Antes de sua invenção, que data do século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de hortelã, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiênico foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857.
Antes, mas muito antes de surgir o papel higiênico, as pessoas usaram uma grande variedade de materiais naturais para a higiene anal: lascas de madeira, conchas, peles de animais, feno, folhas, areia e, óbvio, a água de rios e lagos. Em terras mais frias, a neve era usada.
Antigamente, não havia privadas e nem sistema de esgoto — a maioria das pessoas fazia suas necessidades ao ar livre, entre árvores e arbustos, ou usava penicos.
Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados. Mediante tantas dificuldades e a limitação de recursos, você já deve estar aliviado por ter o inestimável privilégio de fazer uso de uma cheirosa e suave barra de sabão.
Antes de sua invenção, que data do século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de hortelã, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiênico foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857.
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
Em Roma, no mesmo período, era comum usar um pó obtido das cinzas dos ossos de animais (e misturado com ervas e areia). Na Idade Média, o hábito era fazer um bochecho com urina.
O banheiro era comunitário e não necessariamente havia diferenciação de gênero. Todos se sentavam lado a lado em uma latrina coletiva. Ali as pessoas faziam suas necessidades enquanto interagiam, debatiam assuntos diversos e, até mesmo, realizavam banquetes.
A coloproctologista Lêda Telesi explica que se alguém estiver acampando e não houver papel higiênico disponível, existem algumas opções de folhas que podem ser usadas. "Além do boldo, musgo e azedinha. Devemos considerar plantas com baixas toxicidade e alergenicidade e suavidade no contato direto com a pele.
Para quem evacua muito fora de casa e não consegue lavar com água e sabão, o uso do lenço umedecido se torna uma opção melhor do que o papel higiênico seco, mas não deve ser usado sempre, segundo Vinícius Lacerda, cirurgião do aparelho digestivo e médico assistente voluntário do ambulatório de doenças infecciosas do ...
De forma resumida, o processo de produção de papel consiste na picotagem da madeira de eucalipto, que é processada para obtenção de uma pasta de celulose, também chamada de polpa. A polpa também tem em sua constituição um composto chamado lignina.
Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
Supõe-se comumente que as pessoas que viviam na Idade Média possuíam higiene pessoal precária, mas, na verdade, muitas delas tinham boas práticas de limpeza. Originada pela necessidade, a lavagem das mãos evoluiu para uma demonstração altamente coreografada de poder e riqueza.
Os banhos dele limitavam-se aos recomendados pelo médico; em geral, a limpeza do rei era feita com pano com água, álcool ou saliva. Para amenizar o mau hálito, a população precisava esfregar os dentes e gengivas com panos e uma mistura de ervas, já que escovas e pastas de dente ainda não existiam.
De acordo com Horácio de Almeida (1978) a higiene dos dentes era feita através da esfregação com o dedo, ao qual se juntava uma pele de fumo ou raspa de juá para fazer espuma.
Hortelã pulverizada, pó de ossos e areia já foram usados para limpar os dentes. Dependendo da época, o bafo era disfarçado com flores, pós bizarros e até xixi.
O homem já usou galhos, folha e até palitos de ouro para limpar os dentes. Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas. Uma escova mais parecida com a que usamos hoje, achada por paleontólogos na Europa, tem cerca de 300 anos.
No costume judaico, lavar as mãos é mais do que uma boa prática de higiene. Tradicionalmente, os judeus são obrigados a lavar as mãos e dizer uma bênção antes de comer qualquer refeição que inclua pão ou matzá. Parte do ritual de limpeza ao oferecer sacrifícios no antigo Templo em Jerusalém consistia em lavar as mãos.
Normalmente, mantos de apenas um pedaço, no primeiro século na Judeia, eram roupas de baixo finas ou roupa infantil. Não devemos pensar nas roupas íntimas contemporâneas, mas usar um artigo de peça única, e só ele, provavelmente não era bem-visto. Era extremamente básico.
A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.
Em Roma, há relatos de mulheres que usavam chumaços de lã como uma espécie de absorvente interno. Enquanto as gregas revestiam pedaços finíssimos de madeira com tecido e utilizavam esse recurso também internamente. Já as japonesas confeccionavam canudinhos de papel.
A forma mais antiga de roupa íntima era a tanga. Na pré-história, as tangas eram usadas por homens e mulheres, feitas com tiras de tecido que passavam entre as pernas e eram presas na cintura. Os antigos egípcios criavam faixas triangulares de linho com cordões nas pontas.
Embora seja difícil comparar pesquisas, segundo o Kantar World Panel de 2018, em países como Alemanha, China e Estados Unidos se toma banho de cinco a seis vezes por semana e a frequência pode diminuir durante o inverno.