Algumas pessoas acreditam que o carro seria sim seguro porque os pneus de borracha atuariam como isolantes, mas isso é um mito. A energia elétrica de um raio é infinitas vezes maior do que a borracha de quatro pneus dá conta de aguentar.
Os raios e as variações de temperaturas (tanto positiva, como negativa) aceleram o envelhecimento e a decomposição da borracha. Dessa forma, ela fica mais ressecada e deteriorada.
No caso de um raio atingir um carro, é muito improvável que os passageiros se machuquem... mas o veículo costuma ter danos materiais: queimaduras, os pneus costumam estourar e, claro, os componentes elétricos do carro costumam ficar inutilizados. O carro ainda é um porto seguro para raios.
Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica.
Ou seja, se um raio cair na água, em qualquer ponto da piscina, a descarga elétrica pode atingir o nadador desavisado. Outro perigo, lembra o professor, é ficar com o parte do corpo para fora da água, o que pode atrair um raio. "Não é a água que atrai, mas nesse caso a pessoa age como um pára-raio", diz.
Se a distância for entre 50 e 85 metros, o indivíduo terá chances de sobreviver, mas sofrerá queimaduras, asfixia e, em alguns casos, parada cardíaca. Já a uma distância entre 85 e 125 metros do ponto de descarga, a pessoa sentirá um choque por tempo reduzido.
Apesar de muitas pessoas pensarem que o celular atrai raios, a resposta é não, smartphones não fazem com que você tenha mais chances de ser atingido por um raio. Esse mito já foi desmentido por vários especialistas, incluindo profissionais NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
2 - Um raio pode atingir diretamente uma pessoa? A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1 milhão. Contudo, se a pessoa estiver numa área descampada embaixo de uma tempestade forte, esta chance pode aumentar em até 1 para mil.
Outra opção é procurar abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis. Se não houver nenhum abrigo seguro por perto, a orientação é afastar-se de qualquer ponto mais alto e de objetos metálicos, manter os pés juntos, agachar-se até a tempestade passar, e não ficar deitado.
Hoje em dia, os aviões são concebidos de forma a que, em caso de queda de um raio, a eletricidade seja dirigida para o exterior sem causar danos aos ocupantes ou aos sensíveis componentes eletrônicos a bordo. O revestimento exterior metálico do avião funciona como uma gaiola de Faraday.
Mito ou verdade? Algumas pessoas acreditam que o carro seria sim seguro porque os pneus de borracha atuariam como isolantes, mas isso é um mito. A energia elétrica de um raio é infinitas vezes maior do que a borracha de quatro pneus dá conta de aguentar.
Em casa, permaneça longe de portas e janelas. Evite áreas altas, busque refúgio em lugares baixos. Durante uma tempestade, não utilize aparelhos eletrodomésticos, mantenha-os desligados das tomadas e, também, desconecte da antena externa o televisor, assim você estará reduzindo danos.
A crença surgiu na época em que os espelhos tinham grandes molduras metálicas – elas, sim, um grande atrativo para os raios. Não há necessidade de cobrir espelhos durante uma tempestade. Um raio não atinge duas vezes o mesmo local? Também é mentira.
É possível ser atingido por um raio dentro de casa?
“Apesar de não ser muito comum, é, sim, possível que uma pessoa seja atingida por um raio dentro de casa. Já os eletrodomésticos são protegidos pelo DPS, que é instalado no quadro de força e corta a energia em caso de sobrecarga, religando logo em seguida”, diz Martinho.
A pesquisa do Inpe mostra que o maior número de acidentes com raios acontece no campo. São as pessoas que trabalham em lugares abertos. Mas um dado surpreendeu os pesquisadores: a nossa própria casa pode ser uma armadilha. Quase 20% dos acidentes com raios acontecem dentro de casa.
Barracas, galpões, abrigos e abrigos para piquenique não estão a salvo de raios. Isso ocorre porque quando um raio atinge uma casa ou outro prédio, ele viaja através do encanamento e da fiação até as hastes aterradas que canalizam com segurança toda essa eletricidade para a terra.
Os raios caem nos pontos mais altos porque eles sempres procuram achar o menos caminho entre a nuvem e a terra. Árvores altas, torres, antenas de televisão, torres de igreja e edifícios são pontos preferidos pelas descargas atmosféricas.
Existem muitas lendas sobre objetos que atraem raios, tais como espelhos, tesouras, próteses humanas, aparelhos dentários, guarda chuvas, entre outros. Porém, raios quase sempre procuram objetos pontiagudos que estão a menor distância entre o céu e o solo.
Porque não pode mexer no celular quando está trovejando?
Em casos de tempestades, com muitos raios e ventos fortes, é recomendado que você evite deixar o aparelho conectado na tomada recarregando. Consequentemente, o celular pode sofrer danos irreparáveis, assim como qualquer outro aparelho que também esteja ligado na tomada.
Apesar de os mares cobrirem três quartos do planeta, a maior parte dos raios incidem em áreas terrestres. Assim, a probabilidade de um raio cair sobre si enquanto toma banho no mar é baixa. Contudo, o facto de a probabilidade ser baixa não significa que não possa acontecer. Por isso, é melhor evitar a situação.
A piscina pode até não atrair o raio, mas facilita muito a propagação dele por toda a água. Isso acontece porque a água é boa condutora de eletricidade, mas é o cloro o maior responsável por espalhar a corrente dentro da água por ser um excelente condutor elétrico.
O raio é tão quente, mas tão quente, que quando ele cai em uma praia ou deserto, ele derrete a areia na hora. Ela vira um tipo de rocha ou vidro. Ela vira um fulgurito.