Um incêndio já ocorreu no espaço em 1997, na estação espacial Mir, e causou bastantes complicações durante algum tempo. As chamas duraram por alguns minutos e chegaram até mesmo a interromper o acesso de fuga para a espaçonave Soyuz que estava ancorada, felizmente a tripulação conseguiu apagar o fogo.
Em contraste, o espaço, conhecido por seu vácuo quase absoluto, contém quantidades ínfimas de oxigênio, insuficientes para qualquer tipo de combustão, como explica a Agência Espacial Europeia (ESA).
Se na Terra o fogo de combustão lenta geralmente pode ser apagado com água, no espaço – onde não existe para cima ou para baixo – o fogo se comporta de maneira estranha, criando esferas de chamas flutuantes. Um vídeo gravado pelo astronauta americano Reid Wiseman revelou o incrível fenômeno.
No espaço, o fogo assume o formato esférico devido à falta de gravidade; Por causa disso, ele pode se espalhar de forma diferente e dificultar sua extinção; Além disso, outro problema relacionado as chama no espaço é a dificuldade de detecção em baixa gravidade.
Marte, planeta vermelho, “Estrela de Fogo”, é o quarto planeta do sistema solar. Seu nome veio da Roma Antiga, mas vamos falar disso um pouco mais pra frente.
Como o sol pega fogo se no espaço não tem oxigênio?
O Sol opera com um processo completamente diferente, chamado fusão nuclear, que ocorre sem a necessidade de oxigênio. No núcleo solar, onde a temperatura chega a 15 milhões de graus Celsius e a pressão é extraordinariamente alta, os átomos de hidrogênio se fundem para criar hélio.
Itens Caixa de fósforos Virtualmente desnecessário: não há oxigênio na Lua para acender um fósforo. Meio essencial de sobrevivência, serve para suprir as necessidades energéticas.
Apesar dessa pequena variação em sua luminosidade, o Sol permanece em constante equilíbrio entre sua força de gravidade, que comprime os elementos em direção ao seu núcleo, e a força da energia liberada pela fusão nuclear, que tenta expandi-lo.
No entanto, para haver fogo, é necessário existir oxigênio atmosférico livre e uma abundância mínima; No Sol não há oxigênio suficiente para isso, o calor e a luz emitida por ele, na verdade, é resultado da fusão nuclear que acontece nele.
Enquanto a 12 mil metros acima da superfície da Terra a temperatura média é de -50ºC, no espaço sideral ela cai para gélidos -270ºC, segundo os astrônomos. Nas órbitas da Terra, a temperatura varia entre -180ºC na sombra do nosso planeta e 122ºC no lado iluminado pelo Sol.
Segundo Grant, a Lua tem uma atmosfera fina, composta principalmente de hidrogênio, néon e argônio, o que não ajudaria os humanos. Porém, dentro dessa superfície composta por rocha e poeira, conhecida como regolito, há uma porção imensa de oxigênio para ser extraída.
A radiação solar interage com os planetas de formas diferentes, gerando energia térmica que sentimos em forma de calor. E é esse o motivo pelo qual não existe calor no espaço.
Na verdade, o elemento fica 'preso' nos átomos das particulas de poeira interestelar, não fazendo parte do ambiente aberto como ocorre na Terra. A composição da atmosfera terrestre é constituída de aproximadamente 20% de oxigênio.
Além de nossa atmosfera, há o vácuo do espaço. Isso significa que praticamente não existem partículas, portanto, nada que poderia refletir qualquer fonte de luz.
Os foguetes de combustível líquido geralmente usam hidrogênio e oxigênio líquidos como comburentes, para permitir a queima do combustível, pois no espaço exterior não há oxigênio.
A energia do sol vem da incessante fusão dos núcleos (fusão nuclear) dos átomos de hidrogênio no seu centro, que devido à enorme pressão e calor, fundem-se através de uma cadeia de reações que cria átomos de hélio e libera a energia solar propagada pelo espaço por radiação eletromagnética.
Não existe lugar algum do Universo que não esteja sobre a influencia da força gravitacional. Microgravidade é o termo correto para aquela aparente sensação de falta de peso que os astronautas sentem nas viagens espaciais. Gravidade zero é apenas uma “sensação”.
Em 2006 a União Astronômica Internacional (UAI) criou uma definição formal do termo "planeta", a qual fez Plutão deixar de ser planeta e ganhar a nova classificação de planeta anão, juntamente com Éris e Ceres.
O planeta Mercúrio é o mais próximo do Sol. A sua principal característica são as elevadas temperaturas, provocadas especialmente pela sua proximidade com a estrela solar assim como pela ausência de uma camada de gases completa, como a atmosfera terrestre.
De facto, Vénus é o planeta mais quente do sistema solar, sendo mesmo mais quente do que Mercúrio, que está mais próximo do Sol. A sua temperatura média à superfície é de 460ºC devido ao forte efeito de estufa que acontece a grande escala em todo o planeta.