Na parte final da produção, Barbie decide abandonar a Barbielândia e virar uma humana. A personagem entra numa sala e fala para a recepcionista: "Gostaria de ver seu ginecologista." Segundo a cineasta durante entrevista ao USA Today, essa fala vai muito além de uma simples piada - e é carregada de emoção.
Nos momentos finais do filme, Barbie volta para a Barbielândia com Sasha e Gloria e se espanta ao ver que sua casa foi invadida e que todas as Barbies que eram super poderosas e independentes estão agora apenas servindo os Ken.
SPOILER: Greta se refere a frase em que a boneca, vivida por Margot Robbie, encerra o filme falando que quer ver seu ginecologista em menção ao primeiro ato do filme onde ela explica a transeuntes que ela nao possui uma vagina.
"Na cena final do filme, após decidir deixar a Barbielândia para o mundo real, Barbie diz entusiasticamente a uma recepcionista: 'Estou aqui para ver meu ginecologista', uma piada que pode ser baseada em sua suposta falta de órgãos genitais ou em sua evidente excitação por cuidados que muitas mulheres consideram ...
Barbie | FINAL EXPLICADO - Qual a VERDADEIRA mensagem do filme? E as metáforas do filme
Qual a moral do filme da Barbie?
Lições do filme
“Barbie destaca que sem autocuidado e equilíbrio emocional, dificilmente se consegue enfrentar as adversidades da vida, uma vez que o reconhecimento das emoções e das imperfeições, leva ao aprendizado em lidar com elas.
Com um texto perspicaz, divertido e inteligente, Margot comentou qual a mensagem mais importante que esse filme aborda. "Acho que a mensagem principal é que você é o suficiente, você já está fazendo o seu melhor, fazendo o que você pode fazer. Eu acho que eu também precisava ouvir isso e é algo muito importante".
Quem é a senhora que aparece no filme da Barbie no final?
É aí que aparece Ruth (Rhea Perlman), idosa que já tinha sido introduzida anteriormente no filme, quando Barbie foge dos executivos da Mattel. O filme revela que ela é Ruth Handler, a inventora da Barbie.
Abordando temas como patriarcado, machismo, assédio e ainda fazendo um breve recorte de raça, o longa conseguiu entregar um bom resultado em cena e também se destacou por retratar diferentes tipos de Barbie, desde a Presidente negra até a Advogada plus size.
Ao mesmo tempo, não existe (pelo menos não foi mostrado) um Ken 100% Estereotipado, do mesmo jeito que não existe uma Barbie 100% Praia. Desse modo, Barbie e Ken de Robbie e Gosling são "forçados" a ficarem juntos. Talvez isso seja um dos motivos pelo qual Barbie passa a ter crises de identidade.
A Mojo Dojo Casa House é, nada mais, nada menos, que a própria Casa dos Sonhos da Barbie (a Barbie's DreamHouse), acredita? Cansado do rosa e de todas as referências deixadas pela Barbie, Ken transforma o espaço em uma verdadeira expressão da suposta masculinidade.
Sayagame? Então lá no final do filme, após o Ken ter manipulado a Barbie, o que ocasionou em ela perdendo tudo, sua casa, suas estátuas, principalmente a barbielândia, se tornando uma empregada só que uma empregada do Ken, mas com ela se recuperando logo depois, ela xinga o Ken, mas realmente nem eu esperava!
A ideia era que a cor contrastasse com os rosas bem marcantes das outras roupas que a Barbie usou ao longo do filme. "Queríamos um amarelo suave e que tivesse menos pop. Então, estampamos esse amarelo em seda branca e, por causa do corte, fica certinho no corpo", explicou.
Na parte final da produção, Barbie decide abandonar a Barbielândia e virar uma humana. A personagem entra numa sala e fala para a recepcionista: "Gostaria de ver seu ginecologista." Segundo a cineasta durante entrevista ao USA Today, essa fala vai muito além de uma simples piada - e é carregada de emoção.
Lino G. O filme não tem lacração como alguns dizem, eles utilizam pautas contra o patriarcado e não contra o homem em si, se você se ofendeu talvez o problema esteja em você. Atuações da Margot e Ryan estão ótimas, o cenário é muito bem feito, fizeram um grande trabalho.
A personalidade mencionada no filme é Ruth Handler, a criadora da boneca Barbie, que além do brinquedo, fundou foi uma das fundadoras da Mattel e atuou como presidente da empresa por quase 30 anos.
Os resultados indicaram que o filme aborda o brinquedo como algo que não pode ser manipulado pela criança, que os padrões de beleza que a boneca representa são incompatíveis com o corpo humano provocando problemas de saúde física e mental para aqueles que usam a boneca como modelo.
Porque a Barbie vai no ginecologista no final do filme?
Ter todo mundo vendo a Barbie ir ao ginecologista normaliza a experiência. Ela solidifica o entendimento de que a saúde reprodutiva é parte da saúde geral.
Após Barbie sentir que o Mundo Real não era como imaginava, ela volta para a Barbielândia com Gloria (America Ferrera) e Sasha (Ariana Greenblatt) e encontra exatamente o que estava no outro mundo: uma sociedade governada por homens.
É possível ver seu estilo nesse filme, pois ela fala sobre como é crescer sendo mulher. E é realmente uma história sobre crescer e aprender a lidar com essas coisas, porque a Barbie está realmente aprendendo que essas coisas existem no mundo real, assim como o Ken.
Ao contrário da visão superficial frequentemente associada à boneca, o filme lança um olhar crítico sobre os construtos de gênero, expondo as dicotomias de uma sociedade patriarcal representada pelo mundo real e uma sociedade matriarcal retratada pelo mundo da Barbie.
A descrição de Gerwig sobre Roth não é um exagero, afinal, a figurinista de 91 anos trabalhou em títulos conhecidos como "Dennis, o Pimentinha" (1993), "Sinais" (2002), "Closer: Perto Demais" (2004), "Mamma Mia!" (2008) e "The Post: A Guerra Secreta" (2017), assim como recebeu duas estatuetas do Oscar na categoria ...
Se permitir sentir, romper com a dependência emocional, desafiar os padrões de beleza irreais e evitar a armadilha da felicidade tóxica são aspectos cruciais que podemos aprender com essa produção.
Olhar para os próprios erros, mudar a rota, confiar nas parcerias… A marca que protagonizou a maior bilheteria do cinema de 2023 tem muito a ensinar. Barbie tem muito a ensinar a executivos de todas as áreas.
O filme faz parte de uma campanha de femvertising baseando-se numa retórica pós-feminista da “feminilidade poderosa” que na verdade reproduz clichés sexistas.