Embora a aspiração seja defendida por alguns especialistas e, a maioria dos profissionais são ensinados a aspirar antes da injeção, não há evidências de que este procedimento seja necessário. A não aspiração tem sido indicada, pois ela diminui o tempo de aplicação e, consequentemente, a percepção da dor.
A aspiração é necessária quando o produto injetável é irritante ou muito espesso (o que não é o caso das vacinas) e pode causar prejuízos à saúde se chegar à circulação. Assim, é preciso certeza de que a ponta da agulha não se encontra dentro de um vaso sanguíneo.
Quando tapamos a saída da seringa limitamos uma quantidade de ar, ao deslocar o êmbulo a quantidade de ar dentro da seringa continua a mesma, o que muda é a pressão exercida sobre as moléculas. Essas moléculas ficarão mais próximas em razão da diminuição do volume no interior da seringa, e então passam a se colidir.
Logo, a prática de aspirar o “ar” anteriormente a injeção IM está errada e é desaconselhada há mais de uma década. Portanto, a Enfermagem brasileira necessita esquecer esse velho hábito inadequado e incluir à não aspiração em sua jornada diária nas aplicações injetáveis pela via IM.
Em injeções intramusculares ou subcutâneas, a aspiração (o ato de puxar o êmbolo para trás) é indicada para checar se o bisel (a ponta da agulha) não está dentro de um vaso. Então se estiver, há o risco do medicamento atingir a via endovenosa.
Com certeza você já ouviu falar que é possível matar uma pessoa injetando ar em sua corrente sanguínea. Diante dessa afirmação, é comum que as pessoas sintam-se amedrontadas todas as vezes que vão tomar uma injeção ou colocar soro na veia, entretanto, nesses procedimentos, os riscos são praticamente nulos.
Como saber se a intramuscular foi aplicada errada?
Se você sente dor intensa, com inchaço, endurecimento (formação de “caroço”) no local da aplicação da injeção e vê hematoma (mancha roxa) que pulsa (em alguns casos), pode ser um caso de pseudoaneurisma.
A região dorso glútea, apesar de sua extensão e capacidade de absorção de grande volume, a administração não deve exceder a 5ml. Devido a existência de estruturas nervosas e grandes vasos importantes esta via é contraindicada para aplicação de medicamentos irritantes e lesivos.
Passar uma gaze com álcool na pele no local da aplicação da injeção; Fazer uma prega na pele com o polegar e o indicador, no caso do braço ou da coxa. Não é necessário fazer a prega no caso do glúteo; Inserir a agulha num ângulo de 90º, mantendo a prega.
Quantos ml de ar é preciso para causar uma embolia gasosa?
A quantidade de ar estimada para produzir o quadro de embolia gasosa significativa entre 300 e 500 ml de ar, numa taxa de 100 ml/segundo. Porém, quantidades menores podem ser fatais em pacientes gravemente enfermos e com reserva cardiopulmonar limitada.
A embolia gasosa é um risco potencial de qualquer acesso venoso central, sendo uma rara, porém grave complicação, com uma taxa de mortalidade relatada de 30 a 50%.
O que acontece se o soro for injetado fora da veia?
Além desse critério de aplicação e de dosagem outro acidente a ser evitado é o extravasamento do medicamento para fora da veia. Normalmente isso causa muita dor no local e pode inclusive necrosar a pele dependendo da substancia que esta sendo aplicada (principalmente com a quimioterapia).
Caso apareça sangue na seringa, a mesma deve ser retirada e a agulha desprezada. Será necessário repetir o procedimento. Segundo o autor, após a aplicação da injeção por via subcutânea, a região deve ser massageada.
Escarro espumoso, sangue vermelho vivo e, se em grande quantidade, uma sensação de obstrução das vias aéreas, geralmente indicam que o sangue provém da traqueia ou dos pulmões (denominado hemoptise verdadeira).
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou, em sua 531ª Reunião Ordinária de Plenário, o Parecer nº 001/2021/CTAB/Cofen, que trata da ausência de aspiração na administração de vacina por via intramuscular.
É normal sair sangue após aplicar injeção intramuscular?
Deve-se sempre considerar que há sangramento ao terminar uma injeção na via intramuscular. Isso pode acontecer em maior ou menor quantidade, pois como você pode ver no carrossel, sempre acontece a ruptura de vasos sanguíneos. Mas fique atento: saiba lidar com essa situação e não se apavore!
A intramuscular, que como o próprio nome diz vai diretamente ao músculo, é a que mais incomoda por penetrar mais fundo em nossos braços ou glúteos. Já a intradérmica, aplicada na pele, é a menos dolorosa.
Quando surge um caroço (ou calombo) no local da injeção anticoncepcional, pode significar que a aplicação foi muito superficial e, por isso, é possível que o efeito do medicamento seja afetado.
O que acontece se a injeção intramuscular foi mal aplicada?
Considerando exames e relatos da paciente, Cabral pontua que a medicação mal aplicada pode ter feito uma irritação na pele na parte muscular, e essa irritação pode ter virado um abscesso. Outra possibilidade de reação a injeção aplicada erroneamente numa região é a criação de um hematoma.
Embora a aspiração seja defendida por alguns especialistas e, a maioria dos profissionais são ensinados a aspirar antes da injeção, não há evidências de que este procedimento seja necessário. A não aspiração tem sido indicada, pois ela diminui o tempo de aplicação e, consequentemente, a percepção da dor.
O que acontece se aplicar injeção intramuscular no vaso sanguíneo?
Quando a agulha é erroneamente posicionada em um vaso sanguíneo, o medicamento pode ser administrado de maneira equivocada pela via intravenosa podendo causar um êmbolo como resultado dos componentes químicos do fármaco injetado.
Quando tem bolhas na agulha na hora do preenchimento tem que tomar cuidado porque o ar dá um falso positivo ali na hora do preenchimento. Então sempre quando for fazer os preenchimentos retirar as “bolhinhas” de ar.