Tem a possibilidade de eu ter sífilis e não transmitir?
A sífilis pode permanecer latente permanentemente e, em geral, não é contagiosa durante esse estágio. Mas, ocasionalmente, podem surgir ulcerações na pele ou nas membranas mucosas no início do estágio latente. O contato com essas feridas pode transmitir a infecção.
A sífilis é transmitida pelas lesões sifiliticas, como o cancro duro da sífilis primária e as roseolas da sífilis secundária. Você pode ter pego a sífilis de um outro parceiro, há muito anos atrás e não ter desenvolvido sintomas.
O uso de preservativos (tanto femininos como masculinos) durante todas as relações sexuais (inclusive anais ou orais) é a maneira mais segura de prevenir a doença; o acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.
Olá. Se você teve relação desprotegida com alguém com sífilis sugiro que você consulte com o seu médico para solicitação do VDRL. Esse exame ficará positivo até 3 semanas após o contato.
Quanto tempo depois do contato a sífilis se manifesta?
Sinais e sintomas da sífilis
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio.
Sífilis. Sim, a sífilis, que é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), pode ser transmitida pelo beijo se a outra pessoa estiver contaminada e com alguma ferida na boca! Entretanto, a forma mais comum de contágio é sexual.
A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente. Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária.
Em caso de feridas na região da boca, o vírus também pode ser transferido pelo beijo ou pelo toque nas lesões. Os primeiros sintomas da doença são feridas nos órgãos sexuais e ínguas na virilha que começam a surgir entre sete e 20 dias após o sexo desprotegido com uma pessoa infectada.
O exame VDRL nem sempre é 100% preciso. Por exemplo, podem haver resultados falso-negativos se os pacientes tiveram sífilis, por volta de três meses antes da realização das análises, e a amostra de sangue não detetou anticorpos no organismo. O exame também não é confiável na fase final da sífilis.
A sífilis não cura sozinha, não existindo uma cura espontânea dessa infecção. No entanto, após o surgimento da ferida, mesmo sem o tratamento, é possível que a pele cicatrize totalmente, mas isso não significa que houve uma cura natural da sífilis, mas sim uma progressão da doença.
Para prevenir a sífilis, é fundamental o uso da camisinha masculina ou feminina. É a única forma de evitar a doença. Só em 2022, o Brasil distribuiu 293,9 milhões de preservativos masculinos e 4,5 milhões de femininos para os 26 estados e o Distrito Federal.
Se não houver lesões, a sífilis não será transmitida mesmo que a pessoa tenha sífilis. Algumas lesões da sífilis instalam-se em regiões não visíveis como interior da vagina, colo uterino, reto, garganta, etc. A ausência de lesões visíveis não significa que a doença não pode ser transmitida.
Mesmo assintomática, quando não há sinais visíveis, a pessoa continua transmitindo a bactéria causadora da infecção. O mais indicado é realizar o teste com frequência para diagnosticar a infecção ainda no início e não sofrer com os sintomas e consequências mais graves.
Converse com o seu médico. Não é possível saber quem pegou a sífilis primeiramente apenas pelo exame. A história clínica é importante para este diagnóstico. A sífilis é provocada por uma bactéria, o Treponema pallidum.
A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.
Pode sim. A sífilis é altamente transmissível nas fases primária e secundária. Ao tornar-se latente, ela deixa de ser transmissível. Então é bem possível que você não tenha contraído a doença por não ter tido relações desprotegidas durante as fases primária e secundária da infecção.
Portanto, se você está em tratamento para sífilis, é recomendado evitar o contato íntimo, incluindo beijos, até que seu médico confirme que a infecção foi completamente curada.
Se eu to fasendo tratamento contra a sífilis posso ter relações sexuais? Olá. Durante o tratamento da sífilis e até o estabelecimento dos critérios de cura, você não deverá ter relação. As relações sexuais podem facilitar a disseminação da sífilis, uma doença infecto-contagiosa e sexualmente transmissível grave.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente: fase assintomática (quando o paciente é portador da infecção, mas não apresenta sinal e/ou sintomas). É dividida em sífilis latente recente (até um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção).