Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.
Aristóteles definiu Deus como um pensamento activo, perfeito, imutável, imóvel, fonte do bem e causa indirecta, passiva, de todo o movimento no universo. E esse pensamento vivo é substância, isto é, a substância primeira imaterial, princípio da perfeição.
Também Aristóteles, como Platão, se exclui filosoficamente o antropomorfismo, não exclui uma espécie de politeísmo, e admite, ao lado do Ato Puro e a ele subordinado, os deuses astrais, isto é, admite que os corpos celestes são animados por espíritos racionais.
A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com Platão e Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos.
Quais foram as ideias de Aristóteles sobre a metafísica e a existência de Deus?
Assim, para Aristóteles a metafísica é a ciência mais elevada, suprema, pois ir às causas das causas terá que se chegar numa causa incausada necessariamente, que só pode ser admitida pela existência de um Deus supremo, que pensa e contempla a si mesmo. E a admiração, fonte do filosofar, é uma atitude metafísica.
A explicação de Deus vem de uma lógica por meio da natureza racional e da fé, e isto, que torna a razão dependente do conhecimento divino, ou seja, a fé impulsiona os atributos racionais e eleva o espirito para acontecer algo ou coisa real.
Por que Aristóteles afirma que quem vive isolado ou é uma besta ou é um Deus?
Aristóteles na antiguidade já afirmava que o homem que consegue viver isoladamente, ou seja, fora da polis (da sociedade) ou é uma besta ou um Deus, pois não precisa de ninguém, já que o homem não é nem um nem outro e sim um Zoon Politikon, ou seja, um "animal político", isso quer dizer que o homem não é enquanto ...
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e o produto da fraqueza humana", escreveu Albert Einstein em uma de suas cartas mais famosas, datada de janeiro de 1954, quando tinha 75 anos.
Conforme escreveu Einstein, "acredito no Deus de Spinoza, um Deus que se manifesta na harmonia de tudo o que existe, e não num Deus que se preocupa com o destino e as ações dos homens". Para Spinoza, as próprias leis da natureza podiam ser identificadas com a mente de Deus.
Portanto, nessa prova, Descartes faz uso do princípio de causalidade para fundamentar a investigação e demonstração da existência de Deus, ou seja, demonstra a existência de Deus pelos seus efeitos: a ideia que eu tenho Dele em mim.
No entanto, para Aristóteles, além de causa primeira, Deus é também a causa final que cria a ordem do universo. O filósofo compara o universo a um exército "que consiste de sua ordem e de seu comandante, mas especialmente deste último, pois ele não é o resultado da ordem, mas a ordem depende dele".
A preocupação de Platão com as crenças religiosas está associada à necessidade de manutenção da ordem moral e política. Para o filósofo, uma cidade em que seus habitantes duvidam da existência de seres superiores capazes de punir os ímpios será sempre vítima do caos moral.
Não podendo invocar a religião tradicional, Platão tenta dar uma demonstração da existência dos deuses, bem como de sua providência e incorruptibilidade, tomando por testemunho a regularidade e a permanência do movimento dos corpos celestes.
Os deuses são a expressão do princípio divino. Esse princípio divino pode trazer aos homens o supremo bem que é a virtude. A religião pra Sócrates é a sua filosofia. Seu Deus é a inteligência que pode conhecer todas as coisas e que pode também ordenar essas coisas.
Para isso, Kant postula a necessidade da existência moral de Deus, ou seja, ele afirma que essa necessidade moral “é subjetiva, isto é, uma carência, e não objetiva, ou seja, ela mesma um dever; pois não pode haver absolu- tamente um dever de admitir a existência de uma coisa (porque isto concerne meramente ao uso ...
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e resultado da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas veneráveis, mas primitivas", dizia Einstein no texto do documento posto hoje à venda, que foi enviado ao filósofo alemão Eric Gutkind.
Espinosa pensava Deus de outra maneira: se ele existe, então é porque tudo faz parte dele. Deus é a causa da sua existência e de tudo o que existe, ele é a absoluta potência produtiva, ele é a natureza. Ou seja, é por ter proposto um Deus tão, mas tão diferente, que Espinosa foi considerado Ateu.
Albert Einstein tinha uma ideia de Deus não vinculada a nenhuma igreja ou fé estabelecida. Não acreditava num Deus que premiasse os bons e castigasse os maus ou que prometesse a imortalidade. Mas ele acreditava num Deus que havia criado o universo.
A ampliação do conhecimento implica a diminuição do papel da religião. Perante a possibilidade de existência de Deus, Hawking é taxativo: “Somos todos livres de acreditar no que quisermos e é da minha opinião que a explicação mais simples é: Deus não existe.
Aristóteles sustenta que o que está além de nossa experiência não pode ser nada para nós. Nesse sentido, ele não acreditava e não via razões para acreditar no mundo das ideias ou das formas ideais platônicas.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.