É por esse motivo que as amígdalas são consideradas órgãos imunológicos. Apesar dessa missão, tirar as amígdalas não interfere significativamente no sistema imunológico, nem traz malefícios à saúde.
As principais contraindicações à cirurgia se resumem às anemias e mudanças de coagulação. Como há risco de sangramento no decorrer da cirurgia, pode existir piora de anemia. Já as mudanças de coagulação, podem tornar maiores chances de sangramento.
A remoção das amígdalas gera um trauma local, que leva a diferentes níveis de inchaço (edema) da garganta. Dependendo da anatomia de cada um. pode haver alguma obstrução nos primeiros dias após a cirurgia, gerando sensação de falta de ar. Como evitar: A cirurgia deve ser realizada da maneira menos traumática possível.
Quais são os riscos da amigdalectomia? As complicações, assim como todo procedimento cirúrgico, existem. No entanto, elas são raras e afetam de 2% a 6% dos pacientes. Hemorragia pós-operatória: A mais frequente delas é a hemorragia pós-operatória, que pode acontecer logo depois da cirurgia ou depois de 1 semana.
Para Fabiano Haddad Brandão, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, os benefícios da amigdalectomia incluem diminuição expressiva das infecções (amigdalites), melhora da halitose (caso as amídalas sejam a causa), da qualidade do sono e, consequentemente, da de vida.
A cirurgia para retirada das amígdalas pode ser feita com ou sem a remoção das adenoides (também chamadas de “carne esponjosa”). Ainda que não haja consenso, a ABORL-CCF afirma que o procedimento é indicado, a partir dos quatro anos de idade, para pacientes que não apresentaram melhora com o tratamento clínico.
De fato, estudos mostram que a remoção das amígdalas não afeta significativamente a imunidade do corpo a longo prazo. As amígdalas são apenas uma parte do sistema imunológico e sua remoção não afeta a função geral da nossa imunidade.
O preço da cirurgia de remoção das amígdalas pode variar bastante a depender dos honorários médicos, técnicas empregadas, estrutura hospitalar e localização do hospital. No entanto, o procedimento pode ser encontrado por valores que variam entre R$6.000,00 e R$15.000,00.
Quem tirou as amígdalas não tem mais dor de garganta?
Mesmo após a retirada das amídalas é possível ter dor em orofaringe, pois outras estruturas podem sofrer infecções, um exemplo é a faringe. Para fazer um diagnóstico mais preciso é necessário uma avaliação da cavidade orofaríngea para ter a resposta correta.
Depende, mas não porque modifica a estrutura das cordas vocais – essa cirurgia não manipula o sistema da voz – mas porque em casos de amígdalas hipertróficas/ grandes o aparelhos e ressonância do paciente pode apresentar o som de “batata quente” e a cirurgia, por desobstruir essa região deixa o som da voz mais limpo.
De maneira geral, a retirada das tonsilas palatinas não tem efeitos significativos no sistema imunológico, pois as defesas do organismo são reforçadas por outros órgãos. Porém, estudos afirmam que a cirurgia aumenta o risco de infecções respiratórias e causa outras consequências de longo prazo.
Conclusão: ao longo da vida, a parcela da população que retirou as amígdalas sofreu com doenças respiratórias quase três vezes mais que o grupo de controle. Pneumonia, asma, gripe, bronquite e embolia pulmonar são, todos, mais comuns.
Quantos dias após a cirurgia de amígdalas pode comer?
1. ALIMENTAÇÃO - Não deixe de comer, pois a alimentação é necessária para uma boa cicatrização. 2. Do primeiro ao sétimo dia: somente dieta líquida e pastosa fria (leite, iogurte, sucos, vitaminas batidas no liquidificador, sorvete, caldos, sopas, gelatinas, purês,etc.)
Apesar dessa função, extrair as amídalas não interfere significativamente no sistema imunológico nem traz malefícios à saúde. A cirurgia pode ser feita junto com a retirada das adenoides, que exercem funções parecidas e estão localizadas em região próxima.
Mas vale ressaltar que a indicação da cirurgia não é para fazer crescer mais ou ganhar peso. Isto pode acontecer como consequência, um sinal de que a obstrução estava causando prejuízo.
Por serem a primeira barreira de proteção do corpo, estão suscetíveis a infeccções, como a amigdalite – inflamação nas amígdalas caracterizada por dores de garganta, dificuldade de engolir e febre.
A amigdalectomia, como ela é chamada, pode ser feita em conjunto com a remoção das adenoides, dependendo do quadro clínico. De maneira geral, a retirada das tonsilas palatinas não tem efeitos significativos no sistema imunológico, pois as defesas do organismo são reforçadas por outros órgãos.
O que pode dar errado em uma cirurgia de amígdalas?
As complicações inerentes ao procedimento normalmente estão associadas ao sangramento das amígdalas, além de ser uma cirurgia bem dolorosa, em que o paciente normalmente fica com dor durante cinco dias a uma semana, o que é controlado com analgésico”, afirma o médico.
É comum sentir dor de garganta e desconforto após a cirurgia. O profissional responsável pode prescrever medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Gargarejos com água morna e sal podem ajudar a manter a garganta limpa e reduzir o inchaço.
No Brasil, foram feitas pelo SUS, em 2018, cerca de 37 mil cirurgias de retirada de amígdalas (com ou sem retirada das adenoides, popularmente chamadas de “carne esponjosa”). Ao contrário de antigamente, hoje o procedimento só é indicado em casos específicos, após recomendação médica.
Quanto tempo dura a cirurgia de retirada das amígdalas?
A duração da cirurgia é de 30 a 40 minutos. Mas a criança, após a extubação (retirada do tubo da garganta), é conduzida à Sala de Recuperação Pós-Anestésica, onde fica sob observação durante 4 a 6 horas.
Elas são as mais importantes, pois guardam uma espécie de aquivo imunológico, ou seja, registram todos os vírus e bactérias que já entraram em contato com o corpo e ajudam a promover estratégias de defesa. Essa função de defesa, no entanto, dura apenas até os 8 anos de idade. Depois, as amígdalas atrofiam.
Apesar de ser uma cirurgia pediátrica comum, retirar as amídalas ou adenoides para tratar amigdalite crônica ou infecções recorrentes da orelha média pode aumentar riscos de doenças respiratórias, alérgicas e infecciosas.
Pode ocorrer dor moderada a acentuada, na região da garganta, atrás do nariz e ouvidos. Use os remédios conforme a sua receita. Caso haja sangramento vivo, excessivo, entre em contato imediatamente com seu medico.