O que acontece quando um bebê nasce com cardiopatia?
Os bebês com cardiopatia podem apresentar pontas dos dedos e/ou língua roxa, cansaço excessivo durante as mamadas, dificuldade em ganhar peso, irritação frequente e choro sem consolo. “Às vezes, é aquele bebê que começa a recusar as mamadas, não consegue mamar ou está mamando muito pouquinho e fica muito irritado.
As cardiopatias congênitas são um conjunto de malformações que surgem durante o desenvolvimento fetal que impactam na anatomia e no funcionamento do coração. Pode ser um problema pequeno sem grandes repercussões ou até o estreitamento de uma artéria, que causa insuficiência de circulação sanguínea naquele local.
Como mencionamos, as causas incluem diversos fatores: herança genética, cardiopatias em gestações anteriores ou em parentesco de primeiro grau, uso de antidepressivos como o lítio, por exemplo, alguns tipos de anticonvulsivantes e uso de drogas ilícitas ou lícitas – como é o caso do tabagismo ou consumo de álcool ...
Herança Genética: Um dos fatores de risco para o desenvolvimento da cardiopatia congênita é a herança genética. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam uma chance duas vezes maior de gerar um bebê cardiopata.
“O esforço do bebê para mamar e o baixo ganho de peso podem ser um sinal de cardiopatia congênita. Os sinais em crianças mais velhas podem incluir falta de ar ao fazer esforço físico, como engatinhar, andar ou correr.
A cardiopatia congênita é diagnosticada precocemente por meio do ecocardiograma fetal, que consegue identificar alterações a partir de 18 semanas de gestação, com tempo ideal entre 24 e 30 semanas de gestação.
Como é feita a cirurgia de cardiopatia congênita em bebês?
O tratamento percutâneo de cardiopatias congênitas é realizado através da inserção de um catéter em uma veia ou artéria. Esse cateter chega até o coração, onde são realizadas as correções necessárias na sua estrutura, como o fechamento de CIV (Comunicação Interventricular) e CIA (Comunicação Interatrial), por exemplo.
Distúrbios que podem aumentar o risco de um bebê ter um defeito congênito do coração incluem diabetes, rubéola e lúpus eritematoso sistêmico. Certos medicamentos, incluindo lítio, isotretinoína e medicamentos anticonvulsivantes, também aumentam o risco.
Doenças do miocárdio — também considerada um tipo de cardiopatia grave, o principal diagnóstico é o comprometimento do bombeamento correto do sangue para todo o organismo; Doenças da aorta — trata-se de uma dilatação que aumenta o calibre do vaso.
Algumas cardiopatias congênitas têm, entre os sintomas, a respiração ofegante. De um modo geral, a frequência respiratória considerada normal para crianças varia conforme a idade e também ser alterada durante momentos de choro e agitação.
Como saber se o recém-nascido tem problema de coração?
O teste do Coraçãozinho
– O exame é simples, não invasivo, e não causa dor. É realizado pelo pediatra na maternidade para detectar doenças cardíacas graves, que podem provocar a morte do bebê ainda no primeiro mês de vida.
Em geral, a alimentação da criança cardiopata não tem nenhuma restrição, mas sempre recomendamos o cuidado, ou até mesmo a suspensão, dependendo do caso, do consumo de sal, alimentos gordurosos e ultraprocessados, excesso de líquidos e alimentos ricos em vitamina K – vale lembrar que algumas dessas orientações para ...
Cardiopatia isquêmica - causada pelo estreitamento das artérias do coração pela acumulação de gordura, o que leva à diminuição da oferta de sangue para o órgão. A doença pode gerar anginas (dor no peito) ou, nos casos agudos, infarto.
Cardiopatia congênita é frequente em bebês, mas não apresenta risco grave. A Comunicação Interventricular (CIV) é uma doença congênita, ou seja, uma patologia que já está presente no momento do nascimento. Essa cardiopatia se estabelece a partir de um buraco entre as cavidades do coração.
Quais as chances de sobreviver a uma cirurgia no coração?
Antigamente, as cirurgias cardíacas eram consideradas de alto risco. Hoje, não é mais assim. Os riscos da cirurgia cardíaca são baixos, apesar de variarem de acordo com a condição de saúde geral de cada paciente. A mortalidade da cirurgia de revascularização do miocárdio é de cerca de 1,4%.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo têm algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano – dessas, cerca de 23 mil precisarão de cirurgia para tratar o problema.
Com tratamentos especiais, que variam entre cirurgias e medicamentos, um cardiopata pode sim viver muitos anos, principalmente quando diagnosticado quando criança.
“Na maioria dos casos a criança chega à adolescência e vive uma vida praticamente normal”, tranquiliza Guilhen. Mas, para que isso aconteça, é preciso identificar e tratar logo o problema. E esse é o principal desafio no combate das cardiopatias no país e no mundo.
Existem várias causas para as principais cardiopatias congênitas. Entre elas, medicamentos, radiação, patologias como rubéola e vírus Cosakie B, e intenções de abortos. Fatores genéticos e fatores maternos, que incluem as doenças crônicas como a diabetes ou a fenilcetonúria mal controladas, também se destacam.
Cardiopatia congênita é o nome dado a todas as possíveis deformidades que possam ocorrer na estrutura do coração ainda nos períodos iniciais de formação do feto no útero.
Por meio do ecocardiograma fetal o médico pode avaliar a anatomia do coração do bebê. Além disso, é possível verificar o ritmo e frequência dos batimentos do coração. Desse modo, o exame pode detectar cardiopatias congênitas, anomalias e malformações no coração do bebê.
Os batimentos cardíacos do feto também podem indicar algum tipo de anomalia e, em casos mais graves, até parar. Isso pode acontecer devido a pequenos desvios ou estreitamentos nas válvulas de saída dos ventrículos cardíacos, chegando a evoluir para hidropsia, um tipo de insuficiência cardíaca com inchaço.