As principais doenças que levam a procura das benzedeiras são: quebrante, mal do sentimento, mal olhado e cobreiro (espécie de herpes). O tratamento para a cura desses males é particular de cada benzedeira, podendo envolver os rituais do benzimento, uso de chás ou banhos com ervas medicinais (CLARINDO, 2014).
O benzedor ou a benzedeira é portador(a) de um poder especial, que pode controlar as forças desencadeadoras de desequilíbrios. Por meio de benzimentos – atos mágico-religiosos -, garante o funcionamento da normalidade desejada, rompendo-se com o desequilíbrio ameaçador da existência.
A benzedura é um procedimento ritualístico para obtenção de cura de algum determinado mal. A prática é realizada por pessoas de diversas religiões e sofre influência de acordo com o meio que estão inseridas, alterando assim detalhes no ritual, como uso de objetos, plantas e jeitos de acenar no momento da benzeção.
e diga-lhes que o SENHOR Deus diz o seguinte: “Ai de vocês! Pois, a fim de terem poder sobre a vida dos outros, vocês fazem benzeduras em pulseiras para todos e preparam véus enfeitiçados para pessoas de todas as idades.
Benzer é abençoar, solidarizando-se, ao mesmo tempo, com os deuses e com os sujeitos socializados. É suplicar aos santos para que eles produzam benefícios concretos aos homens. Pode ser também um cumprimento; às vezes uma despedida; em outras, pode haver um desejo implicitamente contido neste ato.
Quem pode ser benzido e quem pode se tornar benzedor? Qualquer um pode se benzer. Já o principal pré-requisito para se tornar benzedor é ter fé. Não necessariamente religiosa, mas fé de que algo maior que você orienta sua ação no sentido do amor e do bem-querer.
As rezadeiras ou benzedeiras são mulheres que usando de uma sabedoria ancestral acionam conhecimentos do catolicismo popular, súplicas e rezas com o objetivo de restabelecer o equilíbrio material ou físico e espiritual das pessoas que buscam a sua ajuda.
Benzer é o ato de abençoar alguém ou algo, com o objetivo de afastar o mal de todas as origens. A palavra vem de "tornar bento", e isso vale para quem aplica a benzedura e para quem recebe. Afinal, quanto mais abençoamos, mais abençoados seremos.
Nessa relação, a benzedeira exerce um papel de intermediação entre o sagrado e o humano objetivando a cura, e essa terapêutica tem como processo principal o uso de algum tipo de prece (Quintana, 1999. A ciência de benzedura: mau-olhado, simpatias e uma pitada de psicanálise.
Ou, então, foi aconselhado a procurar uma benzedeira por estar passando por uma fase para lá de desafiadora? O mau-olhado é uma das principais suspeitas quando todos os objetos em casa começam a quebrar ou quando ficamos sem energia para nada e sem motivo aparente.
Livrai-o, Senhor, da doença que o atormenta. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém." Quem for benzer deve cruzar o ventre do doente com um galho verde enquanto reza: "Terra, mar e sol.
Procure o sacramento da confissão e confesse esse pecado e alerte mais pessoas sobre esse perigo. Benzedeiras não indicam confissão e Eucaristia e não seguem esse caminho de confissão frequente e missa toda semana, estão totalmente desalinhados com a Santa Igreja.
assim é afastado de seu poder religioso e político no intramuros dos terreiros, pois “uma mulher menstruada não pode entrar na casa de santo, não pode tocar em instrumentos ou objetos sagrados e nem em seus pais de santo”2.
“Ao benzer-se, [o sacerdote] volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito e do ombro esquerdo ao direito.
Essa benzedura, deve ser realizada com um copo com água, ir molhando o galho de arruda dentro do copo e ir fazendo em cruz da cabeça aos pés". No final, devemos jogar fora água e o galho de arruda, do portão para fora da casa. Repetir por três a sete dias seguidos.
O benzimento não pode ser cobrado. Para as rezadeiras, trata-se de uma missão a cumprir na terra. E para isso, não há preço que pague. "Benzimento se é pago não é válido, como dizia minha avó", afirma Helena Gasparani Vezzali, a dona Helena.
Todas as pessoas podem ser abençoadas, desde que queiram, pois, como ensina o Pe. Kentenich, “0 Pai não nos ama porque somos bons, mas nos ama porque Ele é Pai.”
O termo rezadeira vem descrito na literatura como mulher que realiza a cura através de benzimentos. Calheiros, (2017) apud Cascudo (2001, p. 587) fala que a benzedeira é uma “Mulher, geralmente idosa, quem tem 'poderes de cura' por meio de benzimento”.
São conhecidas pelas orações de cura até a habilidade de identificar as propriedades de folhas, cascas e cipós benéficos para o corpo e a alma. Na cultura popular brasileira, o dom do benzimento é visto como uma dádiva divina – que pode ser herdada intergeracionalmente ou recebida diretamente, como um dom.
Geralmente, a benzeção é feita mais de uma vez, dependendo do mal que se acomete. No caso de cobreiro, por exemplo, é preciso benzer até três vezes para que ele seque. A quase totalidade das rezas veio de Portugal e foi aqui adotada e recriada.
Portanto, onde houver falta de diáconos, sacerdotes ou bispos, os leigos e os irmãos leigos, desde que devidamente preparados, podem dar a bênção às pessoas ou coisas de devoção popular, porque estes sacramentais independem, em sua origem da ordem sagrada e de seus ministros ordenados.