de ansiedade intensa, depressão pela abstinência, paranoia e fissura pela droga.
A metadona, opióide sintético de meia-vida longa, deve ser administrada inicialmente em doses de 15-30 mg/dia, podendo ser aumentada conforme presença de sintomas de abstinência. Pode ser utilizada, em alguns casos, por longos períodos em conjunto com tratamentos psicossociais e deve ser retirada gradualmente.
O uso contínuo de drogas pode levar a mudanças no equilíbrio químico do cérebro, resultando em alterações de humor, irritabilidade e instabilidade emocional. Essas mudanças podem afetar a forma como a pessoa se relaciona com os outros, tornando-se mais agressiva, retraída ou imprevisível.
Ela aumenta, no cérebro, a concentração do neurotransmissor dopamina. Isso provoca sentimentos de prazer e satisfação – o resultado é um comportamento eufórico do usuário. A cocaína previne que tanto a dopamina quanto outros neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina, sejam absorvidos pelas células nervosas.
Nestes casos, é-lhe misturada lactose, medicamentos (como procaína, lidocaína e benzocaína), estimulantes (como anfetaminas e cafeína) ou outras substâncias.
Quando a pessoa para de usar droga o que acontece?
Redução intensa e imediata da energia e do humor, o dependente químico chega a ficar com lentificação e fadiga. O Crash se apresenta logo após cessar o uso, pois há uma queda brusca da dopamina no sistema de recompensa cerebral. Há a presença de fissura, ansiedade, paranoia e depressão.
Os malefícios se tornam ainda mais sérios, como a destruição dos neurônios, lesões no fígado, como câncer hepático, grande chance de infarto, esquizofrenia, mau funcionamento dos rins e dos nervos, doenças psíquicas e muito mais.
As reações de abstinência (síndrome de dependência de cocaína) incluem fadiga extrema, sonolência e depressão, o oposto aos efeitos da droga. O apetite aumenta e a pessoa tem problemas para se concentrar. A vontade de se suicidar surge quando a pessoa deixa de usar a droga.
A cocaína age em áreas do cérebro responsáveis pela sensação de prazer, resultando em alterações de pensamento, comportamento e prioridades. Um dos efeitos da substância é o aumento da disponibilidade de dopamina, um dos principais neurotransmissores relacionados ao prazer, no cérebro.
Quanto à duração dos efeitos, quando administrada pela via endovenosa, diluída em água e injetada diretamente na veia, os efeitos se iniciam dentro de 45 segundos e duram de 10 a 20 minutos. Quando pela via intranasal, leva cerca de 180 segundos para surtir efeito, que dura aproximadamente 45 minutos até acabar.
O valor mensal médio pago a um dependente químico de cocaína e seus derivados é de R$ 1.058, e a duração média de recebimento é de 76 dias. Para ter direito, o segurado precisa de autorização de uma perícia médica e de atestados e exames que comprovem tanto a dependência química quanto a incapacidade para o trabalho.
Elas variam de efeito, intensidade, sintomas, e por isso algumas podem ser tão difíceis de largar. Em se tratando de substâncias, as mais viciantes, segundo estudos científicos, são, em ordem: Heroína. Cocaína.
Heroína. A heroína é uma droga opióide desenvolvida a partir da morfina e é considerada a droga mais viciante de todas. Ela causa uma sensação intensa de prazer e euforia, fazendo com que o indivíduo se adapte a esse cenário rapidamente, e em seguida o desejo por consumo e reviver essas sensações são bem intensos.
Relatório preparado pela organização de controle do tabagismo Campanha Crianças Livres do Tabaco (CTFK) lançado nesta terça-feira, 2, no Brasil, mostra que cigarros estão mais viciantes e perigosos.
Um dos efeitos rápidos do consumo da cocaína é a elevação da pressão sanguínea, dos batimentos e a vasoconstrição no cérebro e no corpo. É isso que dá, ao usuário, a sensação de picos de energia, de ansiedade, estresse e paranoia.
Comprometimento cognitivo: a cocaína pode prejudicar a função cognitiva, causando perda de memória, dificuldade de concentração e problemas de raciocínio. Perda de controle: a dependência de cocaína muitas vezes leva à perda de controle sobre o uso da substância, tornando-se uma prioridade acima de todas as outras.
O uso da cocaína provoca no cérebro o aumento do estado de alerta, da sociabilidade e da autoconfiança, além de reduzir a necessidade de dormir, o cansaço e o apetite. Isso acontece devido à sobrecarga do psicoativo conhecido como dopamina, responsável por proporcionar os efeitos da droga.
Como os efeitos da droga passam rapidamente, é comum que o usuário administre uma nova dose a cada 15 ou 30 minutos. Isso pode se repetir durante vários dias, levando a pessoa à exaustão, iniciando o crash. Nessa fase, a pessoa sente depressão, agitação e ansiedade.