A Lua e as marés A maior responsável pela movimentação das águas dos oceanos é a Lua – nosso satélite natural. Sem o poder de atração que ela exerce sobre as águas, os oceanos e mares ficariam no mesmo nível.
que acontece é que, à medida que a Lua circunda a Terra, alguma da sua força gravitacional atrai as águas dos oceanos, fazendo com que se movam para a frente e se acumulem por debaixo da Lua. A força não é muito forte, mas é suficiente para que a água se desloque.
De forma bem resumida, as marés ocorrem, em parte, como resultado da gravidade lunar, que causa subidas e descidas no nível dos oceanos. Estas variações também ocorrem em lagos, na atmosfera e até na crosta terrestre, mas em escala bem menor.
Quando Sol e Lua estão alinhados (na lua nova ou na lua cheia), suas forças gravitacionais se somam, gerando maré alta ou maré baixa mais intensa. Quando se forma um ângulo reto entre Lua e Sol (nos momentos de quartos crescentes e minguantes), a diferença entre as marés fica menor.
É verdade que a Lua é responsável pelas marés na Terra?
Sua atração gravitacional gera o que conhecemos como “força das marés”. À medida que a Terra gira, a gravidade da Lua puxa o nosso planeta em diferentes partes dos oceanos. Essa força faz com que a Terra e sua água se avolumem do lado mais próximo da Lua.
O mar fica mais agitado durante a noite por conta de um fenômeno conhecido como maré, que, por sua vez, tem como causa a gravidade da Lua. O campo gravitacional do satélite natural da Terra é responsável pela oscilação no nível do mar, fazendo com que ele aumente nas áreas sobre as quais a Lua está.
Quando a Lua está cheia ou nova, essa força está na mesma direção da atração lunar - isso torna as marés mais altas. Do mesmo jeito, nas fases minguante e crescente, parte da força gravitacional da Lua é anulada; assim, as marés baixas são menos baixas.
Como a Lua movimenta-se, acaba atraindo a Terra em diferentes pontos durante o dia. Ao se mover, ela faz a água subir e descer em locais distintos. Com isso, a maré pode estar alta em um ponto do planeta e baixa em outro.
Com a ação dos ventos na sua formação, as ondas do mar movem-se em diversas direções e, com o fenômeno da refração, surgem paralelas ao quebrar na praia. A formação das ondas do mar ocorre com a ação do vento, o qual, ao soprar por longas distâncias, empurra a água até gerar nela essas ondulações.
Para aproveitar a melhor maré, também é importante estar atento às fases da lua. No período de lua cheia e de lua nova encontramos as marés mais baixas, portanto essa é a melhor época para viajar para várias cidades do Nordeste, como Porto de Galinhas, Maceió, Maragogi e João Pessoa.
Um estudo recente publicado por cientistas da Suíça, afirma que as diferentes fases da lua – cada uma com uma energia diferente – pode afetar verdadeiramente o nosso bem-estar, o nosso humor e até mesmo as nossas noites de sono. A Lua cheia pode diminuir até 30% da atividade cerebral ligada ao sono profundo.
Ainda segundo essa dinâmica, o impacto de um sumiço da Lua também seria sentido pelos animais e ecossistemas que dependem das marés para retirar matéria orgânica do fundo do mar. No entanto, para além do ambiente marinho, o problema seria observado também pelos terrestres, que poderiam entrar em extinção.
A Lua não possui atmosfera, então as temperaturas variam de -184 graus Celsius durante à noite a 214 graus Celsius durante o dia, com exceção dos pólos onde a temperatura é constantemente -96 graus Celsius. A Lua é na verdade um pouco torta porque a crosta lunar é um pouco mais grossa de um lado do que do outro.
Como a Lua movimenta-se e a Terra também, a atração exercida pela Lua não fica restrita a apenas um ponto. Ao se mover, ela faz a água subir e descer em diferentes regiões do globo. Isso quer dizer que a maré pode estar alta em um ponto do planeta e baixa em outro.
Segundo informações da Nasa, o terceiro planeta do Sistema Solar seria um mundo bem diferente se a Lua não existisse, já que sua gravidade impede que a Terra oscile demais em seu eixo, o que ajuda a estabilizar nosso clima.
As ondas do mar podem se originar por diversos motivos. A maior parte delas acontece por causa do vento que agita a superfície. Dá para ver esse efeito assoprando a superfície da água em uma bacia. Outro motivo pode ser o deslocamento de terra como um terremoto, por exemplo.
As primeiras bacias oceânicas datam do Arqueano, entre 3,6 e 3,9 bilhões de anos, ou seja, cerca de 1 bilhão de anos após a formação do planeta. É importante observar que os primeiros oceanos deviam ter composição bastante distinta da atual, na medida em que refletiam parcialmente a composição da atmosfera.
Quando grandes tempestades acompanhadas de ventos fortes, como frentes frias e ciclones extratropicais, subtropicais e tropicais ocorrem próximo à costa, geram um aumento atípico do nível do mar combinado a ondas mais altas do que o normal em meio aquele mar agitado característico de tempestades: as famosas ressacas.
O ciclo de maré mais comum é de periodicidade semi-diurna, correspondente à ocorrência de dois ciclos completos de maré (duas marés-altas e duas marés-baixas) em cada dia. Embora com variações locais, nas marés semi-diurnas as marés oscilam num período médio de 12 horas e 24 minutos.
Como já foi dito, são as forças de atração gravitacional exercidas pela Lua e pelo Sol sobre o oceano, combinadas à rotação da Terra, que geram as marés. Essa força de atração gravitacional é a mesma força da gravidade que faz seu celular cair no chão.
Lua cheia. O momento mais esperado por muitos, quando toda a face da lua virada para a terra fica iluminada e pode ser avistada por “completa”. Uma explêndida “bola de lua” brilhante no céu. Nessa fase, os astros voltam a se alinhar e o resultado são marés altas e intensas.
A água do mar é composta por uma solução de uma série de diferentes tipos de sais minerais que são dissolvidos ao longo de centenas de milhões de anos. Esses sais tem origem na erosão da chuva, do mar, do vento, de caudais dos rios e do arrasto de pequenas partículas de rochas em direção ao mar.
Se a Lua não existisse, a precessão seria mais lenta e o eixo de rotação seria mais instável. A Terra poderia se inclinar um pouco e, em vez de uma inclinação de 23 graus, poderia chegar a 40 graus, ou, num caso extremo, como acontece com Urano, cuja inclinação é de 90 graus, o que faz com que gire tombado.