Raios também podem partir do chão em direção à nuvem de tempestade. A rara foto ao lado, feita em 8 de novembro passado, mostra um raio ascendente que se iniciou em uma das torres do pico do Jaraguá, em São Paulo.
O raio é a descarga elétrica atmosférica que chega ao solo.
Podemos ter raios que começam nas nuvens e terminam no solo e raios que saem do solo para as nuvens. As descargas elétricas atmosféricas podem ocorrer somente entre as nuvens.
Ao redor do início do canal da descarga, cargas negativas movem-se em sua direção, estendendo as ramificações na base da nuvem e aumentando o tempo de duração da descarga. Entretanto, o raio chega ao fim quando a ligação principal entre as partes inferior e superior da nuvem é quebrada.
11 - Um raio pode cair duas vezes em um mesmo lugar? Pode. Geralmente os raios caem mais de uma vez em um mesmo local quando este apresenta grande incidência de raios. Como exemplo podemos citar o monumento Cristo Redentor, que é atingido anualmente por cerca de seis raios.
No caso de uma casa, os canos metálicos de água, os fios da instalação elétrica e as ferragens das lajes e colunas irão conduzir parte da corrente do raio e ficarão também "carregados de eletricidade". Uma pessoa ou animal que esteja em contato ou até mesmo perto destas partes metálicas poderá tomar um choque violento.
As árvores isoladas, em geral, atraem mais raios que cercas e animais. Mesmo no caso de uma cerca devidamente protegida (aterrada e seccionada), se um raio cair sobre ela e se junto dela estiver um rebanho, provavelmente o resultado será catastrófico.
É possível sobreviver após ser atingido por um raio na cabeça? É raro, mas sim, é possível. A existência de pessoas que sobreviveram a esse fenômeno intrigou uma equipe de pesquisadores da Technische Universität Ilmenau, na Alemanha, que quiseram entender melhor como isso acontece.
As nuvens são repletas de cargas elétricas e, quando se aproximam demais, ocorre uma troca desta energia. Daí surge a descarga elétrica. A luz, que nós sempre vemos primeiro, é o raio ou o relâmpago – que significam a mesma coisa. O barulho, que vem logo depois, é o trovão.
A luz da descarga de retorno é geralmente branca, mas, da mesma maneira que o pôr do sol pode ter várias cores, relâmpagos distantes podem também apresentar outras cores, como amarelo, roxo, laranja ou verde, dependendo das propriedades da atmosfera entre o relâmpago e o observador.
A crença surgiu na época em que os espelhos tinham grandes molduras metálicas – elas, sim, um grande atrativo para os raios. Não há necessidade de cobrir espelhos durante uma tempestade. Um raio não atinge duas vezes o mesmo local? Também é mentira.
Os jatos azuis são um fenômeno raro e duram milissegundos. São descargas elétricas que disparam do topo das nuvens de uma tempestade até 50 quilômetros na estratosfera. Ao contrário dos relâmpagos normais, eles estimulam o nitrogênio estratosférico e acabam criando esse tom azul mesmerizante com a mistura.
Não, é um equívoco comum a ideia de que os celulares atraem raios. Os celulares não são capazes de atrair raios por si só, porque os raios são descargas elétricas atmosféricas que geralmente atingem os objetos mais altos e condutores próximos durante uma tempestade.
Raios que atingem uma casa, muitas vezes utilizam mais do que um caminho para a terra. Eles podem saltar através do ar a partir de um caminho condutor para outro. Por exemplo, um raio pode ser conduzido primeiro por linhas elétrica, depois saltar para tubulações de água ou outro percurso de menor resistência.
Basicamente, raios são descargas atmosféricas que, em regiões tropicais, como o Brasil, costumam ocorrer durante a ocorrência de chuvas. Essas descargas tendem a ser atraídas pelos pontos mais altos de um local, especialmente se ali houver algum objeto metálico, como uma antena, por exemplo.
O ar aquecido se expande e essa expansão gera uma onda de choque supersônica em poucas centenas de metros e, em distâncias maiores, gera uma onda sonora intensa que se afasta do canal em todas as direções. Estas ondas são os trovões.
Um raio começa com pequenas descargas dentro da nuvem, que liberam os primeiros elétrons em direção ao solo. Quando essa descarga, conhecida como 'líder escalonado', encontra-se a algumas dezenas de metros da superfície, parte em direção a ela uma outra descarga com cargas opostas, chamada de 'descarga conectante'.
O professor Nelson explica que o som, o trovão, acontece após a descarga elétrica, com o aquecimento do ar pela passagem do raio. Essa onda sonora utiliza o solo e o ar como meios de propagação, por isso o trovão acontece após o raio tocar o solo.
Outra opção é procurar abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis. Se não houver nenhum abrigo seguro por perto, a orientação é afastar-se de qualquer ponto mais alto e de objetos metálicos, manter os pés juntos, agachar-se até a tempestade passar, e não ficar deitado.
O que o corpo sente quando um raio está prestes a cair?
O próprio corpo emite sinais aos quais devemos prestar atenção, como pele coçando e pelos arrepiados, que podem indicar que um raio está prestes a cair. Nesses casos, especialistas recomendam ajoelhar-se e curvar-se para a frente, com as mãos nos joelhos e a cabeça entre as pernas, sem deitar.
Aparelhos como notebook, secador de cabelo, chapinha, celular nunca devem ser utilizados durante tempestade se estiverem conectados à tomada, pois a descarga elétrica pode atingir uma pessoa por meio desses eletrônicos.
Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.