Manter o pé na embreagem faz com que o motor fique em rotações mais altas do que o necessário, o que resulta em um aumento no consumo de combustível. Além disso, a pressão contínua no pedal da embreagem gera atrito, causando um desgaste adicional ao disco e aumentando ainda mais o consumo de combustível.
Manter o pedal da embreagem pressionado gera um desgaste prematuro no platô, disco e rolamento. Esse desgaste evolui até que o sistema de embreagem quebra. Hoje, uma embreagem dura de 70 a 80 mil quilômetros, mas esse prazo diminui muito quando comparamos com uma embreagem que é usada da maneira errada.
Para muitos motoristas, dirigir com o pé na embreagem é mais confortável e facilita na hora de reagir, mas os especialistas garantem que essa prática prejudica muito o carro. Pressionar o pedal por tanto tempo gera um desgaste prematuro no disco de embreagem, que superaquece todo o sistema e faz com que ele se quebre.
Quando você pressiona o pedal da embreagem, um disco de fricção é pressionado contra um disco de pressão no volante do motor. Isso faz com que a conexão entre o motor e a caixa de câmbio seja temporariamente desfeita, permitindo que o motor gire sem afetar a velocidade das rodas.
A embreagem pode ficar deslizando ou patinando devido ao desgaste ocasionado pelo uso ou pelo excesso de líquidos, como óleo e graxa. Esse problema interfere na segurança do carro, já que o componente não consegue ser freado pelo platô. Portanto, merece atenção imediata. A solução é simples: troca do kit completo.
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O que queima a embreagem?
Acelerar o carro além do normal é outro costume comum e extremamente prejudicial ao veículo. Essa prática é conhecida como “queima de embreagem” — superaquecendo e desgastando as peças do sistema de transmissão, além de consumir gasolina sem necessidade. O certo é dirigir de forma suave e sincronizada.
Pode ser ocasionada por uma tensão excessiva ou desregulada do cabo de embreagem. E esse, se romper, você vai ficar na rua – ou ter de passar a marcha do carro “no tempo”, o que nunca é bom. O pedal duro da embreagem pode indicar também uma folga exagerada dos cilindros de embreagem.
E a explicação é: sem pisar na embreagem o freio motor ajuda a reduzir a velocidade. Mas tem a situação oposta, no caso de uma freada de emergência. Pois tem quem reduz a marcha, pra usar ainda mais o freio-motor.
Sim, ele pode e até deve pisar no pedal da embreagem, pois vai aliviar tanto o motor de arranque como a bateria. E também por uma questão de segurança: para evitar que o carro dê um 'pulo' se ele estiver engrenado.
É importante acertar a sincronia entre soltar a embreagem e acelerar o carro para arrancar. Se você acelera demais e solta pouco a embreagem, acontece a chamada "queimada da embreagem", fazendo com que o carro não desenvolva, aumente o consumo de combustível e desgaste excessivamente os itens do sistema.
Outra dica essencial para quem deseja aprender como usar a embreagem de forma correta é jamais soltar o pedal de forma brusca. Caso contrário, o movimento abrupto vai gerar um “tranco”, que pode até mesmo danificar as peças do sistema.
Um dos principais fatores que causam o desgaste prematuro da embreagem é o uso inadequado, que inclui arrancadas bruscas, trocas de marcha abruptas, pressão constante no pedal da embreagem e o uso da embreagem como freio.
Uma embreagem pode quebrar devido a uma falha de fábrica, mas mais comumente é devido a uma série de maus hábitos, que com o tempo acabam danificando gradativamente o conjunto.
Conduzir com o pé na embreagem pode prejudicar a dirigibilidade do veículo. A pressão constante no pedal pode resultar em trocas de marcha imprecisas, trancos e dificuldade em controlar o automóvel. Esses fatores aumentam o risco de acidentes, colocando em perigo tanto o motorista quanto os outros usuários das vias.
O que acontece se cortar de giro segurando a embreagem?
Avarias na cabeça do pistão. Engripar o pistão no cilindro (Falta de lubrificação ou alta temperatura de trabalho) Empenamento das hastes das válvulas. Quebra da corrente ou correia de comando.
No Brasil, por exemplo, a Resolução nº 168 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe explicitamente a prática de deixar o carro em ponto morto em descidas. Segundo a resolução, essa prática pode danificar o sistema de freios e aumentar o risco de acidentes.
De acordo com o supervisor técnico de Automotiva do Senai do Rio de Janeiro, Edilson Caldas, conduzir o veículo com o pé na embreagem pode deixar o carro sem ela, de uma hora para a outra.
O que acontece se ligar o carro com a marcha na primeira?
Um hábito muito comum de alguns motoristas é deixar o carro engatado na primeira marcha ao estacionar. No entanto, essa pode não ser uma boa ideia. Afinal, é o freio de estacionamento o elemento responsável por manter o automóvel parado. Nessas situações, a transmissão deverá permanecer em ponto morto.
Para parar o veículo sem interromper o funcionamento do motor, o certo é pisar primeiro no freio e depois na embreagem. Quando você pisa no freio, o carro ainda anda alguns metros. O motor vai desacelerando e aí você pisa na embreagem para engatar a primeira marcha.
Ao pisar na embreagem, você desacopla o motor das rodas, evitando que o veículo dê um “pulo” ao ser ligado. Portanto, é altamente recomendado pisar na embreagem ao ligar o carro.
Ao pisar na embreagem, o motor funciona completamente desengrenado, mesmo se uma marcha estiver engatada, o que pode dificultar o controle do veículo e colocá-lo em uma situação de risco. O correto é primeiro pisar no freio e depois na embreagem, quando a velocidade já estiver menor.
É necessário pisar na embreagem para dar a partida?
“Ao pisar na embreagem para dar a partida, todos os movimentos do câmbio são aliviados e o motor de arranque também faz menos força para girar o motor.”, diz o engenheiro Rubens Venosa, da oficina Motor Max. A prática deixa a partida mais leve e com mais velocidade, fazendo o carro pegar mais fácil.
Sair em segunda marcha quando está parado em uma descida pode causar dano ao carro. Verdade – Mesmo em descidas deve-se engatar primeira marcha para sair. Quando se sai em segunda, danifica-se o câmbio e a embreagem.
Partir abruptamente de uma parada, mudar repentinamente de marcha ou parar repentinamente o veículo pode causar estresse excessivo nos componentes da caixa de câmbio, como sincronizadores, rolamentos e eixos, e causar desgaste prematuro ou danos a esses componentes.