Resposta: Quando o solo está encharcado demais por causa de chuvas, elas acabam abandonando suas galerias em busca de oxigênio. O excesso de água no solo diminui o oxigênio presente no mesmo dificultando a respiração das minhocas.
Por não terem pulmões nem guelras, as minhocas respiram por meio de suas peles. Nossos pulmões difundem o oxigênio do ar que respiramos, mas o oxigênio pode se difundir com a mesma facilidade pela pele das minhocas a partir da água.
Logo depois de uma chuva torrencial, por exemplo, a água pluvial ocupa imediatamente as porosidades ocupadas pelas minhocas, onde perde o oxigênio dissolvido em poucas horas: o ar é substituído por água desoxigenada, lhes provocando asfixia.
À noite, as minhocas saem da galeria para se alimentar e reproduzir; por isso, diz-se que têm hábito noturno. O hábito noturno, bem como a presença de uma camada de muco na pele, são adaptações que evitam o ressecamento visto que seu tegumento precisa estar úmido para que se processe a respiração.
A minhoca tem horror ao sol, à luz natural ou artificial. Expostas ao sol por muito tempo, ela morrerá. A umidade é indispensável às minhocas, necessitam de oxigênio em resumo o local deve ser escuro ao abrigo do frio e calor, seco e ventilado.
O tempo de vida de uma minhoca varia entre dez e 12 anos. Entretanto, no ambiente selvagem, as minhocas costumam viver no máximo até uma ou duas estações do ano devido à sua suscetibilidade a uma ampla gama de predadores.
Porque as minhocas sobem a superfície quando chove?
O excesso de umidade no solo enche as galerias de água e como as minhocas não conseguem retirar oxigênio da água a situação fica perigosa para elas e por isso, apesar de ser inseguro, elas migram para a superfície em busca de oxigenação.
Dependendo do seu comprimento, as minhocas podem ter até 5 corações para bombear o sangue por todo o corpo. As minhocas não possuem olhos, mas apresentam fotorreceptores ao longo do corpo que permitem a detecção de luz.
Aí vem a pergunta: por que isto acontece? A resposta é simples! Porque as condições de criação não estão satisfatórias às minhocas, conforme deveriam. O substrato para alimentação das minhocas deve passar pelo processo de compostagem.
Os principais predadores de minhocas em minhocários são formigas, aves, centopéias, ratos, sapos, ácaros e sanguessugas. As sanguessugas, por serem muito semelhantes às minhocas, muitas vezes não são percebidas e em pouco tempo podem dizimar o minhocário.
Durante condições adversas do solo, como a seca, certas espécies (existem 28 tipos diferentes de minhocas no Reino Unido) entram em um estado dormente conhecido como diapausa. Dentro do solo, as minhocas formam uma câmara revestida de muco, na qual se enroscam em uma bola apertada para evitar a perda de umidade.
As minhocas, que vivem debaixo de terra, tem um fino e longo corpo formado por anéis, podendo o seu tamanho variar entre os poucos centímetros e os dois metros de comprimento. Da mesma forma, há algumas que têm quatro corações e outras podem chegar aos trinta.
As minhocas consomem os resíduos orgânicos, que passam no seu trato digestivo e então se transformam em húmus. O húmus é muito rico em nutrientes para as plantas, e também em bactérias e microrganismos.
Elas vivem enterradas (são animais subterrâneos), escavam galerias e canais no solo, buscando abrigo e restos orgânicos, os quais são seu principal alimento, ingerido com grandes quantidades de terra. Elas são, portanto, animais detritívoros, pois se alimentam de detritos de várias origens.
As minhocas utilizadas na minhocultura e na compostagem são animais do filo Annelida (anelídeos), da subclasse Oligochaeta e da ordem Haplotaxida. São animais com o corpo segmentado interna e externamente em diversos anéis (origem do nome Annelida).
A minhoca secreta permanentemente um líquido através de poros espalhados pelo dorso de seu corpo que tem o papel importante na locomoção, na respiração, no acasalamento, na postura, na proteção contra enfermidades e na construção de galerias.
Sem o trabalho de decomposição das minhocas, alguns nutrientes demorariam muito mais tempo para serem mineralizados e não retornariam facilmente ao ciclo da vida, se tornando escassos e inviabilizando a vida na Terra como a conhecemos.
O esterco bovino é o alimento preferido pelas minhocas, mas já existem muitas pesquisas onde foi estudada a estabilização de diferentes materiais orgânicos, como aparas de jardim, restos industriais o ROD e até mesmo o lodo de esgoto.
Essa espécie produz muitos casulos, em média de 1,2 a 2,7 por dia, porém de cada casulo nasce apenas 1 e 1,1 minhoca. A incubação do casulo é em torno de 18 dias e após 28 a 42 dias as minhocas atingem a maturidade sexual, estando prontas para reproduzir e iniciar um novo ciclo.